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09/12/2004 - 18h10m
 

Mais de dez mil armas são destruídas em Brasília na campanha do desarmamento

Isabel Braga - O Globo

Agência Brasil

BRASÍLIA - Mais de 10 mil armas de fogo foram destruídas nesta quinta-feira, em frente ao Memorial JK em Brasília. A cerimônia marcou o início das atividades do Centro de Treinamento em Segurança Pública para América Latina e Caribe(Cespalc). O projeto é uma parceria do Ministério da Justiça e da Organização das Nações Unidas (ONU) para promover a troca de experiências entre esses países na área de segurança pública.
As armas destruídas foram recolhidas no Distrito Federal, na região do Triângulo Mineiro e no Tocantins como parte da Campanha do Desarmamento. De acordo com dados do Ministério da Justiça, em quatro meses, a população já entregou mais de 190 mil armas de fogo para serem destruídas.
Ao participar de cerimônia de destruição de armas apreendidas na Campanha do Desarmamento, o secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, destacou a importância da campanha, principalmente agora, com o envolvimento da ONU para difundi-la para os países vizinhos. Segundo ele, a Argentina já manifestou interesse em fazer uma campanha semelhante à do Brasil.
A expectativa inicial de recolher 80 mil armas foi superada no início de setembro. Segundo o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, devido ao sucesso da campanha, o governo resolveu aumentar em mais seis meses o prazo para entrega voluntária das armas.
- A gente tinha uma meta de atingir o recolhimento de 80 mil armas até 23 de dezembro. Já recolhemos mais de 200 mil. Agora, aumentamos nossa ambição e prorrogamos a campanha por mais seis meses e esperamos arrecadar 300, 400, 500 mil armas - ressaltou o ministro.
Desde a edição do Estatuto do Desarmamento, o porte e a posse de armas ficaram mais restritos no Brasil, sendo permitidos apenas para policiais, militares, responsáveis por segurança, entre outros casos previstos na legislação. Atualmente, quem quiser uma arma em sua residência ou trabalho deverá submeter-se a testes psicotécnicos, ter mais de 25 anos e declarar por que necessita ter uma arma.
De acordo com estatísticas da ONU, cerca de 40 mil pessoas morrem anualmente por causa do uso de armas de fogo. Os custos econômicos também são elevados e correspondem a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) das três maiores capitais do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte). Segundo Márcio Thomaz Bastos, "só no ano passado, incidentes com armas de fogo custaram ao Sistema Único de Saúde (SUS) mais de R$ 400 milhões".

( para "transformar" Reais em Euros dividir por 3,5 -grosso modo)

border=5>Esta"porradapor trás" é que foi dura!

Já ando há uns tempos com vontade para te escrever.
Não o fiz até agora,porque como nunca soube a tua reacção à minha crítica sobre a convocação decidadãos naturalizados para a Selecção Nacional Portuguesa de Futebol temiaque me levasses a mal  Mais uma vez te lembro que a crítica nada teve com a tua naturalização a que tivestedireito como cidadão estrangeiro em território nacional português há mais denão sei quantos anos e recordo-te ainda que nada me move contra ti cidadão Anderson deSouza considerando-te meu patrício, tão português quanto eu.

