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Santa Comba Dão – SANTOS PASSOS

por neves, aj, em 24.11.06

(homenagem deum luso-brasileiro à nossa Santa Comba Dão natal e, também, a este humildeescriba que vos serve... obrigado, pá!)

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[iraté] Santa CombaDão – SANTOS PASSOS [iraté]

assim se faz,assim somos obrigados afazer, porque estamosem contenção de espaço de quota em disco e, simultaneamente, desejamos"mostrar o caminho" para o Vozdo Seven 2.

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publicado às 10:08

Consciência Negra

por neves, aj, em 20.11.06

20 deNovembro – Dia da Consciência Negra

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O Dia Nacional da Consciência Negra foi escolhido como forma de homenagear Zumbi dos Palmares, assassinado em 20 de Novembro de 1695.

em 2005 no Voz comemoração SP ritmos afros etnicidades

Símbolo da resistência negra no país, Zumbi foi um dos líderes do Quilombo de Palmares. Fundado em 1597 por escravos foragidos de engenhos, o quilombo deu origem a uma cidade formada por fortificações espalhadas pela mata, onde chegaram a viver em torno de 20 mil a 30 mil pessoas

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publicado às 06:01

Paixões Proibidas

por neves, aj, em 18.11.06

Numa página qualquer dosite da RTP (Rádio e Televisão de Portugal) pode ler-se (e apenas isto,parece):

A nova novela da RTP está a chegar!
Uma grande co-produção
RTP e TV BANDEIRANTES, para conhecer uma história única e viver cada tramae cada romance como nunca.

Pois, por aquijá chegou (14de Novembro). 

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Sobre a Novela...é inspirada na obra de Camilo Castelo Branco (oh... oh... Camiloe suas paixões) e viaja ao início do Século XIX (1805), aos tempos do BrasilColónia três anos antes da Coroa Portuguesa se refugiar em terras de VeraCruz. Paixões Proibidas terá 160 episódios (oh... oh... mais de 7 meses), éuma co-produçãoluso-brasileira (oh... oh...como é bom ler-se isto), tem a participação de actoresbrasileiros e portugueses (... pudera) e é filmada em Portugal e no Brasil (...como é lógico). Quanto à trama... lemos que são "tórridas paixões queatravessam o oceano" (oh... oh... o Atlântico é demasiado pequeno, nãovos dissemos já?)

Feita a apresentação de Paixões Proibidas, vamos à nossa, ao nosso curto comentário que não passará de uma ou duas considerações...

Voz do Seven,defensor acérrimo da cooperação entre os Povos Lusófonos, denominação ondenos atrevemos a englobar não só os países de língua oficial portuguesa (quesão 8 [oito] –Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique,S. Tomé e Príncipe, Timor Leste e Portugal) e todos os enclaves onde aLíngua Portuguesa ainda vinga passando de geração em geração, como Goa eMacau, só tem de aplaudir este acordo entre as duas emissoras detelevisão. 

Voz do Seven,crítico feroz num passado recente sobre a dublagem de duas telenovelasportuguesas a passarem no Brasil, curva agora a cabeça e ergue ainda mais altoos seus aplausos pela ausência dessa insultuosa tradução do portuguêsfalado em Portugal.

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Voz do Sevennão é amante de telenovelas e não é agora que vai passar a sê-lo (apesar deter visionado as [belíssimas] imagensde Coimbra [Universidade e ruas] e Montemor [Castelo] do tão anunciado primeirocapítulo), mas continua a bater palmas à ideia já que é necessário adivulgação de um Portugal que não é só " bacalhau, vinho, azeite epastéis de Belém", não é só "Fado", nem só "Jerónimos"e "Fátima". 

No rematefinal, Voz do Seven, deixa em destaque a ligação ao (extraordinariamente bemconseguido) site da TvBANDeirantes para que os aficcionados (onde se englobam asaficcionadas) possam ir aquecendo os motores da curiosidade já que ao que meconstou (li já não sei onde) só lá para Janeiro (oh... oh... como vaicrescer o comércio das revistinhas dos próximos capítulos) é que a RTPiniciará a transmissão  de PaixõesProibidas, tórridas paixões queatravessam o oceano.

