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Desarmamento

por neves, aj, em 07.09.05
com (inesperada) viagem a uma guerraque não senti, mas que vivi

Não se julgue que esta posiçãoperante o desarmamento vem de agora, por influênciadirecta do debate e campanha (que parece que está a dar osprimeiros frutos) aqui no Brasil. Não, de maneira alguma. Voz doSeven não gosta de armas, tem horror a armas e é contra oarmamento civil, por perigoso e completamente desnecessário emtodo e qualquer Estado/Nação de direito. Em livre pensamentoafirma-o bem alto e nem coloca seshipotéticos, pois é assim que pensa o seu autor que neste textoveste a pele do Neves, AJ por ser ele que tem pânicoàs armas, muito em parte devido a que jamais pegou numa que sepreze... e tem idade para isso, digo-vos. Só não peguei porqueo feliz dos acasos aconteceu e nem que fosse só por issodigo-vos que valeu a pena a <ahref="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/100067.html"target="_blank">Revoluçãodos Cravos</a> emPortugal.

Continue a ler... entre e leia"coisas da guerra que não vivi, mas que senti"...</a>

Como podem constatar, a crónica, o texto, passou a ser redigidona primeira pessoa, porque tornou-se necessário, porque asmemórias de juventude afloram em catapulta e relembro aquelaguerra, para mim a mais estúpida das guerras que estropiou ematou milhares de jovens, portugueses e seus irmãos africanosdas antigas colónias. O meu ser estremece ao falarnisto, recorda a Escola Primária e os cânticos guerreiros d'Angola é nossa, gritarei... não me pergunteis arazão, mas as minhas entranhas parece que sentem uma necessidadeenorme de serem exorcizadas de um fantasma que não tem razão deexistir, porque nem fui à guerra, a essa guerra chamada decolonial. Bom, o meu corpo não esteve lá, mas digo-vos comsinceridade que também eu vivi muito intensamente essa épocaporque lidei diariamente com o sofrimento de uma mãe, emangústia permanente pela ausência de seu filho lá por terrasdo Cu de Judas, não entendendo sequer (querendo lá saber...)que interesses ele ia defender. E essa mãe em sofrimento, nãose poderia alegrar mesmo que as novas vindas de África fossemboas (ou pelo menos não fossem más) porque outro filho seseguiria na linha de produção de mais homens p'ra

