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Piadas há muitas. Há de louras, de padres, do Samora, de padres e freiras ou de putos traquinas. Há igualmente as de alentejanos e apesar de pouco conhecidas em Portugal também há as de português (aqui no singular).
E é por aqui por estas terras tropicais que a piada de português é célebre. O Manuel e o Joaquim, cada qual com o seu bigode e cada qual com a sua Maria, são as estrelas da companhia e a burrice do português é a principal qualidade a explorar. Outras qualidades evidentemente o são, mas não as revelamos. A vossa imaginação que o faça. Diz quem conta que não é por mal, que até gosta dos lusitanos e de Portugal e que afinal tudo não passa de uma brincadeirinha. Entende-se que assim se expliquem e por nossa parte até acreditamos que não existe intenção de enxovalhar (salvo excepções) e estamos bem certos que igualmente existe carinho (salvo as tais excepções) para com o avozinho que vive lá longe na terrinha, ademais o ADN que um dia atravessou em larga escala o Atlântico e se espalhou por toda a parte cruzando-se ininterruptamente ainda não se evaporou dos corpos. (crónica escrita com bastante carinho e respeito pelas gentes trabalhadoras e hospitaleiras da terra imensamente plana e quente que eu considero com odores diferentes e que tão simpática foi para com a minha filhex, o Alentejo... a foto foi retirada do portal TUDOBEN.com)
Só que quem conta a piada devia perguntar-se se realmente quem a ouve acha que é brincadeirinha. Faz-me lembrar a Pesca Desportiva ou Esportiva: ela será realmente um desporto para todos menos para barbos, bogas e demais companheiros que vivem dentro de água, afinal as vítimas, os que são fisgados.
Com este intróito até posso estar a dar a impressão que me sinto ofendido e que esta entrada está a ser construída com intenção de reclamar ou mesmo de revidar. Nada disso caros amigos. E acreditai que até me está a dar gozo em escrevê-la e a espaços, quando releio, até é motivo de riso entre mim e a minha Maria brasileira. Já o disse, e mais do que uma vez, que a piada de português a mim não me incomoda desde que dentro de um contexto de convívio, claro. Ora se eventualmente a minha intimidade com o gajo contador for nenhuma, eu não terei problema algum em o deixar a falar sozinho, mesmo que depois me rotulem de grosso, mal educado. Qual o prejuízo?
Bom, mas como disse eu não venho reclamar. Venho sim enviar recado ou aviso e nem sequer é dirigido aos brasileiros contadores de piada de português. Na verdade esta entrada é dirigida aos meus patrícios contadores de piadas de alentejanos, estes tratados de modo similar aos lusos das piadas daqui, e note-se bem que o aviso não se refere, de maneira alguma, a um pedido de mudança de atitude antes sim uma chamada de atenção, para seu próprio bem, para que quando em sarau de piadas de alentejanos mirem bem em seu redor e interroguem-se de quem por lá possa estar.
É que se por lá pelas redondezas estiver uma, uma só que seja, das guerreiras VELHAS DO ALENTEJO, vão levar troco... ai vão vão.
Troco bem pesado e grosso, vos garanto.
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
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