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(ainda a tempo)– A título de curiosidade registe-se que a partir de Segunda-feira, dia 20, oJornalda Band (19:20horas) irá exibir uma série de reportagenssobre Portugal... p'ra luso recordar e p'ra brasileiro conhecer, ora pois!

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publicado às 08:26

Sr. Zé Pires (foto)

por neves, aj, em 17.11.06

Antes de mais,umas considerações... como prova testemunhal do simbolismo representado p'loSenhor Zé Pires, quero contar-vos caros amigos leitores e leitoras, que como segerou um movimento na minha Santa Comba natal à volta do texto publicadohá uns dias... e posso jurar-vos de pé bem firme, porque como bem sabeis, nãosão estes meros 8 mil quilómetros atlânticos que vão impedir as ondas da rede das redes de chegarem até mim.
No entantofaltava uma foto, a foto do sr. Zé Pires que, para além de me embelezar otexto, vos descreveria a sua pessoa melhor que as minhas mil palavras. Tal comoo exímio pescador, lancei o isco e fui feliz, aliás todos vamos ficar maisfelizes ao reler o
textoanterior, porque oamigo Zé Augusto presenteou-nos com uma foto espectacular de seu tio-avô.
Em cartaelectrónica e após os tradicionais cumprimentos e agradecimentos, o ZéAugusto, recorda-me que a velhinha foto foi tirada por meu irmão Assis ese a citação aqui é feita não é por motivos de exultação ao sangue, antessim como prova de gratidão por ele ter tornado possível este post. Emprosa fluida e agradável, a merecer convite para se juntar ao Voz do Seven, o chefeZé (interrompo para enviar aquele abraço ao chefe Lemos) relata-nosainda na sua mensagem algumas passagens com seu tio dignas de serem publicadas eassim
, caro Zé Augusto,com o devido respeito...
"... falando do ZéPires... lembro com saudade muitas e muitas vezes, foi realmente a pessoa que mais me marcou a infância.Fui seu companheiro de quarto durante muitos anos, aluno atento na arte da pesca, damas e xadrez, seu "perdigueiro" em muitas saídas de caça, recordo-o no esplendordas suas barbas brancas, no dedilhar a viola sentado na beira da cama e de cigarro ao canto da boca ou no contemplar tranquilo das águas do Rio Dão esperando que algum barbopicasse..."

O Zé finalizacom o melhor dos parágrafos, talvez aquele que na verdade me escapou no textoque redigi...

"... aquele homem bom viveu a vida que sempre quis viver, com dificuldades às vezes,incompreendido outras, mas sempre livre, sempre ele próprio."

Mais nãodigo...

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um clique leva a ampliação

[a prece foi ouvida, ou lida, melhor dizendo]

Concentrado, com um Português Suave, talvez, fumegando entre dedos, o mestre repousa em rocha à beira do rio... a indispensável boina que cobre os cabelos grisalhos protege também os seus olhos de lince fixos na correnteza das águas onde mergulhou a isca. A cana, essa certamente  repousa em forcalha qualquer de amieiro e o mais ténue dos movimentos do mais esperto dos barbos não escapará à sensibilidade de sua perna direita... seria Inverno, talvez, a atender p'la samarra vestida e de certeza, certezinha, que era algures nas margens do Dão.
 

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publicado às 16:36

P'ra morrer...

por neves, aj, em 17.11.06

basta estarvivo... é bem verdade e assim canta a sabedoria popular, quiçá numa tentativade atenuar as terríveis interrogações de mortes que tantas vezes nosparecem  inexplicáveis.

P'ra viver...bom, aqui já não podemos ser tão textuais  e dizer simplesmente quebasta não estar morto, porque sabemos nós, e como bem sabemos apesar degostarmos de fugir à discussão, que o coração pode bater e os pulmõesventilarem e afinal o rei dos animais, o verdadeiro rei, supremo pela suaracionalidade, não passa de um vegetal cuja concepção de vida écompletamente diferente daquela a que nos propusemos, nós seres humanos, quandoviemos para este mundo... outros temas p'ra outras alturas...

