A Caminho dos 50
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<p align="center"><font color="#000080" size="6"face="Times New Roman"><strong>A Caminho dos 50</strong></font><br><fontcolor="#0060BF" size="4" face="Times New Roman"><strong>Etapa II – </strong></font><fontcolor="#0060BF" face="Times New Roman" size="4"><strong>Antes de Mim</strong></font></p><p align="center"><font color="#000080" size="3"><strong>Meusfuturos pais casaram em 1942 na Igreja Matriz</strong></font></p><div align="center"><center><table border="4" cellpadding="3" cellspacing="3"bordercolor="#0060BF"> <tr> <td><img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/A%20Caminho%20dos%2050/igrejaentrada.jpg" alt="Image hosted by Photobucket.com"></td> </tr></table></center></div><p align="justify"><font color="#000080" size="2" face="Verdana">Consta-me queteria sido de manhã cedo num dia qualquer da semana e não teriahavido pompa nem circunstância, porque afinal tanto o Zé Nevescomo a Maria Rosa eram dois jovens oriundos de famílias humildescujos recursos económicos eram escassos. Também me consta queas <em>damas de honor</em> não foram necessárias já que o <em>vestidode noiva</em>, de cor beige, não possuía cauda rastejante...era um simples conjunto saia casaco que moderna e pomposamentehoje apelidamos de <em>tailleur</em>. Na cabeça, a jovem noivasó usaria o tradicional véu que a Igreja Católica impunha àsmulheres e nos seus cabelos apanhados afirmo com toda a certezaque nada haveria de grinaldas ou diademas e ainda bem, porqueafinal para quê é que a beleza natural de uma noiva que vai sera minha mãe quer esses apetrechos supérfulos?</font></p><div align="center"><center><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0"bordercolor="#FFFFFF"> <tr> <td align="center" bordercolor="#FFFFFF"><div align="center"><center><table border="5" cellpadding="5" cellspacing="5" bordercolor="#000080"> <tr> <td><a href="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/2005/11/rosa.html" target="_blank"><img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/A%20Caminho%20dos%2050/rosapeq.jpg" alt="Image hosted by Photobucket.com" border="0"></a></td> </tr> </table> </center></div></td> </tr> <tr> <td align="right" bordercolor="#FFFFFF"><a href="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/2005/11/rosa.html" target="_blank"><font color="#0000FF" size="1"><em>ampliar</em></font></a></td> </tr></table></center></div><p align="justify"><font color="#000080" size="2" face="Verdana">Nãosei se os sinos da torre da Igreja repicaram à saída dosrecém-casados... talvez não, porque mesmo que também fossecostume na altura coloco as minhas dúvidas que a simplicidade docasal desejasse atrair a multidão. O que tenho a certeza é quenão houve a tradicional sessão fotográfica dos dias de hoje naescadaria da Igreja e no espaço ajardinado adjacente, o Jardim,que sempre conheci belo e bem cuidado, porque não se vá pensarque a Igreja Matriz da minha Santa Comba natal está situada numlocal ermo como a foto cimeira pode transparecer...<br>antes pelo contrário, toda a zona é cheia de vida, não fizesseela parte da entrada oeste da cidade em que o imponente Viadutoem granito e o Jardim fronteiro ao Palácio da Justiça, o talque já falei e que sempre conheci como </font><ahref="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/2005/11/o_jardim.html"target="_blank"><font color="#0000FF" size="2" face="Verdana"><em><strong>OJardim</strong></em></font></a><font color="#0000FF" size="2"face="Verdana">,</font><font color="#000080" size="2"face="Verdana"> fazem as honras da casa.