(calma pessoal,que a situação está sob controle... agora é pura prosa)
Não posso precisar a hora, massei que foi logo de manhãzinha. Quanto ao dia afirmo comsegurança que foi na Quarta-feira passada porque elas (as dores)amainaram durante o disputadíssimo desafio de futebol entre osencarnados do Benfica e do Manchester que os da Luz venceram comexibição personalizada e me trouxe a lembrança das noitesmágicas europeias de Costa Pereira, Coluna, Eusébio ecompanhia.
Nessa noite, de quarta paraquinta, a cama tornou-se objecto non grato e só o sofáou a carpete da sala é que me aturavam os devaneios... deitadode costas ou de ventre, de joelhos ou na mais bizarra dasposições eu tentava apagar o fogo que me consumia, tentavaacalmar o ardor de uma dor tão intensa quão brutal e quechamava um figo aos miligramas de paracetamol que euenfiava para o estômago.
Essa dor que de início pareciaque chegava como cólica sobre o rim esquerdo bem depressa setornava lancinante como punhalada irradiando pela zona lombar comuma ou outra intromissão à frente e de imediato comecei asentir dificuldade (e medo) em urinar não propriamente pelo actode expelir em si, mas devido às fortes dores nas costas.Homem sofre caros amigos...
A aurora chegou e com ela anecessidade de procurar ajuda. Pela primeira vez desde que cáestou parti em busca de salvação... de uma salvação que minhamente confusa nem apelava para a cura da maleita antes sim, emverdadeiro contra-senso, apenas pelo fim do estado doloroso.
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Passavam 5 minutos das 7:00 horas da manhã de Quinta-feira quando tirei a senhada vez na emergência do Instituto Central do colossalHospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidadede São Paulo, o <ahref="http://www.hcnet.usp.br/index.htm">
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<p align="center"><font size="2" face="Verdana" color="#000080">(calma pessoal,que a situação está sob controle... agora é pura prosa)</font></p><p align="justify"><font size="2" face="Verdana" color="#000080">Não posso precisar a hora, massei que foi logo de manhãzinha. Quanto ao dia afirmo comsegurança que foi na Quarta-feira passada porque elas (as dores)amainaram durante o disputadíssimo desafio de futebol entre osencarnados do Benfica e do Manchester que os da Luz venceram comexibição personalizada e me trouxe a lembrança das noitesmágicas europeias de Costa Pereira, Coluna, Eusébio ecompanhia.<br>Nessa noite, de quarta paraquinta, a cama tornou-se <em>objecto non grato</em> e só o sofáou a carpete da sala é que me aturavam os devaneios... deitadode costas ou de ventre, de joelhos ou na mais bizarra dasposições eu tentava apagar o fogo que me consumia, tentavaacalmar o ardor de uma dor tão intensa quão brutal e quechamava um figo aos miligramas de <em>paracetamol</em> que euenfiava para o estômago.<br>Essa dor que de início pareciaque chegava como cólica sobre o rim esquerdo bem depressa setornava lancinante como punhalada irradiando pela zona lombar comuma ou outra intromissão à frente e de imediato comecei asentir dificuldade (e medo) em urinar não propriamente pelo actode expelir em si, mas devido às fortes dores nas costas.</font></p><p><font size="2" face="Verdana" color="#000080">Homem sofre caros amigos...</font></p><p align="justify"><font size="2" face="Verdana" color="#000080">A aurora chegou e com ela anecessidade de procurar ajuda. Pela primeira vez desde que cáestou parti em busca de salvação... de uma salvação que minhamente confusa nem apelava para a cura da maleita antes sim, emverdadeiro contra-senso, apenas pelo fim do estado doloroso.</font></p><div align="center"><center><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0"bordercolor="#FFFFFF"> <tr> <td align="center" bordercolor="#000080"> <p style="line-height: 120%"><img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/diversos2/aerea_hcfmusp01.jpg" alt="Image hosted by Photobucket.com" width="248" height="159"></td> </tr> <tr> <td align="right" bordercolor="#FFFFFF"> <p style="line-height: 120%"><a href="http://www.hcnet.usp.br/banco_imagens/index.htm" target="_blank"><font color="#000080" size="1" face="Verdana"><em>mais fotos</em></font></a></td> </tr></table></center></div><p align="justify"><font