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Euro2004 a 8 mil Km VI
Portugal 0 1 Grécia
Grupos Calendário e Resultados Classificação Fase Final Quadro de HonraE todos ossonhos, os gregos levaram...
Era meu desejo começar o presente apontamento com umajustificativa para o atraso da sua publicação. Mas que dizer? Se o Voz doSeven fosse um jornal ainda teria cabimento a treta que o artigo ficou retido naredacção, et cetera e coisa e tal. Dizer que a causa do atraso foi porter visto o título de campeão europeu em futebol por um canudo e que demoreiuma semana para digerir a derrota da Selecção Nacional Portuguesa ante aGrécia? Nada disso também, apesar de que foi frustrante... mas os grandescampeões vêem-se também na hora da derrota, não é?
Pelo que leio, osjogadores e os portuguesesnum geral portaram-se dignamente e souberam digerir a frustração. Unschoraram, outros certamente que praguejaram, mas que fazer quando o adversáriomarca um e nós nem isso conseguimos? E sobre o jogo nada vou dizer, pois tudojá foi dito e não é meu costume meter-me nisso. Deixemo-nos é de ses... se o Ricardo não falhasse aintercepção ao cruzamento, se o Pauleta não andasse tão apagado e se otitular tivesse sido o Nuno Gomes ou o Postiga, se o Deco estivesse maisinspirado, se o Figo explodisse, se o Cristiano Ronaldo fosse mais objectivotalvez, seo Rui Costa tivesse entrado mais cedo, se... se... Conformemo-nos e façamos umaleitura positiva, pois nunca antes uma Selecção Portuguesa de Seniores foitão longe numa competição. Cá para mim, os Kinas portaram-se bem eagradeçamos também a Luiz Felipe Scolari, não propriamente pela táctica quedessas coisas eu nada percebo, mas sim pela onda de patriotismo que elepediu e, convenhamos, até que conseguiu incutir num povo que tão arredado andava deagitar bandeiras com as cores nacionais e cantar o Hino a plenos pulmões. Osresultados ajudaram e digo-vos com muita sinceridade que as imagens de euforiapintadas de verde e vermelho que chegavam até mim conseguiam eriçar os pêlos da minhapele. Eu que, como a maioria de todos nós, e talvez por uma questão culturalnão sei, nunca fui disso de me colocar em pé ao ouvir o Hino, cantá-lo bemalto e com a mão sobre o coração ou de andar a agitar a Bandeira Nacional, tirando tá claro aquelasmanifestações nacionalistas que me levaram a fazer naqueles tempos,dos 11 aos 15 anos talvez, em que vesti a farda da Mocidade Portuguesa e que, espero, osinfernos guardem lá para todo o sempre.
É deregistar que contrariando as maléficas previsões do tal doutor sociólogo de Coimbra pareceque os portugueses não desejam ser considerados "nacionalistasbaratos" e, segundo me dizem, ainda passeiam as bandeiras no automóvel ouas mantêm hasteadas à janela de casa, apesar de que pelo que leio na net, algunsde nós arrearam a bandeira após a última decisão do Presidente daRepública. Certamente que os que o fizeram não perderam o seu espíritopatriótico é antes mero sinal de protesto que em democracia se tem de aceitar.Se a decisão é acertada ou errada não me caberá a mim comentar, ainda com aagravante de estar tão longe, mas apetece-me ironizar que como a bola é o queestá a dar e sendo Santana Lopes um homem dos futebóis... o PR arriscou, qualpresidente de direcção de clube que opta por treinador ainda não totalmenteafirmado nas mais altas esferas. Embora se afirme que o dito é do agrado dachamada maioria dos associados, ele não goza de simpatias de uma grande parteda população, tanto mais que esta se sente traída por não ter sido ouvida. Bem,pelo menos, o país ficou de algum modo pintado de verde e, novamente ironizando,desejo que esse verde seja de esperança e nada tenha a ver com maléfica clubite.
Mas,voltemos ao futebol propriamente dito. Regressemos ao seu devido espaço, poisnunca é demais lembrar que já estamos no século XXI e já vai sendo tempo de não misturarmosas coisas. Congratulemo-nos assim com o êxito alcançado pela SelecçãoNacional Portuguesa e pelo enorme sucesso organizativo do Euro 2004. Tenhamosorgulho em termos dado uma lição ao mundo pela forma como soubemos encarar averdade desportiva e de que também somos um povo que ama o futebol, quesoubemos Viver o Euro 2004 com paixão e sem fanatismos. Igualmente se desejeque algumas questiúnculas que se geraram no seio da Selecção estejamenterradas, embora eu não possa deixar passar a oportunidade para aqui lamentar,e de registar para vós, o que já previa. É que para "certa"imprensa brasileira, aliás para certos jornalistas (?) brasileiros, selouros houvesse no final do Euro 2004 eles teriam que ser divididos (percebido, pá?) e comopara esses mentecaptos anossa campanha foi em parte um fracasso, então toca a "branquear" aparte que lhes convém e a a colocar as culpas nos outros... será uma forma de exteriorizaçãonacionalista verde e amarela ou aquela "raivinhaanti-lusa" que se vê um pouquinho, por vezes, aqui e acolá?
Já nosfinais, ainda tempo para dizer que acabado oEuro 2004, coloquemos então os olhos em Atenas. Espera-se que nova onda depatriotismo se alevante no apoio à Equipa das Quinas em lutapor uma medalha nos Jogos Olímpicos. Por aqui, o Voz do Seven já deitou mãosà obra e já prepara um dossier para Cantar o peito ilustre Lusitano nos Jogos, com uma atençãobem especial à carreira da Nossa Selecção de Futebol, se a tanto me ajudar oengenho e arte.
Até lá!
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
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