P'ra viver...quanto a mim... olhem, eu hoje tive a constatação que p'ra viver ou p'lo menospara evitar que a morte chegue mais cedo é importante atrasarmo-nos... parecementira, caros amigos, mas hoje vou defender com unhas e dentes os atrasados.

Antes de maisserá importante dizer que toda esta lenga-lenga literária está aqui a vir apropósito, porque hoje, Sexta-feira, 17, eu e a minha Maria (oh como eu adorodizer isto aqui em terras de Vera Cruz) tivemos que ir ao Banco pagar duascontinhas (o sorriso irónico fica para comigo)... o IPTU (a predial urbana) eaquela outra que nos apresenta a soma do número de impulsos gastos por essaodiosa maravilha construída em primeira mão (e não inventada) pelo senhorBell... maravilhosajá que permite que a minha voz atravesse o Atlântico num instantinho, mas nãodeixo de a odiar com todas as minhas forças no mês imediatamente a seguir.

Falava eu dosatrasados... é... acontece que hoje, logo hoje, ela, a minha Maria, arrumou-se,trocou-se, em suma, aprontou-se para sair mais cedo do que eu (calma aí que omotivo de eu me atrasar não se prende, de jeito nenhum, com essa modernice demetronãoseiquê). O motivo foi bem simples... estava às voltas com esta velhacarcaça que me permite comunicar com vocês, lendo as mensagens recebidas epreparando futuras entradas. Bom, faltariam aí uns 15 minutos (o quarto de horaluso) para as 10 horas da manhã, curiosamente as 10h é a hora de abertura dosBancos, quando, num ápice e ao som daquela musiquinha de fundo tocada por quemespera, me coloquei sob a água do chuveiro (quase fria que a manhã jáescaldava) e não teria ainda passado meia-hora quando nós os dois jáescalávamos a Rua Pereira Leite que, uns duzentos metros acima, nem tanto,desemboca na Rua Heitor Penteado onde se localiza a agência do Banco do Brasilque procurávamos.

O tempo quedemorámos não o posso determinar, mas é sempre bom lembrar que somosobrigados a caminhar devagar visto que para agravar as dificuldades sentidas porminha companheira, fruto da tal quebradura, existe a indecência das calçadasou passeios se se pode chamar de passeios para pedestres uma faixa de terrenoinclinado (verdadeiramente em rampa) construído unicamente com o propósito deo senhor automobilista colocar a máquina o mais rápido possível na garagem desua casa.

Se o tempo quedemorámos não o sei, o que posso é afirmar que logo que chegámos à HeitorPenteado (o Banco estaria a uns 100 metros se tanto) um barulho ensurdecedor desirenes ecoava nos ares... passou uma ambulância de resgate e logo de seguidaum carro de Polícia à frente de outra ambulância. "Houve coisagrossa", disse eu p'ra Maria e logo de seguida acrescentei "mesmo àfrente do Banco"... não imaginava eu que ao passar p'lo barbeiro que devez em quando me apara os pêlos da cara (mais brancos, mas ainda cá andam) eos que crescem sobre as orelhas (no centro da cabeça já existe pista deaviação) tomo conhecimento que... "o Banco do Brasil foi assaltado... ehouve tiroteio...".

Post-scriptum- Muito a sério... vim a saber que houve doismortos econtrariamente ao que me tinha dito o barbeiro, os dois que foram baleadosmortalmente eram vigilantes do Banco, homens que cumprem o seu dever,protegendo-nos, e que sempre nos transmitem uma certa tranquilidade quando nosdeslocamos a estes locais... para eles singela homenagem bem sentida.

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publicado às 14:56

Santa Comba Dão - FILHEX

por neves, aj, em 16.11.06

(meto-me em cada uma...)