size="2" face="Verdana" color="#000080">Passavam 5 minutos das 7:00 horas da manhã de Quinta-feira quando tirei a <em>senhada vez</em> na emergência do Instituto Central do colossalHospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidadede São Paulo, o </font><ahref="http://www.hcnet.usp.br/index.htm" target="_blank"><fontcolor="#000080" size="2" face="Verdana"><strong>HCFMUSP</strong></font></a><fontcolor="#000080" size="2" face="Verdana">, uma entidade públicaestadual. Não havia muita gente à espera, talvez umas vintepessoas, e só tardaram uns 15 minutos para eu entrar na Sala deTriagem onde uma enfermeira faz o registo do nome e da idade enos pergunta, inevitavelmente, o que nos levou ali. Após umabrevíssima História Clínica, com medição da Tensão ouPressão Arterial, doenças que tenhamos e alergiasmedicamentosas, etc, etc, a enfermeira faz o seu julgamento de <em>urgente</em>ou <em>not urgente</em>. No meu caso mandou-me seguir a LinhaAmarela pintada no chão e de papel na mão dirigi-me ao guichéde inscrição onde às 7:55 horas dessa manhã passei a constardos serviços computorizados da instituição como um paciente,cidadão do mundo, necessitando de auxílio médico urgente. Depapeleta na mão segui desta vez a Linha Preta que desaguava nasala de espera de quatro ou cinco consultórios médicos.</font></p><p align="justify"><font size="2" face="Verdana" color="#000080">Calhou-me em sorte uma doutora(a espera teria sido de uns 30 minutos, nem tanto) que a certoponto do interrogatório, quase que aposto, teria ficado um poucoconfusa, dado que todo e qualquer tipo de dor que ela <em>chutava</em>eu dizia que sim, que tinha. E ainda mais confusa teriaficado quando me deu o célebre <i>murrinho</i> ou <i>soquinho</i> sobre o rim quegeralmente identifica a existência de cálculo renal e eu nem memexi. Encaminhando o seu juízo para "pedra no rim", adoutora lá foi afirmando que provavelmente a crise já teriapassado ou seja por outras palavras que a hipotética pedrinhajá estaria a caminho da bexiga ou quem sabe até já poderia tersaído para o exterior. Medicou um complexo analgésico que umaenfermeira me administrou na veia e fui, seguindo uma linha quejá não lembro a cor, "fazer um Raio X".</font></p><p align="justify"><font size="2" face="Verdana" color="#000080">Quando regressei com a <i>chapa</i> quenada ajudou, as dores tinham aumentado e a doutora, cada vez maisintrigada, mandou-me deitar, fez palpação de todo o abdómen,mas parecia tudo normal dentro daquela anormalidade. Foi-meadministrada uma segunda dose analgésica de <em>buscopan</em> ecompanhia e fui, linha afora, até ao Laboratório de Análisespara que me fosse feita uma colheita de urina.<br>O resultado daanálise só estaria ao dispor 4 ou 5 horas depois e a doutora,nora de uma patrícia de Lisboa (a manhã já ia alta osuficiente para termos entabulado conversa) recomendou-me queviesse até casa, descansasse e voltasse lá mais pelo fim datarde.</font></p><p align="justify"><font size="2" face="Verdana" color="#000080">Com cada um de nós amarrado àssuas interrogações, fizemos a despedida em tons bem agradáveisbrincando até que estas eram as "dores de parto" quetodo o homem poderia sentir... a meu rogo, a doutora disse àenfermeira para me dar uma cápsula, avisando-me, contudo, parater cuidado no percurso de volta, porque o medicamento iria"dar sono"... <br>não deu... <br>e afinal, a dor continuoucada vez mais activa e só no meu regresso ao Hospital (pelo fim da tarde) é que odiagnóstico, por aparecimento de um sinal, foi finalmentefeito... para tranquilidade de ambas as partes.</font></p><div align="right"><table border="0" cellpadding="2" cellspacing="0"> <tr> <td> <p style="line-height: 130%"><a href="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/2006/01/nevrite_filha_d.html" target="_blank"><font color="#F13D07" size="1" face="Verdana"><b>Nevrite, filha de um cobrão</b></font></a></td> <td> <p style="line-height: 130%"> </td> </tr> <tr> <td> <p style="line-height: 130%"><a href="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/2005/12/cobreiro_cobrel.html" target="_blank"><font color="#F13D07" size="1" face="Verdana"><b>Cobreiro, cobrelo, cobrão, zona...</b></font></a></td> <td> <p style="line-height: 130%"> </td> </tr></table></div>
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