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Em início de crónicatranscrevemos o pedido de uma Organização Espanhola Anti-Racista: "Pedimos à Associação dos Jogadores Profissionais para que o começo das partidas seja adiado no próximo final de semana por cincominutos..."
Bastará tal atitude? Nãoacreditamos. São necessárias medidas duras, drásticas, senão radicais. Umadelas é finalizar de imediato o desafio quando essas manifestações racistasacontecerem. Identificar os idiotas, tal como aconteceu no holliganismo,proibi-los de assistir a desafios e até de viajar para o local onde a "suaequipa" jogar, será outra medida. Ainda outra seria uma onda gigante desolidariedade boicotando os desafios... porque essa coisa de multas irrisóriase de "jogos à porta fechada" não resulta. Damosrazão a Samuel Etoo. Vestindo a pele do jogador não temos pejo em afirmar quefaríamos o mesmo e cremos que nem árbitro nem treinador algum nos demoveria deconcretizar o que ele não acabou por fazer. ORacismo tem de parar... está na hora... seja no Futebol, na Escola, noTrabalho ou na Rua...
Samuel Etoo, o valoroso atacante do Barcelona FC e da Selecção Nacional dos Camarões aponta o dedo com razão. Desta vez foi ele o visado... a media deu cobertura, mas muitos mais casos acontecem nos campos de futebol. Urge travar a onda. |
Mais uma vez o Racismo invadiu o Futebol. Encheram-se (novamente) páginas... ouviram-se opiniões com todo o mundo a lamentar a atitude dostorcedores, a condenar, a dizer que têm de ser tomadas atitudes... pois,pois... treta para boi dormir, como se diz por aqui. Uns aprovam a atitude que Etoo tomou ou que desejava tomar e outrosmostram-se "indignados" (?) pela atitude do camaronês. O jogadorÓscar (do Saragoça, claro) é um deles e afirmaque, apesar de condenar as atitudes dos adeptos, em todos os campos se ouvem insultos aosjogadores visitantes e não é por isso que abandonam os relvados "a otros nos llaman hijos de p...y de todo y no nos vamos". Também o treinador do Ossassuna, denacionalidade mexicana, vem em defesa da sociedade espanhola afirmando que elanão é racista, apesar de que já lhe teriam chamado "Pancho Villa, hijode p...", mas sempre no desempenho da sua profissão e jamais no dia-a-dia.Por último há ainda quem venha colocar água na fervura dizendo que os adeptosem causa eram uma minoria... Nada de paninhos quentes. Não concordamos com Óscar nacomparação que faz. Lamentamos que as (diferentes) cores dos equipamentos oceguem de tal modo que não seja capaz de entender o significado de preconceito(neste caso racial) e leve isso para mero insulto futebolístico. Óscar deverialembrar-se (lendo) que há pouco mais de 60 anos houve uma onda racista exenófoba que varreu a Europa e de maneira alguma poderemos deixá-la formarnovamente. Por outro lado, já somos capazes de concordar com o treinador (exceptono acatar das manifestações xenófobas de que diz ser alvo), e como não somos do tipo degeneralizar,afirmamos também que de maneira alguma a Espanha será racista, porque tal como nós portugueses,os espanhóis provêm de uma miscigenação de povos que"invadiram" a Ibéria e é facto bem evidente para não nosconsiderarmos "casta"... virá a propósito contar que ainda não há muito tempo nos perguntaram setínhamos sangue judeu... "talvez... como talvez também celta, romano,visigodo ouárabe", respondemos. Mas, nós sabemos bem que existem bestas e todossabemos que essas bestas se podem juntar perigosamente e arrastar outros... a juventude...o Racismo não é pertença de um Povo... o Racismo está no homem... e ointuito desta crónica é deixar o aviso de que não nos podemos deixar iludir, que devemos ter muito cuidadinho com esses problemas que envolvemquestões étnicas ou de nacionalidade e (também) religiosas (exemplo recenteque abalou o mundo), porque eles são graves demais para se tentarem"lavar" como "arruaças de futebóis". A onda não podealastrar. É necessário freartoda e qualquer manifestação que atente contra a dignidade humana, por mais "insignificante" que elaseja e não nos deixemos cair nessa tentação de referir que os adeptosracistas do Saragoça eram uma minoria... então se eram uma minoria, maisfácil se torna a sua identificação e encaminhamento à Justiça ou não? Foi a crónica possível(embora talvez demasiado longa) para quem está a recuperar de "uma malditagripe, constipação, resfriado ou lá o que seja" que nos convida à cama, mas não partimos semvos deixar ligações ao MaisFutebol que reabriu, digamos assim, o Dossier Racismo. Deleretirámos Paraa próxima sai mesmo, Etoo! (artigo de Luís Mateus) e, livrando-nos da tentação de enterrar a cabeça na areia Racismono futebol português: camuflado, mas sempre presente Do (hipotético) racismo nofutebol brasileiro não desejamos emitir opinião, apesar de que gostaríamos decalar o bico a certos comentadores desportivos, e apenas vos deixamos comesta ligação que noticia condenação (a primeira) por racismo de torcedores.Acrescente-se que o jogador insultado, Tinga, já pisou os relvados portuguesesao serviço dos verdes do Sporting CP e actualmente defende os vermelhosdo Internacional de Porto Alegre. Restadeixar-vos com alguns textos que já redigimos sobre o tema
Foi em desafio da Liga Profissional Espanhola entre o Zaragoza (Saragoça) e oBarcelona.
Samuel Etoo foi, desta feita, o visado. Certamente que incomodados pelo seu valorfutebolístico os adeptos da equipa da casa partiram para o insulto à pessoahumana atacando a cor de sua pele. Samuel ameaçou abandonar o desafio. Relata ojornal espanhol Marcaque o brasileiro Ronaldinho Gaúcho estaria disposto a seguir-lhe ospassos "Si Etoo se va, yo me voy también", assim como outro seucolega de equipa, o mexicano Rafael Márquez "... vamonos". Oárbitro do encontro e o próprio treinador catalão, Frank Rijkaard, parece queconseguiram demover os jogadores.
Racismono futebol mundial: um problema à escala global
Racismono futebol português: casos da vida real, na primeira pessoa
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
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