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<center><font face="Times New Roman" size="4"><strong>com (inesperada) viagem a uma guerraque não senti, mas que vivi</strong></font></center><div align="center"><center><table border="3" cellpadding="5" cellspacing="5" bordercolor="#FFFFFF"> <tr> <td bordercolor="#FF0000"><img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/desarmamentogrande75.jpg" alt="Image hosted by Photobucket.com" width="225" height="266"></td> <td bordercolor="#000000"><p align="justify"><font size="2" face="Tahoma">Em </font><font color="#FF0000" size="2" face="Tahoma"><strong>23 de Outubro</strong></font><font size="2" face="Tahoma"> o Povo Brasileiro vai a votos. Não para eleger quem quer que seja, antes sim para opinar e decidir sobre a questão da compra e venda de armas no Brasil.<br> Em Referendo (o primeiro no país) será perguntado<br> </font><font color="#FF0000" size="2" face="Tahoma"><strong>O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?</strong></font></p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" bordercolor="#000000"><font size="2" face="Tahoma"><p align="justify">O eleitor terá na urna electónica duas teclas à sua disposição, correspondendo a<strong> tecla 1</strong> ao <strong>não à proibição</strong> e a </font><font color="#00D500" size="2" face="Tahoma"><strong>tecla 2</strong></font><font size="2" face="Tahoma"> ao </font><font color="#00D500" size="2" face="Tahoma"><strong>sim à proibição</strong></font><font size="2" face="Tahoma"> do comércio de armas.</font></p><div align="center"><center><table border="1" cellpadding="2" cellspacing="3" bordercolor="#FFFFFF"> <tr> <td align="center" width="40" bgcolor="#000000" bordercolor="#FFFFFF" height="40"><font color="#FFFFFF" size="5" face="Arial Black">1</font></td> <td align="left" width="80" bordercolor="#FFFFFF"><font size="5" face="Tahoma">Não</font></td> <td bordercolor="#FFFFFF"> </td><td bordercolor="#FFFFFF"> </td> <td align="center" width="40" bgcolor="#000000" bordercolor="#FFFFFF" height="40"><font color="#FFFFFF" size="5" face="Arial Black">2</font></td> <td align="left" width="80" bordercolor="#FFFFFF"><font size="5" face="Tahoma" color="#00D500">Sim</font></td> </tr> </table> </center></div> <p align="justify"><font size="2" face="Tahoma"><strong>Apesar de (ainda) não ter direito a voto, Voz do Seven diz </strong></font><font color="#00D500" size="2" face="Tahoma"><strong>SIM </strong></font><font size="2" face="Tahoma"><strong>à proibição... no dia 23 de Outubro Voz do Seven apertaria a </strong></font><font color="#00D500" size="2" face="Tahoma"><strong>tecla 2</strong></font><br><font size="2" face="Tahoma">Voz do Seven faz o apelo para ser compreendido pela sua tomada de posição e não ser acusado de ingerência em assuntos nacionais brasileiros, porque apesar de ser estrangeiro, o simples facto de residir no território faz com que o assunto não lhe passe ao lado. Por outro lado, não se pense que Voz do Seven pretende entrar em campanha eleitoral, longe disso... apesar de que não se vai privar de redigir quando o achar necessário (tal como já o fez por duas vezes em </font><a href="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/170165.html" target="_blank"><font color="#FF0000" size="2" face="Tahoma"><strong>Armas? Não, obrigado</strong></font></a><font size="2" face="Tahoma"> e em </font><a href="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/200664.html" target="_blank"><font color="#FF0000" size="2" face="Tahoma"><strong>Mortes Matadas</strong></font></a><font size="2" face="Tahoma">) sabendo, contudo, que vai ser rebatido o que é deveras salutar em democracia. Voz do Seven pretende ainda continuar a acompanhar o tema e apresentar transcrições de notícias que forem publicadas em portais ou jornais </font><a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u112645.shtml" target="_blank"><font color="#FF0000" size="2" face="Tahoma"><strong>como esta</strong></font></a><font size="2" face="Tahoma"> que foi recentemente veiculada p'la <strong>FOLHA</strong></font><font color="#5959FF" size="2" face="Tahoma"><strong>ONLINE</strong></font><font size="2" face="Tahoma"> e que muito nos alegra.