Voz do Seven

Autoria e outros dados (tags, etc)

	APLAUDE-SE	foto UOL

... agora só se espera que o diálogo nasça (separatistas e governos espanhol efrancês)  e que se encontre a melhor das soluções para o"problema basco".

Empequeno comentário, Voz do Seven quer afirmar alto e em bom som que é contratodo o tipo de violência, mas não cai na cegueira colectiva de condenar osmovimentos separatistas e independentistas só porque outros ou alguns oresolvem fazer. Voz do Seven tem também a preocupação de não lhes chamar deterroristas, porque a nossa própria experiência nos lembra que fomos educadosa chamar de terroristas os movimentos de libertação africanos e nos dias dehoje a História chama-lhes isso mesmo (de libertação) e não os liga aoterror. Confessamos que não estamos muito dentro do "problema basco",mas sabemos que o Povo Basco existe, tem a sua História, possui até a suaprópria língua e como tal terá direito a lutar pela sua afirmação. Voz doSeven defende o diálogo e agora parece-nos que as condições poderão estarreunidas. O tempo o dirá.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Quis novamenteo acaso que descobríssemos espaço que se debruça sobre notícias da nossacidade de Santa Comba Dão. Trata-se do jornal bimensal, Vozdo Dão agoratambém em versão electrónica.

O público mais atento sabeque nunca redigimosqualquer artigo para o Voz do Dão, que o Neves, AJ (ou o Seven)semprefoie continuará a ser, embora agora em intervalos mais esparsos, fielcolaborador do semanário Defesa daBeira, mas não será isso motivoimpeditivo de afirmar que temos muito prazer em fazer a sua divulgação nonosso/vosso Voz do Seven, porque divulgar Santa Comba Dão é preciso.

JORNAL INDEPENDENTE REGIONALISTA E CULTURAL

Autoria e outros dados (tags, etc)

Que os leões se acalmem e que de maneira alguma entrem emeuforia, porque não ganharam mais um adepto não... de jeito nenhum. Apublicação da presente foto, de extraordinária beleza diga-se, só vem apropósito porque somos admiradores confessos da ousadia da juventude,admiradores de novas descobertas e,voltando aos futebóis,  não quereis lá saber que o "leão",agora treinado por domador desconhecido, lá vai indo devagar devagarinho aaproximar-se do topo? Quem diria. Tanto no Campeonato como na Taça de Portugal,tendo até tido o desplante, vejam lá, de ir a Coimbra eliminar a nossa Briosa. Bom, parece que a vitória foi justa e não estamos aqui areivindicar seja lá o que for, mas também não se julgue que viemos prestarvassalagem ou sequer dar onosso apoio aos verdes e brancos para o desafio frente aos dragões empleno Estádio do Dragão no Porto... tanto nos faz um como outro, o nossodesejo é que ganhe o melhor. Temos amigos adeptos de ambas as cores (efamília leonina, já aqui foi relatado que nascemos em jaula de leões) e seria injusto tomar partido, certamente que concordais carosWerewolf d' AChama do Dragão (que não sabemos se congelou), Agostinho do Arte por um Canudo e Coelho 55, este um sportinguista que espera pornossa resposta a mail, mas que o tempo que nos foge tem impedidode responder.  A seu tempo caro Coelho.
Ah, o jogo vai definir um dos finalistas da Taça dePortugal (o outro vai sair dum surpreendente encontro entre Vitórias, de
Setúbal e de Guimarães) e só desejamos que tudo corra dentro dos conformes dodesportivismo, sem violência entre claques e entre os próprios intervenientes.

Antes do apito final fica a lembrança de que podereis partir em viagemzoológica fazendo duplo clique nabela imagem do leãozinho e, desta vez, com aoportunidade ímpar de serem acompanhados pelo som de Leãozinho de Caetano Veloso.

meias-finais		FC Porto	–	Sporting CP
	22 MarçoQuarta-feira 20:45 horas
		Setúbal	–	Guimarães
	23 Março Quinta-feira 20:45 horas

Autoria e outros dados (tags, etc)

(divulgandoaté que a razão nos permita)

Igreja Matriz – foto de António Maria O. Matos

Quis o acasoque em navegação errante aportássemos a esta maravilhosa imagem (digna de serapreciada em ampliação) que retrata a entrada oeste da nossa cidade de SantaComba Dão. Somos obrigados a confessar que ficámos encantados com a foto, umdos olhares que mais nos cativou, quiçá uma das melhores imagens que nostransmite as novas perspectivas do Viaduto após a reconstrução (nãoesqueçamos que vai para 4 anos que saímos do seio materno), e maismaravilhados ficámos, surpreendidos também, por o seu autor não ser umfotógrafo profissional antes sim um economista que tem como passatempo afotografia. 

