Voz do Seven

(será queconseguiremos colocar esta entrada no ar?)

Voz do Seventem-se deparado com problemas técnicos para colocar novas entradas e fazer umadesejada arrumação. Pelos vistos também os caros leitores têm encontradodificuldades de acesso como o prova o comentário do amigo Agostinho que atéalvitrou o hipotético desaparecimento do Voz. Preocupados também, constatámosque afinal o problema é no Weblog.com.pt que aloja o Voz do Seven. Vamos terpaciência e esperar. 

Comunicado doWeblog em 29 de Agosto
Verificou-se umatraso no cálculo de estatísticas do Weblog, provocado por uma sobrecarga depedidos ligados a um ataque de spam.
Esse atraso levou o servidor das estatísticas a processar informação emsimultâneo com o servidor Weblog, criando um congestionamento na plataforma,tendo sido necessário desligar o serviço de uma das maquinas.

Lamentamos oincómodo causado.

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As fotos que surgem mais abaixo até poderiam retratar qualquer outro ponto onde o Inverno esteja a reinar, mas referem-se à maior cidade brasileira considerada também o seu barómetro económico. Dirão então vocês que aqui está mais uma entrada sobre São Paulo... compreensível, não?Afinal foi por aqui que Voz do Seven foi gerado, nasceu e é onde reside e só se espera que haja compreensão nas hostes dooutro lado do Atlântico, que elas não sejam acometidas de ataque de ciumeira ou, pior,que possam imaginar que o humilde escriba perdeu o norte (mais específico, o nordeste), que se tornou um ingrato e que mandou às malvas ou às urtigas as suas origens. Jamais... aliás, corrija-se e fale-se com mais realismo porque a idade avança e bem sabemos que ninguém está livre, se as raízesapodrecerem, se não tiverem mais capacidade de sugar o alimento materno,então é porque a mente deste que vos escreve já deixou de ser a sua própriamente.

Adiante, a propósito eantes que esqueça.
Esta coisa de escrever quando se está ausente de casa (entenda-se aqui casacomo o local onde se nasceu) é um verdadeiro pau de dois bicos, principalmentequando se tenta dividir o mal pelas aldeias falando do local onde nosencontramos (em homenagem, sinal de agradecimento e divulgação, até para quemgosta e se preocupa connosco) sem esquecer, contudo, a nossa santa terrinha,falando dela com amor, mas com a preocupação de não induzir as pessoas àtentação de confundir esse carinho, esse amor, essa gratidão, como umsentimento nostálgico.

Que fique bementendido que quandoposso ou quando acontece algo que me transporte à minha Santa Comba, anotícia, a publicação surge, independentemente do que possa ajuizar quem melê, bradando que sinto saudades ou que não estou bem com a vida e blá, blá, blá... Detestoque me digam isto, porque afinal são pré-juízos falaciosos e baseados emexperiências de outros e, quem sabe, deles próprios. É lógico que por vezessinto aquela vontadinha de voar, abraçar, dar (e receber) um beijo, mas nãovivo obcecado nem adoeço (apesar de que obsessão já será doença). Não seiporque escrevo novamente sobre isto, porque já disse que não entendo de saudade emesmo que soubesse e sentisse que diria eu a minha filha ao telefone? Chorava,chorávamos os dois, a conta telefónica entrava na estratosfera, o Atlânticotransbordava e ficávamos na mesma... ou pior.

Voltemos àSão Paulo que me acolheu. Os dois instantes fotográficos que acima reproduzi eque não comentei traduzem fielmente o que hoje observei nas ruas... pessoasencolhidas, fechadas nos seus agasalhos, umas com cachecol e luvas, caras poucorisonhas, gorros enfiados na cabeça, porque afinal ventava e o frio fazia-sesentir. O nosso destino foi a zona de Perdizes e no ônibus do SPTrans entabulámos conversa com a menina que nos cobra os dois reais e quejá conhecemos de outras viagens (como em todo o mundo as cidades grandestornam-se pequenas quando as gentes o desejam). Falámos das aulas doconservatório que frequenta, como elas correm e, inevitavelmente, do tempo...que esfriou bastante, diz ela, escondendo as pequenas mãos de delicadosdedos de piano nas mangas do pulôver puxadas para a frente em sentidooposto ao arregaçar.