</font></p> </tr></table></center></div><p align="justify"><font size="2" face="Tahoma">Não se julgue que esta posiçãoperante o <em>desarmamento</em> vem de agora, por influênciadirecta do debate e campanha (que parece que está a dar osprimeiros frutos) aqui no Brasil. Não, de maneira alguma. Voz doSeven não gosta de armas, tem horror a armas e é contra oarmamento civil, por perigoso e completamente desnecessário emtodo e qualquer Estado/Nação de direito. Em livre pensamentoafirma-o bem alto e nem coloca <em><strong>ses</strong></em>hipotéticos, pois é assim que pensa o seu autor que neste textoveste a pele do <em>Neves, AJ</em> por ser ele que tem pânicoàs armas, muito em parte devido a que jamais pegou numa que sepreze... e tem idade para isso, digo-vos. Só não peguei porqueo feliz dos acasos aconteceu e nem que fosse só por issodigo-vos que valeu a pena a<strong> </strong></font><ahref="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/100067.html"target="_BLANK"><font color="#FF0000" size="2" face="Tahoma"><strong>Revoluçãodos Cravos</strong></font></a><font size="2" face="Tahoma"> emPortugal.</font></p><p><font size="2" face="Tahoma"><b>Continue a ler... entre e leia&quot;coisas da guerra que não vivi, mas que senti&quot;...</a></font></p><p align="justify"><font size="2" face="Tahoma">Como podem constatar, a crónica, o texto, passou a ser redigidona primeira pessoa, porque tornou-se necessário, porque asmemórias de juventude afloram em catapulta e relembro aquelaguerra, para mim a mais estúpida das guerras que estropiou ematou milhares de jovens, portugueses e seus irmãos africanosdas antigas colónias. O <em>meu ser</em> estremece ao falarnisto, recorda a Escola Primária e os cânticos guerreiros <strong>d'Angola é nossa, gritarei</strong>... não me pergunteis arazão, mas as minhas entranhas parece que sentem uma necessidadeenorme de serem exorcizadas de um fantasma que não tem razão deexistir, porque nem fui à guerra, a essa guerra chamada decolonial. Bom, o meu corpo não esteve lá, mas digo-vos comsinceridade que também eu vivi muito intensamente essa épocaporque lidei diariamente com o sofrimento de uma mãe, emangústia permanente pela ausência de seu filho lá por terrasdo Cu de Judas, não entendendo sequer (querendo lá saber...)que interesses ele ia defender. E essa mãe em sofrimento, nãose poderia alegrar mesmo que as novas vindas de África fossemboas (ou pelo menos não fossem más) porque outro filho seseguiria na linha de produção de mais homens p'ra</font><fontsize="3" face="Tahoma"> </font><font size="2" face="Tahoma"><strong>Angolaem força, já</strong></font><font size="3" face="Tahoma">... </font><fontsize="2" face="Tahoma">esse &quot;outro filho&quot; sou eu, esteque vos fala e que pela primeira vez escreve sobre o assunto. Semmedos e talvez por necessidade e também para que os mais novosmeditem. Teria eu os meus 12 anos quando tomei contacto com adura realidade de que meu irmão, mais velho que eu 9 anos, iria&quot;lá para fora&quot; combater na guerra colonial. Atérecordo o exacto momento... estávamos, eu e meu irmão, sob aparreira de videiras no quintal de casa em concurso de&quot;setas ao alvo&quot; disparadas por, nem de propósito,pressão de ar (espingarda de chumbinho) e um vizinho, passando,questiona-o sobre a vida... a vida militar certamente... meuirmão não falou, bateu com a palma da mão direita sobre odorso da mão esquerda, uma duas vezes, em sinal inequívoco deque ia... ia embora... estava mobilizado para o Ultramar, iazarpar para longe. Nada perguntei, mas entendi... depois haviaaquele saco, verde escuro, aquela mochila onde ele apenas podiatransportar o essencial cada vez que vinha a casa gozar os diasde licença antes do embarque... e tantos que foram osadiamentos, parece que a táctica dos adiamentos era paradespistar as &quot;secretas&quot; que pudessem informar oinimigo... eu hoje mandava-os (a eles aos coronéis ao sistema) <i>àoutra banda</i> exigindo-lhes justificação por gozarem com ossentimentos de um mãe, de uma família... de um Povo.</font></p><p align="justify"><font size="2" face="Tahoma">Meu irmão nunca soube daslágrimas que minha mãe derramava quando ditava os </font><ahref="http://www.inteirospostais.com/aerogramasmilitaresisentosdefranquia02.htm"target="_blank"><font size="2" face="Tahoma">aerogramas</font></a><fontsize="2" face="Tahoma"> (que tinham de ser comprados... 