O título da entrada é nada mais nada menos a denominação que dei aoaglomerado de fotos digitais que chegaram há um ou dois dias à caixa decorreio do Voz do Seven e que me foram enviadas p'lo mais doce dos bombons, p'lamais bela das flores, minha filha.
Em êxtase, tá claro, devorei cada pormenor das imagens que,inevitavelmente, me transportaram à velocidade de um raio aos locais que faziamparte do meu quotidiano... constatei mudanças (p'ra melhor, porque p'ra piorjá basta assim), mas fiquei a desejar outras como a de acabar de uma vez portodas com o parque de estacionamento automóvel num dos mais emblemáticos ebelos espaços abertos da minha cidade, o Largo do Rossio.

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Peguei nalgumas (outras não são para publicação) das fotos (aindaqueimando, de tão fresquinhas que estavam) e de imediato pensei em compilá-lasem álbum, já que para além das ditas serem merecedoras e me terem dadofelicidade, o trabalho do fotógrafo, desculpem fotógrafa, merecia serreconhecido publicamente (fica desde já a recomendação aos críticoshabituais e crónicos umas boas doses de "Aáguia e a coruja", fábula que tanto me empolgava nos livros da EscolaPrimária).
Estava eu a tratar de as reduzir (as fotos chegaram do tamanho do comboio,trem por estas bandas) quando me veio à ideia que as ditas ficariam muito bemarrumadinhas em apresentação de slides, no programa PowerPoint, aquele génerode álbum que tanto circula de mail em mail.
Apetece-me dizer, no que eu me meti... de peripécia em peripécia lá reduzias fotos para o formato 800x600, colei-as no seu lugar e até legendei. Músicade fundo? Era para ser
2001 - Odisseia noEspaço, mas ora ficava grudada a um só dos slides ora não se conseguia ouvir... desisti!

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Faltava oalojamento... gravei e tratei de alojar o arquivo (STA COMBA DÃO - FILHEX) no esnips(já conhecem o esnipsdo Voz do Seven?), mas até fiquei siderado quando me coloquei na pele devisitante e tomei conta que o dito arquivo pesa toneladas, nada menos que 10MB... donde resulta que quem desejar deleitar-se com esta verdadeira obra-primaterá que tomar umas boas doses de paciência e esperar uns bons minutos para ocarregar.

ele aqui está... é clicar... clicar...
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publicado às 18:47

... retrospecto 2006

por neves, aj, em 16.11.06

(o balanço possível na impossibilidade de acompanhar jogo-a-jogo a campanhada equipa lusa no Euro 2008, Fase de Qualificação)

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Com uma vitória por 3–0 sobre o Cazaquistão, a Selecção Nacional fechouo ano de 2006 um pouco aquém do que era esperado e essencialmente do que seriadesejável. Actualmente a Selecçãode Todos Nós contabiliza 7 pontos em 4 jornadas,o que não chega a dar a média de dois pontos por desafio, e nos leva ainda arecordar que foram esbanjados 5 pontos (dois no empate na Finlândia –que nemfoi mau de todo, e três na derrota frente à Polónia). A alimentar esta ondade um certo pessimismo constata-se que perante os adversários da sua igualha Portugalbaqueou (embora tenha sido fora de portas) e apenas se impôs peranteoponentes (teoricamente, é sempre bom de se registar) fora da corrida para aSuíça e Áustria 2008.

Finlândia1–1Portugal
Portugal3–0Azerbaijão
Polónia2–1Portugal
Portugal3–0Cazaquistão

Que pensar quanto ao futuro? Acreditar, acreditar...

Cremos que esta paragem de campeonato até Março de 2007 será bastantebenéfica para as cores lusas, bastante útil para a necessária reflexão embusca da equipa ideal já que no final deste mês primaveril, Portugalterá dois encontros deveras importantes (não lhes chamamos cruciais, mashipotéticos desaires obrigam-nos de imediato a equiparmo-nos com a indesejávelcalculadora), um ante a Bélgica (em terras lusas) e o outro na Sérvia, quiçáo adversário mais temido.