</font></p><div align="center"><center><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0"bordercolor="#FFFFFF"> <tr> <td align="center" bordercolor="#008000"><img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/A%20Caminho%20dos%2050/entradaoestescd.jpg" alt="Image hosted by Photobucket.com"></td> </tr> <tr> <td align="right"><a href="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/2005/11/igreja_matriz.html" target="_blank"><font color="#0000FF" size="1"><em>fotos</em></font></a></td> </tr></table></center></div><p align="justify"><font color="#000080" size="2" face="Verdana">Ocasal Neves, que não partiu em viagem de núpcias, foi viverpara a Rua do Outeirinho para casa da </font><a href="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/2005/11/avo_margarida_1.html" target="_blank"><fontcolor="#0000FF" size="2" face="Verdana"><strong>Ti Margarida</strong></font></a><fontcolor="#000080" size="2" face="Verdana">, a única avó que tiveo prazer de conhecer embora as minhas lembranças sejam bem vagasrecordando no entanto a sua figura encurvada vestida de roupasnegras e os doces momentos passados à volta da lareira comendoum prato de caldo de feijão ou umas castanhas assadas naborralha.<br>Em plena Grande Guerra, o jovem casal viu nascer o primeiro deseus filhos, o Zé... corria o ano de 1943 e no ano seguinte foia vez do Jorge ver a luz do mundo. Foi já com a guerra acabadaque nasceu mais um rapaz, o Assis... estava-se em 1946.</font></p><div align="center"><center><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0"bordercolor="#FFFFFF"> <tr> <td align="center" bordercolor="#008000"><img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/A%20Caminho%20dos%2050/zenevesrosa3filhos.jpg" alt="Image hosted by Photobucket.com"></td> </tr> <tr> <td align="right"><a href="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/2005/11/antes_de_mim.html" target="_blank"><font color="#0000FF" size="1"><em>fotos</em></font></a></td> </tr></table></center></div><p align="justify"><font color="#000080" size="2" face="Verdana">Coma prole já em razoável número de três, o ventre de minha mãeteve direito a tréguas... durante 9 anos.</font></p><p align="justify"><font color="#000080" size="2" face="Verdana">Comoem qualquer família tradicional, minha mãe tomava a seu cargo alide da casa. Tinha como profissão, se se pode chamar deprofissão visto que não é remunerada, o que hoje chamamos dedoméstica ou dona de casa... cuidava dos filhos, educando-os, lavava a roupa e passajava, cozinhava, lavava a louça e sei lá que mais tudo feito sem maquinaria moderna... meu pai exercia aprofissão de alfaiate em estabelecimento próprio numapequena dependência do rés-do-chão da Casa dos Arcos, na Ruade Santa Columba. Provavelmente por ter aumentado a solicitaçãodos seus serviços (com a consequente necessidade de empregaroperários) meu pai sentiu-se na obrigação de alargar os horizontes e transferiu a Alfaiataria Neves para loja dedimensões maiores sita no emblemático Largo do Balcão...</font></p><div align="center"><center><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0"bordercolor="#FFFFFF"> <tr> <td align="center" bordercolor="#008000"><a href="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/2005/11/alfaiataria_nev.html" target="_blank"><img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/A%20Caminho%20dos%2050/alfaiatariatrabalhadores.jpg" alt="Image hosted by Photobucket.com" border="0"></a></td> </tr> <tr> <td align="right"><a href="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/2005/11/alfaiataria_nev.html" target="_blank"><font color="#0000FF" size="1"><em>fotos</em></font></a></td> </tr></table></center></div><p align="justify"><font color="#000080" size="2" face="Verdana">Oscalendários marcavam o ano de 1955 e segundo relatos ainda seestava em Agosto, mas eu já dava sinais de mim no ventre deminha mãe e a três meses de Novembro todos se entusiasmavamcom a desejada menina que vinha a caminho... </font></p><p align="left"><font color="#000080" size="2" face="Verdana">sóque eu não estive pelos ajustes...</font></p><p align="justify"><font color="#808000" size="1" face="Verdana"><em>(a"história" vai <a target="_blank" href="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/2005/11/etapa_iii_eilo.html"><font color="#808000"><b>continuar</b></font></a>, como é óbvio)</em></font></p>
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