20centavos) que eu escrevia e que direccionava para o soldadocondutor número não sei quantos barra 67 p'ro SPM 5826 ou 5126não interessa. Nessas cartas falava-se de tudo um pouco, desde oSporting dele ao meu Benfica que lhe ganhava, passando até pelagata que tinha ido parir aos sacos dos farrapos que o meu paitrazia da Alfaiataria e depositava na loja de arrecadações... oque interessava era levar até ao Cuango, Norte de Angola,notícias d'Aquém-Mar que o entretivessem e jamais que lhepudessem aumentar os problemas que já tinha. </font></p><div align="center"><center><table border="3" cellpadding="3" cellspacing="3" bordercolor="#FFFFFF"> <tr> <td bordercolor="#000000"><font size="1" face="Tahoma"><img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/bbb.jpg" alt="Image hosted by Photobucket.com"><br> a partida</font></td> <td bordercolor="#000000"><font size="1" face="Tahoma"><img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/aaaaa.jpg" alt="Image hosted by Photobucket.com"><br> a chegada</font></td> <td bordercolor="#000000"><font size="1" face="Tahoma"><img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/ccc.jpg" alt="Image hosted by Photobucket.com"><br> os abraços</font></td> </tr></table></center></div><p align="justify"><font size="2" face="Tahoma">A chegada de meu irmão a Lisboa,ao cais de Alcântara foi triunfal... não para ele que não tevedireito a medalha de mérito, pois estas estavam guardadas paraaqueles que tinham perdido um braço ou uma perna ou para o peitodos seus familiares mais próximos que recebiam a condecoraçãode semblante mais carregado que o luto que vestiam.<br>O triunfo foi meu<br>porque pela primeira vez fui a Lisboa, à capital do país... <br>porque vi nascer o dia ao lado da majestosa Ponte sobre o Tejo(hoje 25 de Abril na altura chamada de Salazar) tendo ao largo,naquele imenso Tejo de luzes reflectidas, o iluminado navio quetrazia as tropas... <br>porque delirei com as manobras do atracar do navio (Uíge se nãome engano)... <br>porque fiquei de boca aberta com a visão de centenas, demilhares de homens todos os iguais a acenarem, menos um que nãolia o letreiro Santa Comba Dão...<br>Que maior riqueza poderia ser dada a um jovem daquela época quenada conhecia, apesar de ter crescido e estava agora com 15 anos,pois tudo isto já se passa depois do meu aniversário deNovembro... era Dezembro, dia 22 ou 23 talvez.<br>Jamais esquecerei, também, a azáfama do desembarque onde osabraços eram temperados pelas saborosas lágrimas das mães,namoradas e esposas... (outras) mulheres, talvez <em>madrinhas deguerra</em> de homens que nunca tinham visto, pesquisavam de fotoem punho p'los seus queridos que tardavam em encontrar... mas&quot;tal como bela sem senão&quot; o meu encantamento ficouseveramente manchado para toda a minha vida e me criou grandesentimento de revolta por ver do alto da varanda do cais deAlcântara o despudor de descarregarem como mercadoria dezenas edezenas, talvez centenas de urnas contendo os restos mortais dehomens militares... esta manobra feita em plena luz do dia e àvista de quem espreitasse seria propositada?<br>Comecei por falar de desarmamento, viajei à guerra, à guerraque eu vivi e afinal não senti (na pele) graças aos deuses da </font><ahref="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/096659.html"target="_BLANK"><font color="#FF0000" size="2" face="Tahoma"><strong>Liberdade</strong></font></a><fontsize="2" face="Tahoma">... feliz me sinto por ter acabado...louvemos por, agora reunidos em comunidade, todos estarmos emPaz, nós portugueses e os irmãos africanos, porque...estremeço só de pensar em situação imaginária, mas nãoirreal, que por teias tecidas p'lo diabo do destino eu meencontrasse um dia, em mata qualquer africana, de arma na mãofrente a frente com neto de meu avô paterno que, emigrante porterras de Angola, deixou (também) prole afro-descendente.</font></p><div align="center"><center><table border="5" cellpadding="5" cellspacing="5"bordercolor="#FFFFFF"> <tr> <td><div align="center"><center><table border="5" cellpadding="5" cellspacing="5" bordercolor="#808000"> <tr> <td><img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/manuelneves1.jpg" alt="Image hosted by Photobucket.com" width="152" height="256"></td> </tr> </table> </center></div></td> <td><font size="2" face="Tahoma"><strong><p align="justify">Meu avô, Manuel Neves, que partiu para Angola nos anos 30 do século passado e que jamais regressou. </strong></font><br><font size="2" face="Tahoma"><strong>Apesar de não poder esconder uma certa mágoa por se &quot;ter esquecido&quot; das suas origens, presto-lhe devota homenagem.</strong></font></p> </td> </tr></table></center></div><a name="comentariobesta"></a>