Fui econtinuo a ser contra aconvocação de cidadãos naturalizados, apenas por uma questão de identidadenacional na Equipa de Todos Nós,pois se a moda pega poderemos ver um dia uma Equipa das Quinas constituída poruma maioria bem larga de atletas nascidos sob a protecção de outras bandeiras. Járeparaste, por exemplo, na selecção italiana de Futsal? É uma selecçãoazurra, azul por fora e verde e amarela por dentro. Repara que dos 14 jogadores(italianos?) presentes emTaiwan, 12 (DOZE) são nascidos em território brasileiro... haja vergonha e procure-seter juízo!
Pelo que tens dito à imprensa, comprovo que és um homem sensatoe que até compreendes a celeuma levantada em torno do "teu caso", queafinal não é caso e penso que nunca o chegou a ser. Democraticamente cada umtem direito à sua opinião e mais nada. Mas, águaspassadas não movem moinhos e continuemos.
Quero ainda deixar aqui expresso oquanto te admiro como executante da arte de bem jogar à bola. Esta admiração nada tem a ver por teres vestido a camisola do FCPorto, pois nem sou adepto dos Dragões e nem tenho nada a ver com o"grande" FC Barcelona onde agora te encontras. Tem a ver, isso sim, com a determinação que colocasem campo, com a técnica que possuis e aplicas objectivamente, com a forma comocolocas a bola num companheiro, como rematas... em suma, a forma como catapultas as equipas por onde passas.E quando inventas? Não é por acaso que te apelidam de "mágico". És um verdadeiro "número 10". Eu diria que em ti estão incorporadas em salutar mistura a arte do futebolista sul-americano com a objectividade do europeu. Conto-te a propósito quedescobri uma página em site de língua inglesa em que é afirmado que teuídolo é, ou foi nem sei como dizer, Diego Maradona. Entre mim e ti pelo menosexiste esta afinidade, caro Deco. Ao ver-te jogar quantas vezes não te comparei eu com ElPibe?
Não abdicando do meu pontode vista, aceito-te hoje de bom grado na Selecção de Portugal e em tuahomenagem até baptizei de Deco o pequeno Galo de Barcelos (símbolo dos eternos Magriços de 66) que tenho nacozinha da casa onde resido aqui em São Paulo. Sim, caro Deco, quis a ironia dodestino que eu viesse até aos teus "antigos domínios", pois a terra que teviu nascer, São Bernardo do Campo, fica ali mesmo ao virar da esquina
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Mas oque me leva a escrever-te nada tem a ver com estas "proximidades".Escrevo para te dizer que te considero um campeão e contar-te que essesprémios instituídos por Fifa&Nikes, Lda são uma completa farsa noespectáculo Futebol. Disseste que não ficaste chateado por não seres um dostrês finalistas do citado prémio... a tua humildade to ordenou certamente, mastodos sabemos que teu nome deveria constar, pois para além de carregares o FCPorto numa viagem histórica pela Europa quer a nível dos Campeões 2004 quer anível da Taça Uefa 2003, também muito contribuíste para que a SelecçãoPortuguesa  se tornasse vice-campeã europeia no último Euro 2004 e sabes que para nós,portugueses, a medalha de prata é também um título.
Está provado que, ou étudo uma operação de marketing ou quem votaou nomeia não vê nada de futebol. Mas, como me dizem que são os seleccionadores eos capitães das selecções nacionais que fazem essas nomeações fico nadúvida... será que  sofrem pressões ou recebem  unspacotinhos de férias em ilhas exóticas como prenda? Não quero colocar em causa ahonestidade de cada um dos eleitores e sou mesmo obrigado a admitir que é tudoobra do poderoso marketing fazedor de dinheiro e até li em parte alguma quejá não lembro que "... vota-se naquele que maisanúncios publicitários faz ou pode vir a fazer, no mais abonecado paraaparecer nas fotos publicitárias..."
Cá para nós, caro Deco, já pensaste em deixar crescer ocabelo? Pintá-lo da cor do burro quando foge ou fazeres um corte excêntrico?Que tal provocares umas briguinhas conjugais (de acordo com a cara-metade, claroestá) aparecendo acompanhado de umasloiraças noite afora? Umas tatuagens para mostrares ao pessoal também nãoficariam mal... ou até vires dizer à TV que és metro-não-sei-quê sexual.
Olhaque se lixe o prémio dos gajos. Sabes que ganhaste perante nós, os que nãofazem parte das engrenagens da máquina, mas que sabem reconhecer os bonsexecutantes  da bola, aqueles que sabem conjugar a arte com a praticidade eganham títulos.
Já nos finalmente ainda tempo para te dizerque andava eu em pesquisa de fotos tuas (para quando acriação dum site, caro Deco?) quando me deparei com uma entrevista que desteao MaisFutebol. Espectacular, mas não vou comentá-la preferindo deixar aqui oseu registo. No entanto terei que dizer que gostei e até fiquei sabendo que emvários pontos as nossas ideias se conjugam, à excepção talvez deconsiderares o "teu caso" idêntico à naturalidade de Eusébio. Poroutro lado vejo que Anderson de Souzaé (também) um campeão e pergunto-me quando te verei, em entrevista, sentadoà frente das câmaras de televisão de um canal qualquer brasileiro. Não serájá tempo?
Abraço e aparece por aí, pá!