De Voz do Seven a 23.10.2007 às 13:10
Eu realmente não sei se é verdade, mas o que eu sei que é verdade era o que dizia o editorial,afinal o texto é nada mais nada menos que uma transcrição desse Editorial que se não me falha a memória era do número 1 ou 2 da Revista. A ligação está logo abaixo, mas infelizmente a página foi tirada do ar. Nós por aqui ñeste espaço não inventamos e é matéria em que não emitimos opinião, dada a nossa condição de estrangeiro,mas sempre lhe posso dizer Regina que, pelos 5 anos que levo de S. Paulo, o que escreveu também NÃO, NÃO, NÃO corresponde inteiramente à realidade... e se me desculpar e se você olhar bem no íntimo e não pensar na imagem que é necessário dar a outros, sabe que é isso. Dou-lhe só um pequeno exemplo: ÁFRICA... África é completamente descionhecida para a esmagadora maioria (tanto que os governantes viram a necessidade de falar e de África fazer parte dos currículos escolares) e mais,certa camada social nem sequer quer ouvir falar do "continente pobre"... por vergonha? quem sabe?
Se procurar mais um pouco por aqui pelo Voz certamente que encontrará matéria sobre o que acabei de dizer, não escrita por mim, evidentemente pelas razões que apontei, mas transcritas (o leitor que tire as suas ilações)... Por acaso encontrei uma entrada que fiz em Novembro de 2006 e a que dei título de´África em Brasil (http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/215666.html) que a pode levar a uma entrevista (http://www.pnud.org.br/educacao/entrevistas/index.php?id01=1117&lay=ecu) de um escritor angolano e publicada no PNUD Brasil (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) que lhe fala desse distanciamento das origens... Também anda por aí uma entrevista de Graça Machel e mais África que lhe foca esse distanciamento(apesar de nunca lá ter estado sinto também um carinho bem especial por África e sem saudosismo ou qualquer base neocolonialista).
Concluindo, nada invalida que o que a Regina afirma não seja verdade e a sua recomendação não "caiu em saco roto" só que poderia ter facilitado e ter dado as ligações (sorriso)
Respeitosamente aquele abraço e desejo de que volte sempre