Pronto...afinal está aqui, no frio, a razão de a minha mente se ter perdido e de tervoado até casa e de ter desabafado sobre a saudade e de um hipotético desejode regresso, fazendo jus afinal à descrição que dei ao Voz do Seven há maisde dois anos... de S. Paulo a Santa Comba Dão!... num ápice!

Para completaresta crónica, meio pro confuso, aqui ficam mais dois retratos da cidade,mas que afinal são de interesse mundial... homenagem a Rei Pelé no estádio doJuventus de S. Paulo e problemas de desemprego na fábrica de automóveis daVolkswagen.

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Reside emSerrana, interior do Estado de S. Paulo, e há dois anos partiu, quebrou melhordizendo, um vidro de um automóvel. Dias atrás foi intimidado pelo Tribunal e sóescapou de ser levado, talvez algemado, pela Polícia (estava munida de ummandado de busca e apreensão), porque estava na Escola... é que, e já nos estávamos a esquecer de mencionar, TC conta apenas com 5 anosde idade.

TC... 5 anos,  palmo e meio de gente. Não mostra a cara, porque a Lei Brasileira não o permite

Parecerealmente piada e se esta entrada fosse redigida em outro espaço que não este,o leitor arriscar-se-ia a ler que este acontecimento até parecia coisa deportuguês. Realmente até poderia ser, como poderia ser de argentino, espanholou francês, porque afinal Povo que se preze não está imune, contrariando osideais ufanos que pelo mundo possam correr, a que uma qualquer criatura setresmalhe.

Não é nossaintenção estar para aqui a especular, interrogando se é justo apresentarqueixa na Polícia contra um miúdo de 3 anos, se o pai (ou mãe) não deveriater tido a hombridade de assumir o erro do filho (isto para contentaraqueles que consideram erro o que possamos fazer de mal com 3 anos deidade), interrogando ainda se o advogado que movimentoue o juiz que analisou a acção repararam na idade do infractor e, note-se,muito menos intentamos em criticar a Justiça Brasileira, antes pelo contrário,se fazemos entrada será para enaltecer a acção pronta (3 dias apenas) daCorregedoria para apuramento deste caso que é deveras absurdo.

Para oscuriosos e, porque não, para os homens (e senhoras) de Direito, Voz do Sevenfaz ligação. O caso aparecedevidamente esmiuçado (não esquecer de ler os comentários) em artigo do Última Instância, um site de uma revistajurídica, e é para lá que vos encaminhamos

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O Maxakalissaurofoi assim baptizado em homenagem à tribo indígena Maxakali que vive actualmente na região onde os ossos foram encontrados, na Serra da Boa Vista noEstado de Minas Gerais.

Maxakalisaurus topai dinossauro herbívoro teria vivido há 80 milhões de anos na América do Sul repousa no Rio de Janeiro (Museu Nacional)

Museu Nacional – Riode Janeiro

 Instituiçãocriada por D. João VI em 1818 (6 de Junho)

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Justa homenagemao goleiro-artilheiro, capitão de equipa do São Paulo FC, que há uns diasatrás (frente ao Cruzeiro em Belo Horizonte, MG) se tornou no guarda-redes commais golos marcados, na baliza adversária, claro está, batendo o recorde mundial de Chilavert, o excêntrico guarda-redes paraguaio que, para além dos golosmarcados, também semeou alguma polémica pelos estádios.

Discreto e deforte personalidade, Rogério Ceni espalha simpatia e simplicidade, revela a humildade dosgrandes craques e como grande timoneiro que é coloca sempre o colectivo acimado individual (é de realçar que nem festejou efusivamente o seu 63° golo quebateu o recorde, apenas festejou mais um golo para a sua equipa, a que nãoserá também alheio o facto de o S. Paulo FC estar na altura ainda emdesvantagem no marcador).

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Pantanal éembriagante, é beleza, é cativante. Voz do Seven não se cansa de falar dele,de o admirar e divulgar. Já o fez e volta a fazê-lo, em reportagem do Terracom título Pantanal, um mundo a salvar. Saiba um pouco mais, sensibilize-se e,antevendo ocasião propícia, a reportagem até lhe oferece dicas de como equando ir e até onde ficar.

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... assim o uol.com.brdá título a algumas das fotos publicadas sobre São Paulo. É noticiadoainda que a cidade continua com um índice baixo de humidade relativa do ar eque o fim-de-semana vai ser quente... por acaso, já se nota. Como tenho queconviver com ela, com a poluição, lá me vou adaptando e até abstraio damente os seus malefícios ao mirar as belas imagens retratadas abaixo, porque querqueiramos quer não... elas são belas, quer as da mega urbe em si, quer as doParque Ibirapuera.

