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... santacombadense nascido na freguesia de Treixedo, Joaquim Andrade [Jaquim Matoco na voz popular] deve ser considerado como [mais] uma das figuras típicas da ditosa Mãe-terra de Santa Comba Dão. Pouco sei da sua vida quando novo. Possivelmente teria tido vários empregos [a ausência de alguns dedos numa das mãos teria sido provocada, creio, por rebentamento de vela de dinamite aquando trabalhava numa pedreira], não sei quantos, mas lembro-me bem de ele trabalhar na extracção de areia no Vau: amiúde o via a atravessar a então Vila ao volante de umDumper carregado de areia. Já mais velho fazia uns biscates/bicos e era vê-lo no apoio à banca de frutas e legumes da estimada D. Elsa no Mercado Municipal. Não me lembro de alguma vez ter visto o Joaquim de cabeça nua: apenas eram perceptíveis os tufos de cabelo que a inseparável boina não cobria. Verdade seja dita que também não me recordo de uma vez sequer o ter visto de camisa ou camiseta de meia manga. Mesmo no Verão. Sempre, sempre de casaco. Blusão ou outra roupa com mangas. No Inverno chegava a vestir casaco sobre casaco, samarra como na foto publicada, também sobretudo ou gabardina. Aliás, o estilo era-lhe conferido precisamente pela boina de pala para o lado e pelos casacos e sobretudos que vestia, contudo, também pela marcha balanceante, extremamente difícil de descrever por palavras, mas bem peculiar do Jaquim Matoco.
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Curiosamente não é a primeira vez que trago o Joaquim aqui ao Voz. Por várias ocasiões já o foquei quando quero abster-me de opinião: bom, como diria o Jaquim Matoco, costumo eu escrever. Na verdade, se assistente de troca de opiniões entre presentes e lhe era perguntada a dele, ele rematava com o célebre bom, dito em tom como quem reflectia, mas não saía dali. Espertalhaço o amigo Jaquim: não tomava partido, não caía para um lado nem para o outro [não saía de cima do muro como por aqui se diz] e, tomasse a discussão o rumo que tomasse, não comprometia a tacita de tinto que a sabedoria dele lhe dizia que viria no final.
A foto [um clique sobre ela para ver de forma ampliada] é recorte de uma outra datada de 1993 e captada no Parlamento, espaço único na cidade e que já foi aqui merecedor de homenagem.
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
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