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Em 23 de Outubro o Povo Brasileiro vai a votos. Não para eleger quem quer que seja, antes sim para opinar e decidir sobre a questão da compra e venda de armas no Brasil.
Em Referendo (o primeiro no país) será perguntado

O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?

O eleitor terá na urna electónica duas teclas à sua disposição, correspondendo a tecla 1 ao não à proibição e a

tecla 2 ao sim à proibição do comércio de armas.
1 Não    2 Sim

Apesar de (ainda) não ter direito a voto, Voz do Seven diz SIM à proibição... no dia 23 de Outubro Voz do Seven apertaria a tecla 2
Voz do Seven faz o apelo para ser compreendido pela sua tomada de posição e não ser acusado de ingerência em assuntos nacionais brasileiros, porque apesar de ser estrangeiro, o simples facto de residir no território faz com que o assunto não lhe passe ao lado. Por outro lado, não se pense que Voz do Seven pretende entrar em campanha eleitoral, longe disso... apesar de que não se vai privar de redigir quando o achar necessário (tal como já o fez por duas vezes em Armas? Não, obrigado e em Mortes Matadas) sabendo, contudo, que vai ser rebatido o que é deveras salutar em democracia. Voz do Seven pretende ainda continuar a acompanhar o tema e apresentar transcrições de notícias que forem publicadas em portais ou jornais como esta que foi recentemente veiculada p'la FOLHAONLINE e que muito nos alegra.

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publicado às 11:53


4 comentários

De Andréa Neves a 09.09.2005 às 21:48

Pois é amorzinho....
Espero que os brasileiros saibam votar neste referendo que aí vem.
Eu, pessoalmente, sou contra o armamento, nunca gostei de armas, já é tempo do Povo brasileiro acordar e votar SIM à proibição de compra e venda de armas de fogo.
Quanto à ditadura, eu nunca vivi uma, embora o Brasil tenha tido ditadura por duas vezes, mas imagino que deva ser horrível.
Eu estive em um golpe militar, embora não o tenha vivido, a repercussão dele aconteceu em minha vida, pois está claro.
É meu desejo que o Brasil acorde de uma vez para uma democracia plena.
Beijos, de Tua Sócia...