Não esquecerde fazer duplo clique sobre cada uma das fotos para observar com maiorampliação e nitidez.

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O Seleccionador Nacional, Luiz Felipe Scolari, após umas merecidas (quem duvida?) férias no Brasil, tendo dado entrevista aqui em São Paulo, anunciou os seus eleitos para a primeira etapa da maratona de qualificação para a Fase Final do Europeu de 2008.

Ainda em busca da inspiração que o auxilie a idealizar dossier referente aoEuro 2008, Voz do Seven deixa-vos, contudo, com a mais simples dasinformações... as selecções europeias que foram divididas em 7 grupos irãoapurar 14, serão qualificadas as duas primeiras formações de cadaagrupamento, e que depois se juntarão às já apuradas Suíça e Áustria,estas na sua qualidade de anfitriãs da Fase Final do Europeu 2008, a disputarde 7 a 29 de Junho do referido ano e nos citados países fronteiriços elocalizados bem no centro da Europa..

Refira-se ainda que as bolinhas da sorte colocaram Portugal no GrupoA, o que conta com o maior número de selecções (sempre aborrecido) e quepara além da Nossa Selecção farão parte as equipas da Finlândia (que faráo nosso baptismo), Polónia, Bélgica, Sérvia, Arménia, Arzebaijão eCazaquistão.

Voz do Sevenlembra que antes do jogo inaugural com a Finlândia, a Selecção NacionalPortuguesa fará um teste com outra equipa nórdica, a Dinamarca, no dia 1 deSetembro, Sexta-feira, pelas 20 horas locais (menos 1 em Portugal e menos 5 emS. Paulo)

Estádio Olímpico, Helsínquia 6 de Setembro, Quarta-feira 20 horas locais  (em Portugal 19h e 15h em S. Paulo)

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Um pouco com as ideias arrefecidas, quiçá devido ao frio que se tem feitosentir (não esquecer que nesta altura S. Paulo viaja pelo Inverno afora), Vozdo Seven apresenta, em entrada estendida, uns quadros da grande urbe para luso (e não só) conhecer e paulistano ausentematar saudade da terrinha... desnecessário será dizer que se tornaimprescindível o duplo clique em cada um dos retratos.

... poluição... Ibirapuera... baixa humidade... frio... agasalhos... pessoas...

... greves... metropolitano (caos)... professorado...

... pela PAZ (Paulista, Monumento Bandeiras, 25 de Março...)... também manif no Centro lembrando os 2 anos do assassinato de moradores de rua

Agosto em S. Paulo... Festival das Cerejeiras e Mister Idoso

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Talvez devido a termos um pouco a mania de "andar com a cabeça naLua" (o primeiro a negar que atire o primeiro calhau) não há terrestreque se preze de não sentir uma enorme admiração e curiosidade pelas coisasespaciais. E a NASA lá nos vai fazendo a vontade aguçando-nos o apetite daimaginação com belas revelações como a da imagem da esquerda (ampliar) queretrata a colisão de duas galáxias... dizem eles, note-se, porque nestascoisas limitamo-nos a comer e a calar (e levante-se daí o primeiro que seatreva a contestar).

Corroborando a nossa teoria deque, pelo menos uma vez na vida, toda a mentehumana, seja ela de sonhador, ignorante ou doutor, gosta de vaguear entreplanetas, estrelas, galáxias e cometas, desviando-se dos asteróides claroestá, a própria NASA não sabe onde colocou as imagens originais dos primeirospassos humanos na Lua... confesse-se que para gáudio de Voz do Seven, sempreàs voltas com a sua desorganizada organização.

Como nunca sesabe o futuro deixamos-vos, para mais tarde recordar, com o retrato deArmstrong, imaginamos nós ou talvez seja Aldrin, em solo lunar e ainda vosdeixamos a ligação a alguns vídeos dessa viagem marcante (Julhode 1969) para aHumanidade em geral e em particular para este jovem de 14 anos, na altura, feitapela missão Apolo XI.

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Até mepoderão dizer que já não é notícia atendendo a que as festas já serealizaram, mas divulgar, falar da minha Santa Comba é (sempre) feito mais altoque se alevanta... e que se cale toda a voz que me desanca.

