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Bem vindo!
(que os leitorese o João me desculpem p'las divagações feitas, mas há razões que a própriarazão desconhece e que nos levam a recuar notempo)
Por mais voltas que dê aos neurónios não consigo atribuir a esta entradaoutro título que não o nome do meu amigo João, que conheço há muitos,muitos anos... quarenta e tal... e afirmo-o seguramente, mesmo atendendo a que euainda não saí da ternura dos cinquenta anos. Portanto, caros amigos, eu erauma criança (talvez 7 ou 8 anos) quando conheci o amigo João, quando eletrabalhava como Empregado de Café (por aqui diríamos garçom) no entãoCafé Estrela, refinado espaço da minha cidade situado perto do Largo doBalcão nas instalações que hoje albergam o Banco.
Sem muito esforço as recordações afloram-mecom naturalidade e transcrevo-assem medo de errar, pormenorizando até, por que a convivência foi grande jáque o João passou a ser meu vizinho indo ocupar um quarto anexo à residênciacontígua a minha casa na Rua do Outeirinho, residência essa habitadapelo casal proprietário do dito Café e que me considerava como filho... ouseja eu era realmente parte integrante da família, passava grande partedo tempo lá em casa, passeava com eles, a pé ou de automóvel (oh... oh...) e sentia-me amado por todos (acrescente-se ainda quea minha estimada madrinha de baptismo é filha do casal Almeida e o meu nome écópia fiel do nome do filho).
Naturalmente, o João começou a fazer parte da minha vida... ora no Café,onde eu tinha o privilégio de poder entrar (e assistir a emissões televisivas)para desalento dos da minha idade(outros tempos, outras histórias), ora em encontro de vizinhos e, bem a propósito, sejadito que eu jamais esqueci o bolso de avelãs que o João me costumavaoferecer no dia imediato à sua folga semanal quando vinha de regresso de Treixedo, suaaldeia natal. Os anos passaram... o João foi p'ra tropa, pára-quedista, rumouaté às paragens de além-mar onde uma guerra estúpida (haverá alguma que onão seja?) matava, estropiava a juventude de ambas as partes.... ele regressou,e a nossa amizade continuou. Vieram os serões a ouvir as suas histórias e,caros leitores, não consigo inventar palavras para vos descrever o seu modo tão peculiar de as narrar...
Hoje, gozando a merecida reforma ou aposentadoria como por aquipor estas bandas tropicais é referido,o João vai partir para um outro desafio... colocar no "papel" o que,como me afirmou, "está arquivado no computador com que me presentearam quando me puseram neste conturbadomundo".
O João deu-nos então o prazer de escolher este nosso espaço para colocar o que lhe corre na alma eé com aquela pontinha de orgulho que Voz do Seven anuncia que já foi reservadoum espaço próprio para ele (coluna da esquerda, dos links) e que a primeira das Histórias de João de Jesus já navega p'las ondas da rede das redes. Detítulo bem sugestivo, Tratando da saúde abarbos, bogas e companhia, esteprimeiro escrito conta-nos episódio deveras engraçado para além de nosrevelar um dos hobbies em que o João se sente como peixe dentro d'água.
E, em fim decrónica e depois das tais divagações de que fiz alerta, está assim feita a apresentação donovo colaborador do Voz que me pede, carregado de humildade, que nãoo apresente como "alguém exímio no manusear da pena...".
É certo que sobre a escrita não o irei fazer, caro João... isso ficará acargo dos nossos leitores. Ora o que eu acho é que tenho o direito (e o dever)de enaltecer as tuas qualidades de grande narrador, onde a capacidade deimproviso é patente e a arte teatral, chamemos-lhe assim, é enorme. És umverdadeiro contador de histórias, espécie tão rara nestes tempos das novastecnologias e que é imperioso reinventar. Sei que não é fácil o desafio de"colocares na tela" essas tuas histórias, mas eu acho que quem assim escreve em enleada prosa metafórica como o trecho do último mail que me enviaste (e que passo a transcrever) "...nunca gostei de ostentar penas depavão, porque as que realmente me cobrem são as do vulgar galo pedrês...até mais a atirar para o branco, sobretudo na zona da crista...", merecehonras de destaque neste humilde espaço.
Que os ares daencantada Coimbra te inspirem para nos ofereceres um pouco da tua larga vivência.
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
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