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Acreditar, acreditar...
acreditar nos novos valores que estão a despontar e que, segundo ascríticas, estão a integrar-se perfeitamente. Tornar-se-á, então,absolutamente necessário saber-se tentear na hora certa (alô Felipão) essesnovos elementos com os mais antigos e acima de tudo, alô Povo, que haja umaconjugação de esforços e de crenças (onde se devem incluir jornalistas,dirigentes de clubes e até treinadores) para que
Portugalpossa estar presenteem mais uma Fase Final de um Campeonato Europeu de Futebol.

Ave, tugas!

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publicado às 07:15

República Brasileira

por neves, aj, em 15.11.06

15 de Novembro de 1889

Implantaçãoda República

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67 anos depois de D. Pedro ter proclamado unilateralmente (D. João VI,dePortugal, só a reconheceu três anos mais tarde) a Independência do Brasil (1822, 7 de Setembro)seu filho D. Pedro II, Imperador do Brasil, foi deposto e instaurada aRepública Federativa do Brasil... assimjá o escrevemos.

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publicado às 09:44

Luso-Brasileirismo

por neves, aj, em 14.11.06

(o termo) atétem ares de doutrina filosófica, mas nem sabemos se existe nem estamos a tentarser os seus criadores... saiu...

O títulosurgiu apenas por falta de outro que justificasse tão bem a imagem lado a ladodas Bandeiras Nacionais das duas Nações a que agora "pertenço" (setal termo me é permitido, não querendo eu, de maneira alguma, ferir opatriotismo de quem me leia), a uma delas por condição natural por nela ternascido embrulhado e à outra por me ter acoitado e me estar a ajudar a viveruma vida diferente e, porque não, de me ter ajudado a gerar este filho a quechamei de Voz do Seven. 

Já o afirmeimais do que uma vez que apesar de existirem condições óptimas de cooperaçãonem sempre as Bandeiras "verde-amarelo" e "verde-rubro" dãoas mãos e até, em várias situações, vivem de costas voltadas... vá lásaber-se porquê... não será já tempo de assumir e gritar bem alto que o Atlântico émero riacho, demasiado pequeno para separar culturas, usos e costumes e, meuscaros senhores e senhoras, uma Língua? Língua que é tão forte, tãoenorme, que não quer saber das derivações da fila/bicha ou do moleque/puto,do ônibus/autocarro ou do quebrado/avariado, da redação/redacção ou doestou redigindo/a redigir ou até da recep(e)ção/recepção, diferençasperfeitamente entendíveis em meia-dúzia de minutos de convivência entre umbrasileiro e um português tornando perfeitamente obsoletos dicionáriostradutores, piores que literatura de cordel, apenas redigidos com o propósitoúnico de fazedor de dinheiro para o seu autor, como o Schifaizfavoire de Mário Prata.
(estou numa decrítica, mas até temo por mim próprio... quem sabe se um dia, e para ganharuns euros já que a necessidade aguça o engenho, não vou vender a veia literária ao diabo publicando pasquimtradutório, que eu saiba ainda não existe, pra luso entender os termos poraqui falados e escritos... será quechegarei a esse ponto?)

Continuemos...

e libertemo-nosda conversa da treta (a propósito, parece que o AntónioFeio e o J. Pedro Gomes continuam a saga) e justifiquemos o porquê de hoje,nesta manhã que acordou bem amena graças a uns pingos de chuva amaciadores,colocarmos o retrato de uma brasileira de Maringá, à janela da sua (nova) casaem Vila de Rei, mais propriamente na freguesia de São João do Peso, noDistrito de Castelo Branco. Na altura não o noticiámos, mas virá agora apropósito falar desta movimentação de cidadãos brasileiros daquela cidade doEstado do Paraná para a pacata e anónima, que deixou de o ser, localidadesituada precisamente no centrogeodésico de Portugal e que nem esta curiosa localização nem adenominação real a tinham conseguido colocar no mapa

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Como poderia eu ficar indiferente se sou acérrimo defensor da irmandade, da fraternidade entre os Povos, e logo entre as duas Pátrias que agora fazem parte da minha vida?

mais fotos

 

A razão ourazões foram bem simples... combater a desertificação do interior do país(maleita bem real que atinge proporções alarmantes em certas regiões), repovoando-o. Não vamos discutir, de maneira alguma, o que teria levado aautarca que preside aos destinos de Vila de Rei a estender o convitealém-Atlântico. Se os naturais abalam, porque não chamar os de fora? Até tema sua lógica e convenhamos que, talvez por passarmos por situação inversa,até achámos uma certa graça a este povoamento brasileiro em terras lusas.Tudo parecia correrbem, sóque nós e nem a autarca, nãoponderámos todas as consequências (como veremos mais à frente) e o projectofoi suspenso por tempo indeterminado.