De Marcio Coppini a 11.10.2005 às 03:23

ARMAS NÃO MATAM PESSOAS, AS PESSOAS SIM É QUE MATAM PESSOAS. No Brasil vive-se clima de plena guerra civil, especialmente no Rio de Janeiro, onde traficantes trocam intensos tiroteios com a policia e no meio deste fogo cruzado está a pobre população, medrosa, desamparada e principalmente DESARMADA.
Tirar armas do cidadão de bem é como tirar o doce de uma criança. O Brasil sempre teve um bom convivio com as armas desde a época do Imperio e especialmente até o fim do Regime Militar iniciado em 1964. Depois dos governos civis e ditos "democráticos" a incompetência governamental e a tolerância com os fora da lei se tornaram latentes a ponto de chegar, depois destes 20 anos mais ou menos à uma situação caótica, incontrolável pelas autoridades e insustentável pela população. Leis benevolentes, falta de presididos, delegacias com carceres superlotados e um Código Penal capenga e desatualizado contribuem para a gigantesca escalada do crime no país.
Até 1996, concedia-se cerca de 50.000 portes de armas legalizadas a cidadãos de bem, onde a Policia Civil de cada estado tinha o contrôle pleno, atraves de registro e da própria emissão de portes destas armas( de pequeno calibre, diga-se de passagem),mas logo depois em meados de 1997 com esta "fúria" dos antiarmas, acabaram por aprovar a lei 9437/97 que restringiu violentamente o acesso de armas de fogo a civis despencando a concessão de portes para cerca de 6000 armas por ano.
Mais pressão de hoplófobos(aqueles que se borram só de ver uma arma), antiarmas e simpatizantes da causa financiados e incentivados por uma poderosa e milionária rede de comunicação televisiva brasileira alem do govêrno Britânico e as poderosas e ricas ONGs IANSA, ISER e Fundações como familia Rockefeller e do grupo George Soros, alem dos politicos vendilhões da Patria e mentirosos, acabaram por derrubar a dita lei que de certa forma disciplinou mais a concessão dos portes com o advento do malfadado e falacioso "Estatuto do desarmamento" aprovado em 2003, sendo que este veio para desmontar mesmo e conseguiu com toda a sorte de artigos e dispositivos dificultar mais ainda a posse e o registro de armas nas mãos de civis ordeiros, pais de familia e trabalhadores e onde de jan. de 2004 até agora foram concedidos apenas e "perigosos" 1150 portes de armas a pouquíssimos e privilegiados civis..
Agora querem dar o golpe de misericórdia convocando a população desinformada e leiga no assunto a decidir sobre a venda de armas a civis no Brasil, ou seja, vão gastar 200 milhões, eu disse e repito: 200 milhões de dólares com todo este aparato eleitoral para fazer a célere e infame pergunta ao eleitor onde o mesmo responderá "sim" ou "não".
Mais uma vez: vejam agora o disparate dos números: A turma da hoplofobia canta em verso e prosa que desarmando a população de bem haverá menos crime(puro e lêdo engano). E eu indago: até 1996 se vendiam 50000 armas para civis e a taxa de homicidios na época já estava em torno de 12 para cada 100000 habitantes, e hoje com os portes praticamente extintos, se concedeu 1150 armas em 2 anos e a taxa de homicidios cresceu para cerca de 27 para cada 100.000 hab. Estados com o maior numero de portes de armas legais no Brasil como o Rio Grande do Sul tem o menor numero de crimes e a menor taxa de homicidios no país, cêrca de 7/100.000 hab. e o Rio de Janeiro onde não existe nenhuma loja de armas mais, onde o porte já é proibido há anos e o estado com a população mais desarmada do país é o que ostenta os maiores indices de violencia, cerca de 40 mortes para cada 100.000 hab.
Como os antiarmas tolos e ignorantes explicariam esta contradição? o que há por traz de tudo isto? Porque desarmar o cidadão de bem que cumpre as leis e as normas e não se faz ABSOLUTAMENTE NADA para desarmar os bandidos cada vez mais perigosos e audaciosos? Como um estado pobre, capenga, corrupto e despreparado poderá proteger a população de bem sem armas? E o sagrado e natural direito da LEGITIMA DEFESA amparado pelo artigo V da Constituição como é que fica com esta proibição? quer dizer, rasga-se a Constituição Brasileira com a edição destas medidas. Um país sem armas é como um cão sem dono. ARMAS SALVAM VIDAS , ESPECIALMENTE A DO HOMEM DO CAMPO E SUA FAMILIA CONSTANTEMENTE VITIMAS D EASSALTOS NESTA TERRA SEM LEI, E DEFENDEM AS GRANDES PROPRIEDADES CONTRA INVASÕES. Se armas fossem tão ruins e perigosas a policia andaria desarmada tambem. E os defensores do desarmamento brasileiro, aquela CAMBADA DE HIPOCRITAS, que aparecem na televisão convocando o povo a se desarmar, não desfilariam com seus carros blindados nivel V e dispensariam seus guarda-costas, brutamontes enormes e armados até os dentes..

POR ISSO O CIDADÃO DE BEM VOTARÁ NÃO, NÃO E MAIS NÃO, NESTE ABSURDO REFERENDO, MEDÍOCRE E MENTIROSO. O cidadão dirá NAO de indignação, mesmo aqueles que não possuem armas e não tem afinidade com elas.
Que se ferrem os antiarmas e os hoplófobos,se não querem ter armas é problema deles, agora, impedir o acesso àqueles que as querem possuir,ÀQUELES QUE CONHECEM SEU MANEJO, é de uma idiotice vil, uma vez que durante séculos isto foi direito e clausula pétrea e constitucional no Brasil.É um assinte, um disparate, um engôdo e uma falácia.É uma tolice desarmar o cidadão de bem e deixar os bandidos armados.