	Agradecimentos ao jornal Voz do Dão pela permissão da publicação do cartaz divulgador e da foto que retrata o Quartel dos Bombeiros Voluntários em primeiro plano e a Av. Sá Carneiro ladeada por moderno casario.

N' A Viagem conto-vos que abalei da minha terra ao som da trombeta dos Anjos,um grupo mais virado para a malta jovem e que nem sei se ainda existe...lembro-vos que estávamos em 2002, Santa Comba (também) estava em festa, era Agosto e ainda não tinha chegado a horade os raios de Sol aparecerem nesse dia 19.

O recinto ondeusualmente se realizavam as Festas era nesta zonaribeirinha junto aos Bombeiros e Câmara Municipal e se repararmos atentamenteninguém terá dúvidas que o local é bem aconchegadinho, "dentro da cidade",rodeado por ícones que são autênticos tijolos da pequena urbe, mas talvez tivesse o inconveniente deser um pouco exíguo o que provocava a concentração dos eventos e até umnatural acotovelamento entre as pessoas.... quiçá até um certo enfadonho porse "dar a volta à festa em meia dúzia de minutos" e cada um dosfesteiros estar quase sempre a encontrar as mesmas caras. Ah... não foco oproblema da circulação e estacionamento dos automóveis, porque esse caos poderáser sempre resolvido se os senhores automobilistas perderem a velha mania de seconsiderarem autênticos caracóis da era moderna ao deslocarem-se sempre com acasa (automóvel) a tiracolo.

foto JVicente

Fosse por este,outro ou aqueloutro motivo, entendeu a administração autárquica mudar orecinto das Festas da Cidade para junto ao Estádio Municipal, uma zona com"pano para mangas", ampla e que nos atrevemos a considerar ainda emfase de "desbravamento" ou se quisermos, suavizando, um tanto ao quantoainda despida desses tais ícones que motivam as gentes a deslocarem-se.
Fiqueaqui a devida ressalva, e pedido de desculpas pelo atrevimento, de que estou a"falar" um pouco por alto, mas não acredito que em apenas 4 anos amaioria da população tenha adquirido apetência, por mais desenvolvimento quetenha havido, por uma zona que, quer queiramos quer não, fica um pouco distantedo coração (ou útero como uma vez lhe chamei) da cidade.
Imagino asusuais e costumeiras "discussões" com as opiniões a dividirem-se,mas isso faz parte do nosso Povo, que apesar de no início ser um pouco renitente àsmudanças sabe distinguir o trigo do joio. Nãosabemos ainda do veredicto popular, mas na devida altura se saberá, nem queseja daqui a uma ano. 

Mesmo àdistância de um oceano atrevo-me a opinar que corre a favor da mudança delocal a necessária descentralização obrigando as pessoas a movimentarem-se ea conhecer a sua própria cidade, a criação de um local de circulação depessoas em maior liberdade, longe de automóveis onde os mais pequenos podembrincar à vontade e os amigos podem conversar refugiando-se de alguns altos decibéisincomodativos. Contras... aquela tradicional indicação que uma localidadeestá em festa com a concentração de luz, cor e gentes nos locais do costumeou de estilo como a formalidade gosta de usar.

Quanto àFesta... com o site da Câmara Municipal ainda fora do ar tiveconhecimento do programa das Festas da Cidade através do jornal AsBeiras e do últimoBoletim Municipal recebido. Com pontinha de nostalgia e orgulho misturadosconstatei então que o programa foi bem vasto e dirigido a todas as gerações egostos.... filarmónicas, ranchos folclóricos, discoteca para a juventude (oque nos parece de realçar) e, claro está, as chamadas atracções que como onome indica atraem os visitantes e oferecem-nos momentos ímpares querecordaremos até ao final das nossas vidas. Eventos desportivos também nãoforam esquecidos, assim como, claro está, as indispensáveis barracas e astasquinhas de comes e bebes.

É hora dezarpar... e, após viagem meteórica, mas sempre apetecível, destavez despeço-me  da minha Santa Comba e dos Santacombadenses ao som de Vermelho deFafáde Belém, umverdadeiro ícone brasileiro que já há muito conquistou o coração dosportugueses.

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Tomei embaloem Lisboa, saltei sobre o Atlântico...

epousei na enorme e multifacetada metrópole

Da S. Pauloonde resido vou-vos falando e d' A Viagem que realizei neste dia de 19 de Agostode 2002 já fiz crónica, mas não me cansando de reler o que escrevi é para láque vos encaminho.

