Voz do Seven

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e o calor já aperta. Nãoexageradamente, mas "incomoda" um pouco. É a velha mania de nunca estarmossatisfeitos com o que nos calha em sorte. Apesar de tudo, apesar de ocalor  nos obrigar, de vez em quando, a remexermo-nos na cadeira em queestamos sentados, não éesse o motivo de aqui estar a remoer com os meus botões. O motivo é mais simples eprende-se mais com questões de estética... é que fitando  apágina inicial do Voz do Seven  vejo que ela pode tornar-se cansativa porestar demasiado comprida ou longa e por outro lado a coluna da esquerda, a dos links, temaltura desmesurada em relação à coluna das entradas... em inglês posts comodiria Lauro Dérmio na sua habitual crónica  no Herman não sei quantos.Para as colocar (às colunas) ao mesmo nível dando ao Voz do Seven um aspectográfico mais satisfatório tenho duas alternativos. Uma delas é aumentar osdias de permanência dos posts, mas a coisa vai tornar-se aborrecida para quem visitapor estar sempre a deparar-se com o mesmo e a vontade de voltar pode fugir. Aoutra hipótese, claro está, é pôr mais curta a coluna da esquerda cortandonão sei em quê. O viável seria fazer um "arquivo escondido" fazendodesaparecer daqui os títulos das entradas e colocar uma única ligação paraesse tal arquivo. Mas como fazer? De momento não sei como. A ideia que me surgeé deveras trabalhosa e nem sei se resultará...bem, a seu tempo.
Certo certo seria escrever, colocar mais textos.Porém, acontece que osneurónios estão numa fase que não chegam a acordo. Uns puxam para determinadotema e começa-se a rabiscar, se tal termo se pode empregar em teclados, noentanto,aproveitando a pausa que se desejava inspiradora para continuar até final, vem de lá o diabinhoinconstante e leva-nos a escrevinhar noutro local sobre outro tema. Resultado,há um Calendário 2005, que apelidei de luso-brasileiro, à espera, como esperatambém  um artigo sobre as diferenças horárias entre nós e no planetaem geral. E as diferenças linguísticas entre Portugal e Brasil? À esperatambém, mas agora nem sei se é texto que irá ser acabado, visto que no que toca à LínguaPortuguesa vem aí tema mais quente que é o acordo ortográfico, que estáquase em hora de parto e proximamente, muito próximo mesmo, prometo que porei àvossa discussão. Nem falo do desarrumo das fotos  de Santa Comba ede São Paulo à espera de formarem  álbuns condignos... ah, também asfotos da Serra da Estrela e ainda as de uma cantora baiana que tem deixado osouvidos (e os olhos) dos portugueses cheios de  gostosa poeira... lá iremos, pois então.
Bem, mas alguma coisa se fez. A obra está escondida, masfez-se. Se entraremno Dossier Abril (na coluna dos links e agora com Bandeira mais digna) já poderão ouvir as duas canções que foram senhas naRevolução. Assim poderão ouvir E Depois do Adeus etambém Grândola, VilaMorena clicando nas respectivas denominações. Foi um pedido ou reclamação de uma visitante e antes quechegasse o "mês dos cravos" deitei mãos ao trabalho que, diga-se de passagem,não foi fácil visto que os conhecimentos informáticos não são vastos... mastambém não é nada de outro mundo, é antes sim questão de persistência na pesquisa.Por falar em respostas, vem à memória que falta também responder a outrovisitante que pede um algoritmo para descobrir o enigmático algarismo decontrolo doBilhete de Identidade, BI, que por aqui toma o nome de RG. Com a cabeça meiooca penso, mesmo assim, que chegarei lá e já estou quase a dar os retoquesfinais. Se o ManuelGomes me estiver a ler, peço que aguente os cavalos por mais um pouco.
E com isto, comum pouco de arte e manha à mistura, mas também com necessidade de escrever demaneira um pouco diferente, um modo mais próximo do Seven, fiz uma entrada quevou de imediato postar (juro que este vocábulo nada tem a ver com acto de fazerpost).

Em tempo.Recebi um mail do meu amigo Mário divulgando um apelo de um pai, assinado por ele,diga-se. Sensibilizado vou tratar de o colocar no Voz do Seven... como vêemsão estes "acidentes de percurso" que fazem com que alguns (textos)fiquem para trás.

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