Ésantacombadense e labuta lá pela capital. É sobejamente conhecido e é comgrande prazer que Voz do Seven divulga o bem elaborado álbumde fotos deAntónio Maria de Oliveira Matos.

Ao lançar odesafio a quem nos lê esperamos que o autor nos perdoe o atrevimento dapublicação sem o seu consentimento, mas a ânsia de divulgar tomou conta denós. Ao leitor, necessitado de retemperarforças após umdia cansativo, que se atrever a visitar os OLHARES do António Maria fica, noentanto, o aviso... a viagem pode não ter fim.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Dia do Pai, 19 de Março

Ontem, 19 deMarço (que a Igreja Católica denominou de Dia de S. José, o pai adoptivo deCristo) comemorou-se em Portugal, o Dia do Pai. A colocação desta entradapoderá parecer tardia, mas não o é... existem razões. Um abraço a todos ospais do mundo e lembrai-vos sempre, filhos, que um Pai também ama com igual intensidade.

Ser pai é

... recordar o beijo oferecido quando soletrou POSITIVO 
... recordara emoção do jogo de mãos e pés tendo por "rede" a parede do ventre materno
...recordar as orelhitas que dormiam no berço da  maternidade
...recordar o primeiro beijo (na testa) ao pequeno bombom
... recordar o medo e o calor doprimeiro colo
... recordar a honra do primeiro banho 
...recordar a beleza da amamentação
... recordar o bem vindo som do arroto
... recordar a beleza preocupante de ver dormir
...recordar a muda da fralda suja e malcheirosa
... recordar o orgulho de levarao colo e de mostrar a toda a gente, cantando
...recordar o nascimento do primeiro dentito
... recordar a dor de ver sofrer
...recordar os banhos tépidos p'ra descer a temperatura
... recordar avaporização caseira "panela a panela"
... recordar a impotênciaperante o choro de dor
...recordar a prontidão do doutor amigo
...recordar a alegria ao ver passar a tempestade
... recordar o sorriso e osprimeiros galreios
... recordar o espreitar ao bebé na descoberta das mãos
...recordar o erguer do "melão"
...recordar o sentar na cama, no chão, à mesa
...recordar a alegria de ver comer pelas próprias mãos
...recordar a cara feia à primeira sopa
...recordar (depois) a satisfação em ver comer de tudo
... recordar os puxõesao cabelo e barba quando adormecia o bebé
...recordar o som PAI
...recordar a construção da "prisão/parque" na sala do fogão
... recordaro choro quando o bebé lá era colocado
...recordar a alegria de "andar de cu tremido" no pequeno carrito 
...recordar a recusa (do pai) ao "andarilho"
... recordar os primeiros passos (tardios?)
...recordar a recusa em gatinhar
... recordar as dores saborosas no pescoçoquando levava o bebé às cavalitas
... recordar a preocupação (dos outros) por não falar
... recordar que os outros não percebiam que o bebé entendia
... recordar que começou a falar e a calar os preocupados
...recordar os primeiros rabiscos 
... recordar a pintura do bico e dosolhitos nos patinhos e também das orelhitas, da boca e do rabo nos gatinhos enos "guelhanguelhans" (cavalitos)
... recordar a história da meninachata
... recordar a luta p'ra largar a fralda
... recordar a luta p'ra largar  a "pê-pê"  dos lábios
...recordar que uma noite percorreu Viseu à procura duma "pê-pê" 
...recordar que finalmente a "pê-pê" foi oferecida (por livre vontade)ao cão Caniço
...recordar a ida para a Escola
... recordar que muita coisa fica por contar
... recordar que muita coisa que fica por contar está escrito no"pequeno diário"
... recordar que a menina se fez mulher
...recordar que numa homenagem os "papeis" se podem inverter quando anecessidade de estar presente é enorme
... recordar que, quando se ama, jamais a distância será impeditiva do bomfuncionamento da memória

Ser pai é, também, retribuir desta forma singela o telefonema deontem, enviando ainda um grande beijo logo pela manhãzinha

COISINHA DO PAI - Beth Carvalho by vozdoseven

Mas, ser pai étambém não esquecer que se é filho... rosas brancas...