Venhamdaí...não percam A Viagem.

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Será mesmohoje que resolvo quebrar o jejum a que, deliberadamente, mevotei? 

Tá claro queterá que ser hoje e começo então, hoje e agora mesmo, precisamente às 16horas e picos que me são dadas p'lo relógio do inseparável companheiro, estavelhinha máquina que apesar das mazelas de que padece me permite acontinuação do projecto a que dei o nome de Voz do Seven. E já que falo dele,do companheiro, aproveito para, em singela e rápida homenagem,lembrar o 25°aniversário (12 de Agosto) do seu ancestral, o primeiro PC, o revolucionário personal computer queentre nós recebeu a designação de computador pessoal, lançado pelamultinacional norte-americana da IBM.

foto IDG Now!

O relógioavança e acreditem que me sinto como náufrago, como caminhante completamenteperdido no Sara (Saara por aqui) de ideias que assola a minha mente e que nestepreciso momento vê o final apenas como miragem. Mas tenho que lutar e avançar.Continuar não só pelo Voz em si, como por mim fugindo de uma possívelanorexia de palavras e também por vós que, apesar de compreensíveis,certamente andarão intrigados e quiçá preocupados pela ausência de escritos.Aqui estou e antes de apontar hipotéticas razões, se realmente as há, quero apresentar desculpas especial e publicamente dirigidas aos amigosAgostinho do Arte por um Canudo e,este também conterrâneo e xará, Tó-Zé Gomes e que labuta lá por terras canadianas ou canadenses seentendido em perspectivabrasileira, e que me dirigiram mensagens de preocupação. Está tudo bem, carosamigos.

Mas, porquê?Razões de uma ausência não prevista são sempre difíceis de explicar.Cansaço, saturação... talvez necessidade de reformulação mental. Nestepreciso momento continuo um pouco aéreo... sei que o Voz necessitaria de umavolta, porque por vezes caio na rotina e esta, a rotina, é a maior inimiga dodesenvolvimento. A minha ideia primeira foi parar para reflectir e tentarprojectar algo mais aliciante, só que me esqueci que outras coisas me tomam amente e a reflexão foi ficando adiada até ao ponto em que me encontro coradode vergonha por ter feito a paragem.

Contra-sensos.

Há quecontinuar, apesar de que estou sentindo (nem sempre o escriba luso foge dogerúndio) aquela natural dificuldade de retomar o fio à meada, tal comooperário recém-chegado de (merecidas) férias. Acrescente-se que deparo comoutro obstáculo pelo simples facto de que fui acumulando notícia atrás denotícia na pasta dos Favoritos do velho PC com a ideia de mais tarde publicar.Aquela velha mania do depois faço, se me faço entender. E agora? Estou perdido. Por onde começar? A triagem terá que ser feita e só espero quenão seja atacado de mórbido radicalismo que me leve a enviar tudo para alixeira do espaço cibernético. Publicar o que foi notícia há um mês atrás?Mesmo tendo em conta que noticiar notícia atrasada deixa de ser notícia, o Vozvai fazê-lo, porque neste espaço não se noticia antes sim se dá realce aoque a mim me parece relevante. Penso que me fiz entender e se tal justificaçãovai para o ar é unicamente como aviso, porque de maneira alguma quero ficar comcara com que fica fofoqueiro qualquer ao receber um frustrante já sabia.

Foi a crónicapossível nesta tarde que o agitar dos ramos das árvores me diz ventosa, etambém cinzenta e nublada já cheirando a noite como o atesta a luz emanada dailuminação pública que observo através da vidraça da janela embaciada pelasdiferenças térmicas entre o exterior e o meu aconchegante quarto.

Um abraço e umaté breve, muito breve mesmo.

Post-scriptum- porque as entranhas entraram em alvoroço é meu dever confessar que também osite Megajogos (muito) contribuiu para a apatia inspiratória que atravessei,porque quer um joguinho de Sueca quer  (especialmente) uma partida deCanastra ou Buraco (como  também é conhecida aqui no Brasil) têm sempre asua parte viciante. Deixo-vos com a ligação ao site, mas fica o aviso de queé necessária a instalação do programa Java 2 e... e é necessário largaruns reais ou euros. Parece que os subscritores, que sou, têm direito a oferecerum passaporte de 20 horas. Digam alguma coisa.

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