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Camões, Luís Vaz

por neves, aj, em 24.07.04

border=5 bordercolor="#C0C0C0" style="border-collapse: collapse" cellpadding="2">src=http://img44.photobucket.com/albums/v136/seven2004/Portugal/Cultura/Literatura/luis_camoes_datas.jpg width="255" height="379">
... a vida, a obra, o dia... .

As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;


Neste breve texto (quepecou pela tardia publicação devido a "problemas técnicos")não é minha pretensão, por manifesta mas compreensível falta depreparação,  dissertar sobre Luís Vaz de Camões que será sem sombra dedúvidas a maior das figuras da Literatura Portuguesa ou pelo menos a quelevará mais longe o nome de Portugal. Sendo assim remeto-vos para as páginasdo Instituto que tem o nome do poeta onde podereis conhecer melhor as venturas edesventuras da sua vida aventureira ou a sua vastíssima obra que vai bem alémd' Os Lusíadas onde Canta o peito ilustre Lusitano. Eporque por estas bandas se comemora o Dia dos Namorados (12 de Junho), não meescuso a transcrever-vos, dosseus Sonetos, a forma bela e contraditória de Camões cantar o Amor.

Amor é fogo que arde sem sever;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Pela grandeza da sua obrae pela projecção dada à Língua Portuguesa, o Poeta é considerado como umdos símbolos da Nação. Já nos tempos da monarquia, por enaltecer o Portugal grandioso econquistador, foi elevado a essa condição, mas foi durantea vigência do Estado Novo que o 10 de Junho, dia da sua morte, foiinstitucionalizado como o Dia de Portugal.
Oliveira Salazar, na inauguração do EstádioNacional em 1944, denomina então aquela data como o Dia da Raça que em plena guerracolonial é aproveitada para condecorar em cerimónias tristes esombrias, os mortos (na pessoa de pais, esposas e filhos) ou os feridos por actos de bravura em combate. Hoje o 10 de Junhoé denominado de
Dia de Camões, de Portugale das Comunidades Portuguesas... feliz designação, diga-se depassagem.
Em nota de rodapé registe-se que no Brasil, em 10 de Junho écomemorado o Dia da Artilharia, o Dia da Língua Portuguesa e... o Dia da Raça,que por mais pesquisa que tenha feito não consegui (por enquanto) explicaçãoplausível para a coincidência desta última denominação em tal data, mas uma coisaserá certa: nada terá aver com a infeliz e já citada alocução do meu conterrâneo e Presidentedo Conselho de então, em que a ideia defendida(à boa maneira hitleriana) era o orgulho de uma raça que se cria deascendência comum
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publicado às 09:20




  
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Comentários recentes

  • neves, aj

    Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".

  • neves, aj

    O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...

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