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Quando meapercebi da tragédianos vários sítios da internet fiz alguns telefonemas, confirmei oficialmente (policiajudiciaria.pt)e escrevi, ainda a quente confesso,comentário no jornal PÚBLICO
Vomitar...
Por Neves, AJ - natural de Santa Comba Dão, em São Paulo Brasil
Ao ler isto só me apetece vomitar. Já não bastava a este SANTACOMBADENSE, afastado 8 mil quilómetros do colo materno, constatar que as três flores roubadas ao belo e pacato jardim terão sido assassinadas, quando me dizem que o presumível homicida é um ex-cabo da GNR que tão bem conheço. Juro que não sei que dizer aos familiares das jovens, porque também me sinto em dor já que com duas delas tive "acesas discussões" matemáticas e a outra será filha de antigo parceiro de Escola. Como nada posso fazer, envio apenas abraço solidário. Ao presumível... digo-te pá... se realmente és tu o portador dessa mente hedionda que praticou os actos, considera-te desprezado, porque não serão os laços de sangue que nos unem, leves mas existem, que me fazem calar a revolta que me consome as entranhas.
Pego nolápis e no papel, olho para o relógio e vejo que marca 18:30 horas, aquiem S. Paulo neste Sábado cinzento, tão sombrio quanto o meu comportamento dehoje, segundo diz a minha mulher. Parece que ela está conseguindoconvencer-me a fazer entrada, mas está a tornar-se muito difícil para mim, porque olápis azul da razão está constantemente a praticar censura nas palavras queaparecem no monitor do computador. Quero escrever pouco, mas dizer muito... sóque não consigo inventar palavras. Neste momento, a frio, depois de reler o queescrevi a quente e de ler e reler as notícias que me chegam sobre a tragédiaocorrida na minha Santa Comba não vejo razões para retirar uma vírgula,apesar de o Direito e o bom senso me alertarem que não posso fabricar umculpado nem chamar alguém de assassino até que os Tribunais o provem. O drama, atragédia de Santa Comba Dão (até teu nome ditosa mãe/terra apanha detabela) espalhou-se pelo país e galgou fronteiras. É minha convicção quenão terá havido alma que não elevasse o seu pensamento para as três jovensbarbaramente assassinadas e que não se sentisse solidário para com as suasfamílias. Muitos pediram a cabeça do presumível, uns chamam-lhe louco,psicopata outros assassino sem escrúpulos. No calor da emoção algumas vozesexageram a favor de agravamento de penas e outros generalizam erradamente àspolícias...
Não chamoninguém de assassino, eu só queria saber porquê. Porquê, pá? Diz-meporquê!
Por aqui, porestas terras distantes habituei-me a tomar café... tomo um trago, recosto-me nacadeira e enfio uma baforada pela fresta da janela entreaberta.... nem os sonsdo prolongamento do Argentina vs México me despertam, porque parece que estouamorfo ou então tenho pressa em finalizar, por não querer pensar no assunto, o queprometi a minha mulher... evocar no Voz do Seven a memória da Isabel, daMariana e da Joana. Recordo a Joanita que um dia, teria ela 10/11 anos, apareceuà minha secretária pedindo-me que lhe explicasse como se adicionavam ousubtraiam fracções e como se resolvia uma expressão ou equação numérica.Já com a Isabel, que a minha memória não recorda, o meu laço afectivo voaaté seu pai quando se sentava a meu lado nos bancos da Escola Primária e com aMariana voltam novamente à minha mente as lides matemáticas e as muitasequações que resolvemos em ordem a xis ou a outra qualquer incógnita.
Oh incógnitamaldita que não me sai da cabeça... porquê? Porquê, pá? Diz-me porquê!
Eu, por mim,nem emito opinião, estou triste, desolado... eu só queria que nada tivesseacontecido!
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
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