...relatam que o primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, emSpokane,Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento... os pais vivosdeviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas...

Autoria e outros dados (tags, etc)

Geraldo Alckmin (com F Henrique Cardoso à sua direita)

O PSDB anunciou a candidatura de Geraldo Alckmin (actual Governador doEstado de São Paulo) à Presidência da República do Brasil. Nos entretantos,apesar de ainda não se ter anunciado como candidato, adivinha-se que pela (boa) disposição documentada na foto o actual Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula daSilva, (certa e fortemente apoiado pelo PT),parece que não ficounada preocupado com a concorrência.

Tome-se desdejá atento que o primeiro turno das eleições para a Presidência daRepública Federativa do Brasil decorre a 1 de Outubro de 2006 (Domingo) e casonenhum dos candidatos submetidos  a sufrágio (universal, directo e secreto)obtenha maioria absoluta, ou seja cinquenta por cento mais umdos votos validamente expressos, haverá nova eleição (segundo turno) entre osdois candidatos mais votados na primeira eleição e que tem data marcada para 29de Outubro, também um Domingo.

Calendário

Recorda-se que o voto é obrigatóriopara os maiores de 18 e menores de 75 anos (facultativo para os maiores de 16 emenores de 18 anos e, como é lógico, para os maiores de 75), é exercido através de urnaelectrónica e que a escolha de governadores de estado (eleição também em"dois turnos" se necessário), senadores, deputadosfederais e estaduais coincide com esta eleição para a Presidência daRepública.

Autoria e outros dados (tags, etc)

(ou deveríamos dizer Presidenta? Embora seja palavra já dicionarizada, comonos diz o Ciberdúvidas, e assim o seu uso deve considerar-secorrecto, nós preferimos empregar,talcomo outros linguistas,o vocábulo presidente sem género, aqui antecedido por adjectivo no feminino)

Michelle Bachelet, médica de 54 anos, líder da  frente decentro-esquerda Concertación e eleita por voto popular como Presidente do Chiletomou posse em 11 de Março último. À cerimónia esteve também presente ovizinho e amigo Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República Federativa doBrasil.

Presidente Michelle Bachelet
	Presidente do Brasil, Lula da Silva, cumprimenta a representante dos EUA

... para avanzar en una mayor equidad en las relacionesentre las personas se requiere de una mejora sustantiva de los sistemas deseguridad social y de educación pública...  el aumento de laproductividad de la economía no es posible sin ese avance en educación yequidad.

EL PUEBLO UNIDO - Victor Jara by vozdoseven

(opinião de Goulart Medeiros)

quem é Goulart Medeiros
goulartmedeiros@hotmail.com
Goulart Medeiros – Democracia Directa

A HISTÓRIA COMEÇA AQUI...

ABRIL EM MARÇO

A revolução do 25 de Abril de 1974 representa um marco fundamental, não apenas na história do Portugal contemporâneo mas em toda a história da nacionalidade. Com ela, não só se fecha o ciclo imperial iniciado com a expansão marítima no século XV, como se abre a via de integração numa nova entidade política em gestação, a União Europeia.

O derrube da ditadura conservadora, que em 1933 se auto intitulou "Estado Novo", por um amplo movimento de Oficiais das Forças Armadas, surge como consequência inevitável do esgotamento de um modelo autoritário, ferido de morte pelo impasse do colonialismo e pelo isolamento internacional. Este virá acelerar um processo, já em curso, de modernização económica, social, cultural e mental que vinha esbarrando com os obstáculos político institucionais levantados por aquele modelo. Uma dupla contradição ameaçava de morte, com efeito, o regime dirigido desde 1968 por Marcelo Caetano e Tomás: a contradição entre o seu aparelho institucional rígido, fechado e conservador e as exigências derivadas do desenvolvimento industrial num contexto de cada vez maior dependência em relação à Europa, e a contradição entre a sua expressão ideológica autoritária e nacional colonialista e as aspirações pluralistas e anti colonialistas desencadeados pela nova dinâmica social e cultural que caracterizou os anos sessenta. Em tal contexto, o fenómeno da guerra colonial só conjuntural e momentaneamente podia assumir um papel amortecedor. Mais cedo ou mais tarde, estava condenado a ser o catalizador que historicamente acabou de facto por ser assim o balão de oxigénio inicial, a guerra colonial volver-se-ia em ser o grande asfixiador empunhado pelo próprio braço armado do regime, a instituição militar.

