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<p align="center"><font color="#F7553E" size="6"face="Times New Roman"><strong>Defesa da Beira</strong></font><br><font size="3"><strong>SEMANÁRIO REGIONALISTA</strong></font></p><p align="center"><font face="Times New Roman" size="4">O Jornal de maior tiragem daBeira Alta</font><br><font size="3"><strong>Ano 64° – </strong></font><font face="Times New Roman" color="#F7553E" size="3"><strong>16 Dezembro 2005</strong></font><fontsize="3"><strong> – n° 3183</strong></font></p><div align="center"><table border="5" cellpadding="5" cellspacing="5"bordercolor="#FFFFFF"> <tr> <td align="center" bordercolor="#008080"><img src="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/diversos2/utopia.jpg" width="120" height="190"></td> <td><p align="center"><font size="5"><strong>Crónicas Minhas</strong></font></p> <p align="center"><font size="4" face="Verdana"><strong>Saudações transatlânticas...</strong></font></p> </td> </tr></table></div><p align="justify"><font color="#808080" size="2" face="Verdana"><strong>...[nesta quadra festiva] que os sinos dobrem por um Mundo maisiluminado, solidário e justo, livre da fome, da guerra e daintolerância.</strong></font><font size="2" face="Verdana"><strong><br>Atafulhado em indecisões este será o título possível e o quemelhor traduz ao que me proponho... saudar os caríssimosleitores e (também) os obreiros que tornam possível aexistência deste semanário, reservando no entanto umapalavrinha bem especial e carregada de emoção para com o povosantacombadense, os naturais e residentes permanentes ouocasionais, os amigos ou mero conhecidos e, tá claro, os que seencontram fora do colo materno e espalhados por esse mundo afora.<br>Comecei a </strong><em><strong>Crónica</strong></em><strong> emverdadeiro contra-senso dizendo que estava indeciso quando, todossabemos, me poderia socorrer dos velhos chavões respeitantes àépoca que se aproxima ou que já atravessamos nem sei. Fi-lopropositadamente porque, caros leitores e amigos, estou farto dademagogia de palavras meramente circunstanciais desejando </strong><em><strong>festasfelizes cheias de amor e paz na terra blá blá</strong></em><strong>enquanto, como também todos sabemos e aceitamos calando, noIraque e Afeganistão chovem mísseis na cabeça daspopulações, o virus HIV continua, com a bênção da Igreja, asua cavalgada apocalíptica na propagação da SIDA/AIDS, naPalestina os muros da discórdia não são derrubados, em Áfricaa fome e a doença continuam a flagelar as suas gentes...<br>Prefiro então pedir (nesta quadra festiva) que cada um reflictae que, religioso ou não, se torne solidário na luta contra afome, a doença e a guerra, contra a desigualdade e a injustiçae, muito a propósito dos ventos que sopram da vizinha França,contra a intolerância... e tendo em mente que essa intolerânciaé como que fogo que arde e se propaga sem se ver, peço-vosainda que não vos deixeis cair na tentação das falas mansas eardilosas transcritas por certa imprensa que ousam chamar aosjovens desordeiros das noites francesas de </strong><em><strong>filhosde imigrantes árabes</strong></em><strong>, quando afinal elessão apenas franceses, filhos de uma França que os colocou nomundo sem os saber integrar e provando que (afinal) nem tudo oque vem de França é bom e (também) que o modelo socialfrancês está falido...<br><br>Inevitavelmente tenho que falar do Voz do Seven, aquele espaçoque lancei no dia 1 de Abril de 2004 nas redes das redes da </strong><em><strong>internet</strong></em><strong>e que mais não foca que coisas e loisas dos dois lados doAtlântico (divulgar é preciso) com especial referência à S.Paulo que me acolheu e à Santa Comba que me viu nascer ecrescer, mas onde um Seven crítico e livre de amarras epreconceitos costuma meter a colherada.<br>Espera o sr. Carlos Ribeiro (Defesa da Beira de 18 Novembro) queo Tó-Zé o desculpe por ele </strong><em><strong>ter cometido oabuso de publicar</strong></em><strong> [no Defesa] </strong><em><strong>semautorização</strong></em><strong> [mas devidamente assinadospelo Neves, AJ] um ou outro artigo transcrito das páginas do Vozdo Seven... francamente Sr. Ribeiro, o que não lhe desculpo éestar a pedir-me para o desculpar... é meu desejo que esteja àvontade, assim como qualquer outro, para transcrever e divulgar oque me corre na </strong><em><strong>alma</strong></em><strong>do pensamento. Acredite que Voz do Seven (apesar de contrariar a </strong><em><strong>Língua</strong></em><strong> prefiro-o masculino e sem artigo definido)agradece e eu muito em especial. <br>Mas, ainda digo que após reflexão demorada e profunda, afinaleu é que deveria estar a penalizar-me perante os leitores destesemanário por ter guardado só para mim, e para um númerorestrito de leitores, textos que pertencem aos santacombadenses.Digo-o com sentimento e sem demagogia, porque apesar de seremtextos simples eles falam-nos de gente anónima e humilde quenão constando de enciclopédias, monografias ou discursos, sãonomes de igual modo ilustres e alimentam as raízes da cidade deSanta Comba Dão...<br><br>O sol da inspiração está quase a tocar o horizonte do espaçorecomendado para uma boa leitura e é hora de vos deixar...antes, e talvez por não me conseguir libertar dos princípiosmaternais, quero desejar </strong></font><font color="#808080"size="2" face="Verdana"><strong>Festas Felizes</strong></font><fontsize="2" face="Verdana"><strong> para </strong><em><strong>todomundo</strong></em><strong> que, se necessário e por convicçãoprópria de quem lê, pode ser interpretado como </strong></font><fontcolor="#808080" size="2" face="Verdana"><strong>Paz</strong></font><fontsize="2" face="Verdana"><strong>, </strong></font><fontcolor="#808080" size="2" face="Verdana"><strong>Pão</strong></font><fontsize="2" face="Verdana"><strong>, </strong></font><fontcolor="#808080" size="2" face="Verdana"><strong>Fraternidade</strong></font><fontsize="2" face="Verdana"><strong>, </strong></font><fontcolor="#808080" size="2" face="Verdana"><strong>Saúde</strong></font><fontsize="2" face="Verdana"><strong>, </strong></font><fontcolor="#808080" size="2" face="Verdana"><strong>Justiça</strong></font><fontsize="2" face="Verdana"><strong>, </strong></font><fontcolor="#808080" size="2" face="Verdana"><strong>Solidariedade</strong></font><fontsize="2" face="Verdana"><strong> para o Mundo.<br>Quanto à entrada do </strong></font><font color="#808080"size="2" face="Verdana"><strong>Novo Ano</strong></font><fontsize="2" face="Verdana"><strong> aqui ficam os mais sinceros eprofundos desejos para que em 2006 nos encontremos novamente poraqui..<br><br></strong><em><strong>Post Scriptum</strong></em><strong> - Em anoque festejamos os 50, um abraço muito especial para a malta dosNASCIDOS 55... no entanto, não posso deixar de (também) enviarum "puxão de orelhas" por constatar que os convíviosestão a morrer... erguei-vos, pá!<br></strong></font></p>