Voz do Seven

Abola não nos entorpeceu... de jeito nenhum. Mas torna-se impossívelficar indiferente ao (grande) acontecimento que é um Mundial e devido,talvez, a estarmos ausentes da mãe Pátria é que nos temos dedicado com maisentusiasmo. Se repararmos, nota-se que Voz do Seven tem dado mais importância afactos ocorridos fora das quatro linhas dando ênfase às gentes que, como jádissemos, fazem um espectáculo à parte, mas que é, no entanto, parteindissociável do grande espectáculo. Voz do Seven tem procurado também,naquilo que nos atrevemos a chamar de lusofonia pluralista, focar as trêsselecções que falam a Língua Portuguesa. É certo que se redige com maisemoção quando se trata das cores lusitanas, mas nem será necessário dizerque é perfeitamente compreensível e se tal não acontecesse é que estaríamosà mercê de ser acusados de falta de patriotismo, patriotismo este quedefendemos com unhas e dentes, contudo sem ufanismo.

Redige-seo presente para que os estimados leitores não pensem, enfim, que ficamosalheios ao que se passa em nosso redor... e se artigos, com mais profundidade,não têm surgido é porque outros afazeres deveras importantes nos ocupam amente e apenas nos temos dedicado a fazer entradas simples e coloridas e quenão nos obrigam a puxar pela carola.

Emremate aqui ficam os votos de boa sorte, votos de vitória, para a SelecçãoNacional de Angola no desafio ante o México que tem hora marcada para maislogo, às 16 de S. Paulo, mais quatro horas em Portugal... apesar de que o idealpara a Selecção das Quinas (partindo do pressuposto que amanhã vai levar devencida o Irão) seria a vitória do México e assim, nós e os homens desombrero, ficaríamos de imediato com a qualificação garantida para osoitavos-de-final... mas, e se Portugal aspira a algo mais alto e mais longe,então é tempo de mostrar serviço e vencer os seus jogos sem fazer as contas apensar em terceiros.

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