Não foi fácil nem linear, porém, a implantação do regime democrático num país vítima de quase meio século, de súbito abraços com uma descolonização tardia, a que se juntavam os efeitos da crise económica internacional que acabara de irromper em l973. Circunstâncias estas que explicam as peculiares características da transição para a democracia entre nós por comparação com outros países europeus da época envolvidos em processos idênticos.

A cegueira colonialista do regime autoritário impediu, portanto, uma transição sem sobressaltos revolucionários radicais para uma democracia parlamentar. E assim facilitou-se a rápida ascensão dos principais grupos oposicionistas, nomeadamente comunistas e socialistas os únicos em condições de preencherem o súbito vazio político ideológico criado, já que os liberais se ressentiam da insipiência das tentativas até então feitas para se organizarem. A direita conservadora pagava o preço do seu total comprometimento com o regime derrotado. Torna-se, pois, mais compreensível a emergência de toda uma mitologia revolucionária, baseada na identificação entre fascismo e capitalismo e na ausência de quaisquer alternativas fora de um socialismo colectivista, com maior ou menor respeito pelas liberdades e pelas regras democráticas de disputa do poder. Inevitavelmente, porém, teria de se dar o choque, dentro desta mitologia, entre os que subordinavam as liberdades ao socialismo e os que, pelo contrário, subordinavam o socialismo às liberdades, levando Portugal a viver entre ?muros?, a grande opção que dividiu o mundo na primeira metade do século XX, até tudo ou quase tudo se encaixar no novo molde constitucional, compromisso político institucional entre a força da utopia ideológica e as exigências da vida democrática, sem vanguardistas tutelares nem novos dogmas.

MARCELISMO E A CRISE DO REGIME AUTORITÁRIO

Em Setembro de 1968, após doença, Salazar manifesta incapacidade de governar Portugal, Marcelo Caetano assume a Presidência do Conselho e inicia-se assim uma fase na vida do regime que pode considerar-se, dados alguns sinais emitidos e a conhecida posição do novo Presidente do Conselho face a Salazar, como correspondendo ao de uma possível liberalização. É um período que vai de Outubro de 1968 à realização das eleições legislativas em Outubro de 1969. O regresso do exílio, quer do bispo do Porto quer de Mário Soares em Novembro de 1968, entre outros factos, funcionam como sintomas de tal possível abertura ou liberalização. Tem então lugar a apresentação do "Manifesto à Nação" por parte da chamada oposição socialista em finais de 1968.

A partir de 1970, começa a ser notório o impasse na evolução política do regime. A revisão constitucional de 1971, como a publicação na nova Lei de Imprensa que não elimina a censura, são entre outros factos que confirmam essa abertura adiada. Após este período de 1970 corresponde a radicalização da luta oposicionista. Emergem grupos de acção política armada. A 28 de Outubro de 1973, realizam-se novas eleições para a Assembleia Nacional. A "ala liberal" não sobrevive à cristalização do regime nos seus princípios autoritários.

Do Verão de 1973 a Abril de 1974, agravam-se as contradições na instituição militar. São os sintomas de a contestação à realização, a 1 de Junho de 1973, do Congresso dos Combatentes, no Porto, bem como a publicação do Decreto-Lei n.º 373173, de 13 de Julho. Este diploma legal fará despontar a contestação militar por parte de oficiais do Quadro Permanente. Em Fevereiro de 1974 era publicado o livro do General Spínola, Portugal e o Futuro. Fica demonstrado publicamente o conflito existente no seio do regime em torno da solução política final para o problema ultramarino. Antes do Golpe de Estado de 25 de Abril assistir-se-ia, ainda, a uma remodelação governamental o 15 de Março e a uma movimentação militar abortada em 16 de Março. Na madrugada deste dia, o Regimento de Infantaria 5, sedeado nas Caldas da Rainha, executou uma marcha frustrada sobre Lisboa. Tinha como objectivo depor o Governo e acabar com o regime.

