Voz do Seven

Este anonovamente nos associamos à efeméridee pela primeira vez focamos as manifestaçõespopulares deprotesto ao Governo e Instituições em geral que se realizaram neste dia umpouco por todo o Brasil. Contra a desigualdade, a corrupção napolítica e contra o modelo económico são os lemas destes grupos demanifestantes que se autodenominam de Grupo dos Excluídos, umadenominação deveras inteligente, pertinente e bem a propósito.

Cantemos osParabéns a Você com as estrofes do Gritodo Ipiranga e(sempre) esperançados que o lema ORDEM E PROGRESSO siga em frente em busca doequilíbrio social e económico para bem da Grande Nação Brasileira, docontinente em que está inserida e do mundo em geral.

Post-Scriptum- Atente-se que comungamos das ideias declaradas dos "excluídos" esomos adeptos do "sair à rua" em luta reivindicativa... só que, empequeno à parte, e mesmo sabedor de que não é assunto da nossa lavra,perguntamo-nos, no entanto, se este será o dia indicado para fazerreivindicações visto que a Independência de um Povo perante o "opressorcolonialista" ou quem quer que seja ou como lhe queiram chamar, deve sercomemorada como vitória, como título mundial acabadinho de conquistar e deveser sempre motivo de festa e de união (independentemente das corespolíticas) à volta da Bandeira (chamemos-lhe patriotismo), em torno dossímbolos e representantes da Nação, em que o Presidente da República ocupa omais alto degrau. No entanto, confessamos que a nossa visão possa estardeslocada, que esta nossa concepção, esta nossa desaprovação à hostilidadeperante, e pior, ao próprio Presidente da República num Dia de Festa Nacionalpossa ser deveras influenciada por (ainda) estarmos habituados a um sistemapolítico parlamentarista (o Presidente não governa) em que olhamos oPresidente da República como uma figura sempre a respeitar (independentementede ter ou não ter sido eleito com o nosso voto), porque ela é símbolo daNação, da união, da moderação e vigilância da Pátria.