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... origem... razões? Havê-las-á?
Sabemos, por definição, que "voz" é aquele conjunto de sons fabricados na laringe pelas cordas vocais. É a chamada linguagem que nos sai pela boca e que é uma das formas de nos comunicarmos. Também poderá ser opinião... e é neste sentido figurado que aqui aparece a Voz... voz que é a do Seven.
Seven
Já foi enigma, agora nem tanto.
A memória rebusca e não encontra razão, aquela razão chamada de adulto para explicar o aparecimento das coisas. Que interessa a razão da criação? Ninguém pergunta a um pai ou mãe o "porquê" da criação de um filho. Eu só sei que quando o criei (ao Seven) era ainda jovem imberbe aí de uns 15 anitos, pois lembra-me deixar a marca, em puro acto de assassinato, nas carteiras escolares (e tudo aquilo que me desse na real gana desde que fosse madeira como as caixas das lâminas e lamelas do laboratório de Ciências) no saudoso Colégio Academus usando para tal a ponta do compasso do Desenho Geométrico ou qualquer esferográfica de ponta dura.
Por si, a origem do Seven é simples, bem mais simples do que possam imaginar e não tem, de maneira alguma, conotação anglo-saxónica como já lhe atribuíram... afinal que culpa terei eu de os ingleses chamarem "seven" ao número 7? [lá que depois eu me aproveitei do facto em algumas ocasiões, isso é outra história].
A origem de Seven é motivo de orgulho e é homenagem.
Homenagem ao nome que herdei: Neves.
Seven é nada mais nada menos que a escrita desse nome de modo inverso ao habitual ou seja escrito da direita para esquerda, tal como um qualquer Neves, António José ou não, de origem árabe o fará ao colocar assinatura na sua própria língua.
Achei graça ao Seven e quando, passados anos, resolvi rabiscar o que me vinha à mente então deu-me (novamente) na real gana de colocar Seven no final desses "escritos", escritos não na madeira de outrora, note-se, mas sim num dos seus derivados... o papel.
Seria uma forma de me "encapotar"? Não, de maneira alguma. Essas suspeitas de "não mostrar a cara" foram levantadas quando apareceram os meus primeiros escritos no Defesa da Beira, mas acreditem que jamais se tratou de "encapotamento". Aliás borrifava-me para a curiosidade dos outros. Tanto mais que muito antes de me conhecerem no "semanário da terra" já eu assinava Seven quando escrevia "palavras que rimam", só para mim ou dedicadas ao fruto a que dei origem, pois apesar de não ter andado no (meu) ventre eu também contribuí com pequena semente para o seu aparecimento. E coloquei também Seven em outras palavras rimadas, em quadras ou não, que dediquei a mulheres que gostei lá pelas terras quentes do Douro.
E agora pergunto eu... alguém questionou Pessoa quando criou os (seus) heterónimos?
Heterónimo, pseudónimo... acho que vou parar agora mesmo para não entrar na questão se Seven será pseudónimo ou heterónimo. Que será?
Talvez uma outra vez....
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
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