MARCIO B.COPPINI
empresario e atirador esportivo
São Paulo - SP - Brasil.

De Marcio Coppini a 12.10.2005 às 02:12

VEJAM O QUE A FALACIA DO DESARMAMENTO ESTÁ PROVOCANDO NO BRASIL:

fonte:http://www.oquintopoder.com.br/segpublica/ed89.php


Traficantes querem proibição do comércio de armas


Daniel Pereira Campos, mais conhecido como “Xaxim”, líder do tráfico de drogas do Morro do Dendê, na Ilha do Governador, organizou um comitê paralelo para fazer campanha no referendo sobre o desarmamento que ocorrerá no dia 23 de outubro próximo. Surpreendentemente, o movimento não está defendendo o “Não”, que na prática rejeita a lei que proibiria a venda de armas de fogo e munição no Brasil. Eles estão fazendo campanha intensiva pelo “Sim”. Os traficantes desejam que a venda de armas seja proibida.

Por intermédio de líderes comunitários, a mensagem que os “donos do poder no morro” passam para os moradores é clara: todos devem votar “Sim” ao desarmamento, para garantir a sua própria segurança.

Bancada pelos traficantes, a associação dos moradores confeccionou mais de 3 mil camisetas e 10 mil adesivos, tudo distribuído no morro. Segundo um dos moradores, que não quis se identificar, quem tem o adesivo colado na porta de sua casa aumenta o conceito com os “patrões”. Qualquer material promocional ou discurso a favor do "Não" está proibido nas suas áreas de influência. "Quem fizer campanha contra o desarmamento aqui, vai levar chumbo", advertem os traficantes.
Até mesmo os comerciantes com estabelecimentos próximos a favela, que já pagam uma “taxa de segurança” para os traficantes, foram convidados a se engajar pelo “Sim” na campanha do desarmamento.

Marcelo Coelho, analista de marketing político e coordenador de um grupo que é contra a venda de armas e também faz campanha pelo “Sim”, não aprecia nem um pouco o “reforço” dos traficantes lutando pela sua causa: “É o tipo de coisa que não precisamos e não faz o menor sentido. Como seria possível eles serem a favor do desarmamento? Desconfio que eles estejam fazendo essa campanha para criar uma rejeição ao “Sim” na população em geral, que, ao saber que esta é a suposta causa dos bandidos, ficaria confusa e votaria no “Não”. E, na verdade, vão beneficiar a indústria da violência sem saber” .

Para saber se tal influência está ocorrendo em outras comunidades dominadas pelo tráfico, foi realizada uma pesquisa informal, entrevistando cerca de 530 moradores em diversas favelas: 2 por cento disse que votaria “Não”, 12 por cento “Sim” e o restante, 86 por cento, não soube ou não quis opinar, provavelmente respeitando a “lei do silêncio” que impera nestes locais.


meus comentarios:
///////E AINDA O IDIOTA MARQUETEIRO DA CAMPANHA DOS DESARMAMENTISTAS mencionado, o tal Marcelo Coelho DIZ QUE "NÃO SABE O PORQUE" DOS BANDIDOS TRAFICANTES QUEREREM A PROIBIÇÃO.....VAI SER BURRO NO INFERNO..........!////

Marcio Coppini

De roberto a 17.02.2006 às 01:08

O cara Tem horror a armas, hahahahahaah....voce é um "cagão" seu bosta. TIRA ESTA MERDA DO AR,pois o povo já deu o"TRÔCO" nas urnas e "preferiu" ficar com as armas. NÓS GRITAMOS >>> BEM GRANDE NAS SUAS CARAS...HAHAHAHAH

SE VOCE SE CAGA DE MEDO DE ARMAS FODA-SE, PROBLEMA SEU, MAS NÃO VENHA INTERFERIR NA VIDA DE QUEM QUER E PODE POSSUÍ-LAS. Cuide de seu País que nós cuidamos do nosso.

OBS.:: voce não atualiza esta merda de site não??

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