Voz do Seven

<p align="center"><font size="2" face="Verdana"><strong>Estátua à </strong></font><font face="Times New Roman" color="#000000" size="4"><strong>Mãe Preta </strong></font><fontcolor="#000000" size="2" face="Verdana"><strong>ou</strong></font><font color="#000000" size="3"><strong> </strong></font><font face="Times New Roman"color="#000000" size="4"><strong>Mãe Negra</strong></font><fontsize="4"><strong> </strong></font><font size="2" face="Verdana"><strong>(nemvirá ao caso, mas sempre se diz que aqui no Voz do Sevenqualquer uma das denominações é sinónimo de respeito eadmiração)</strong></font></p><div align="center"><center><table border="3" cellpadding="2" bordercolor="#000000" width="440"> <tr> <td rowspan="2"><a href="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/maepreta2fotos.jpg" target="_blank"> <img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/maepreta85.jpg" alt="Image hosted by Photobucket.com" border="0" width="218" height="376"></td> <td bordercolor="#000000"><p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>Faleceu Nhanhã, às 5 da manhã, depois de confessada e ungida pelo Padre Ribas, com 54 anos de idade mais ou menos. Foi uma distinta senhora essa distinta negra. Deus a tenha... 01/07/1899</strong></font></p></td> </tr> <tr> <td align="center" bgcolor="#B7B700" bordercolor="#000000"> <img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/LargoPaissandu_tu.jpg" alt="Image hosted by Photobucket.com" width="198" height="154"></td> </tr></table></center></div><p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>Já conhecíamos...</strong></font></p><p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>... teria sido numa daquelas deambulações p'lo centro de São Pauloem busca da história da cidade (não é no centro de toda equalquer urbe que a sua gestação tem lugar?) ainda poucosmeses se tinham passado desde que o Venceslau de Moraes, o Airbus340 da TAP, tinha pousado em terras paulistas após mais umaviagem transatlântica. Vem à memória que saímos na Estaçãode Metrô da República e depois de </strong></font><ahref="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/mapapaisandu50.jpg"target="_blank"><font color="#888800" size="2" face="Verdana"><strong>calcorrear</strong></font></a><font size="2" face="Verdana"><strong>alguns metros na Avenida do Ipiranga, metemo-nos para dentro e oacaso levou-nos ao </strong></font><ahref="http://www.dicionarioderuas.com.br/LOGRA.PHP?TxtNome=LARGO%20DO%20PAIÇANDÚ%20-%20PAISSANDÚ&dist=67&txtusuario=&%20TxtQuery=1"target="_blank"><font color="#888800" size="2" face="Verdana"><strong>Largodo Paissandu</strong></font></a><font size="2" face="Verdana"><strong>onde o destaque é a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dosHomens Pretos, cuja Irmandade, existente há mais de 300 anos, éconsiderada como um dos principais movimentos de </strong></font><ahref="http://sampacentro.terra.com.br/textos.asp?id=515&amp;ph=71"target="_blank"><font color="#888800" size="2" face="Verdana"><strong>consciêncianegra</strong></font></a><font size="2" face="Verdana"><strong>...na altura, certamente que olhámos para a Estátua da Mãe Negraapenas com olhos de turista, com olhos de ver sem observar, masquis o feliz acaso que dias atrás o jornal </strong></font><a href="http://www.estado.com.br/" target="_blank"><fontcolor="#0080FF" size="2" face="Verdana"><strong>O Estado de S.Paulo</strong></font></a><font size="2" face="Verdana"><strong>trouxesse estampada uma </strong></font><ahref="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/maepretatexto.jpg"target="_blank"><font color="#888800" size="2" face="Verdana"><strong>reportagem</strong></font></a><fontsize="2" face="Verdana"><strong>, da autoria do sociólogo J.Souza Martins, sobre a Estátua da Mãe Preta.</strong></font></p><p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>Conforme nos relata oarticulista, o monumento nasceu no ano de 1955 pelas mãos deJúlio Guerra e, tal como nós, completa neste presente ano de2005 a bela e redondinha idade de 50 anos. Mas, não é nossaintenção avaliar o trabalho do escultor com o escopro antessim enaltecer o que o monumento perpetua... as mulheresafro-descendentes que alimentaram com o seu próprio leite(também ele branco leitoso como todo o leite) tantos e tantos brasileiros filhos demães com pele branca, mas que não os amamentavam ora por nãoproduzirem o mais completo e saboroso, garantidamente, dos alimentos ora por desejarem, segundo a crença e em atitudeegoísta, evitar os seios caídos.</strong></font></p><p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>As <i>mães de leite</i> nãosão novidade para nós... também pela Santa Comba que nos viunascer era prática comum que uma mãe em aleitação alimentasse ofilho de uma recém-mãe que não tivesse leite... o presentetexto só vem aqui à estampa, porque para além de homenagearmosmais uma vez a Mãe desejamos divulgar, em tempos tãoconturbados, </strong></font><ahref="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/maepretatexto.jpg"target="_blank"><font color="#888800" size="2" face="Verdana"><strong>essetexto</strong></font></a><font size="2" face="Verdana"><strong>soberbamente redigido que nos fala dos enormes laços afectivosentre o </strong><em><strong>sinhozinho branco</strong></em><strong>e a mãe que o amamentou, a Mãe Preta.</strong></font></p>