O MFA E O DERRUBE DO REGIME AUTORITÁRIO

E SUA DESCOLONIZAÇÃO

A rapidez com que o "Movimento dos Capitães de Abril" transforma um protesto de natureza corporativa numa questão política global, constitui-se a melhor prova de que a crise da sociedade portuguesa e os seus reflexos na instituição militar atingiam uma gravidade sem precedentes na história do Estado Novo. A incapacidade do regime ditatorial para encontrar uma solução política para a guerra colonial é o factor determinante na mobilização dos Jovens Oficiais. O golpe militar das Caldas da Rainha, de 16 de Março de 1974, apesar de neutralizado pelas forças governamentais, funcionou como "primeiro ensaio" para a operação de derrube do regime que o movimento prepara cuidadosamente. O plano, concebido por Otelo Saraiva de Carvalho, envolve um considerável número de unidades militares de Norte a Sul do País.

Estabelecido o posto de comando das forças revoltosas no Regimento de Engenharia nº 1, na Pontinha, e difundidas as canções ?E Depois do Adeus e Grândola Vila Morena? de Paulo de Carvalho e Zeca Afonso, que funcionavam como senha para o início e começo da ?Revolução?, as unidades "rebeldes" procuravam rapidamente apoderar-se dos pontos estratégicos como da RTP, o Rádio Clube Português e a Emissora Nacional, Quartel-General da Região Militar de Lisboa e o Aeroporto da Portela. Num segundo momento, uma coluna da Escola Prática de Cavalaria, proveniente de Santarém e comandada pelo Capitão Salgueiro Maia, isola a Praça do Comércio e corta o acesso ao Banco de Portugal, Rádio Marconi e Ministérios. A rápida actuação das unidades afectas ao Movimento apanha as forças do regime completamente desprevenidas. As que tentam opor-se, desmoralizadas e desmotivadas perante a determinação de Salgueiro Maia, passam para o lado dos revoltosos. Neutralizado o perigo no Terreiro do Paço, as forças de Salgueiro Maia dividem-se em dois grupos. O primeiro, constituído pelos militares aderentes das forças, inicialmente fiéis ao regime, Lanceiros 2, Cavalaria 7 e Infantaria 1, vão ocupar posições junto ao Quartel-General da Legião Portuguesa. As forças da Escola Prática de Cavalaria deslocam-se para junto do Quartel do Comando Geral da GNR, no Largo do Carmo, para obter a rendição de Marcelo Caetano que aí se tinha refugiado a conselho de Silva Pais, director da polícia política. Após algumas tentativas de negociações, o General Spínola, mandatado pelo MFA e aceite como interlocutor por Marcelo Caetano, entra no Quartel e obtém a rendição do Presidente do Conselho.

Com a revolução ganha, o General Spínola reúne-se com a Comissão Coordenadora do MFA para estudar a proclamação elaborada pelo Movimento, que com algumas alterações, viria a ser lida por ele, em nome da Junta de Salvação Nacional, na madrugada do dia 26. Os últimos bastiões do regime obrigados a depor as armas foram a PIDE/DGS a única instituição governamental a causar 4 mortos e 45 feridos durante a revolução e as prisões de Caxias e Peniche, de onde foram libertados todos os presos políticos. O rápido e inequívoco sucesso da Revolução do dia 25 de Abril demonstra claramente a crise sem precedentes que o Estado Novo atravessava e a necessidade de mudar Portugal.

Entre o Verão de 1974 e Março de 1975, o Governo português foi estabelecendo contactos e celebrando acordos com os diversos movimentos de libertação que eram os legítimos representantes dos diferentes povos africanos. O processo terminará, no dia 20 de Dezembro de 1999, quando Macau ficou, definitivamente, sob administração chinesa.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Aníbal Cavaco Silva, eleito em Janeiro último, tomou posse no passado dia 8 de Março como o 7° Presidente da República Portuguesa escolhido democraticamente pelo Povo após a Revolução de Abril

	Sob o olhar vigilante da República o novo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, discursa na tomada de posse após juramento perante a Constituição.

Não interessando (agora) as corespartidárias pelas quais se candidatou, Aníbal Cavaco Silva é o (novo)Presidente da República Portuguesa, e é, exige-se que seja, o Presidente deTodos os Portugueses. Voz do Seven presta aqui a sua homenagem e jura respeitare dignificar a sua figura enquanto representante de mais alto dignitário daNação Lusa.

	O novo Presidente da República, Cavaco Silva, e o cessante Jorge Sampaio

Autoria e outros dados (tags, etc)

Autoria e outros dados (tags, etc)