Atenção aoscavalos... calma aí! Não ajuizeis precipitadamente, porque não estamos aqui apregar ideais contrários à salutar convivência humana, infelizmente logo demonstrados por certa escumalha(felizmente ínfima, mas existente) racista, xenófoba, preconceituosa,discriminadora, que se intitula nacionalista e até goza do privilégiodemocrático de se poder organizar em partido devidamente legalizado (paradoxosda Democracia, admitir no seu seio quem luta contra ela). Assim, um tal de PNRtratou de imediato classificar a ida (por aí leia-se vinda) de brasileiros como"invasão" e "colonização" e servindo-se de mais uma dasarmas da Democracia (que combatem) trataram de se reunir em manifestação emque alguns dos slogans eram deveras ofensivos e com natural segundo sentido..."contra a exploração da mão-de-obra escrava"... "a coisa estápreta"...

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... digam-me lá quantos portugueses se identificam com esta besta ou com esta

(bem apropósito divulgamos vídeoproduzido p'la AI e enviado ao Voz p'lo amigo Mário)

Sabemos nós etambém vós, estimados  leitores, que estas delicadas situações,principalmente envolvendo movimentos demográficos em tempos globalizantes e dedesemprego, dividem os corações... mas não fomos nós, e ainda somos, um povoemigrante por excelência a que o nosso espírito aventureiro nos condenou?Será que deixámos de primar pela sensatez, não admitindo agora que os outrosfaçam, afinal, o que sempre fizemos? Viajo ao passado, à nossa História, àmui bela e nobre História de Portugal, e até acredito que se trouxéssemospara o mundo actual os nossos antepassados, os nossos conquistadores ecolonizadores e todos os Gamas e Cabrais (todos eles tão bravos quanto rudes,sublinhe-se), a sua sensatez iria certamente concordar com todo o fluxo migrante(não deixando de ser considerados épicos) e condenar o que aqueles energúmenosprofessam... ah... não posso deixar de reparar que muitos destes cabeçasrapadas de princípios básicos da convivência humana são jovens e pergunto-me entãode quem será a culpa... será deles ou do que lhes estamos a transmitir?

Rematandoentão a questão dos brasileiros de Maringá repovoadores de Vila de Rei,o projecto falhou porque a selecção das pessoas não teria sido a maisindicada e como podemos constatar aquineste texto foi o próprio Presidente da Associação Brasileira em Portugala criticá-lo, que o projecto deveria envolver, isso sim, os brasileiros járesidentes em Portugal visto que "é necessário que venham pessoas queestejam em Portugal, habituadas à vida mais modesta e que necessitemefectivamente de um emprego". Na verdade o Presidente ABP terá toda arazão, tanto mais que até já houve deserções de Vila de Rei para Cascais...oh... oh... Cascais.

Esta crónicajá andava por aqui como perdida nos arquivos do Voz, mas merece, porque deve,ser publicada. Com algum receio de vos ir apoquentar, diga-se em abono daverdade, já que nos alargámos e como tentámos apanhar vários coelhos em umapaulada só também tememos que os estimados leitores fiquem atordoados. Devidoa acontecimentos últimos ainda temos que ir mais longe já que uma dasbrasileiras que aderiu ao projecto resolveu colocar a bocano trombone emandar umas farpas na direcção da Autarquia, mas não nos vai interessar ahipotética resposta visto que nem nós somos novelistas nem o Voz tem espaçopara elas, p'as novelas (ou até talvez tenha para uma... a seu tempo).

Resta confessarque esta saga começou por culpa, e apenas, de uma notíciaque desejávamos levar até vós.... segundo a Lei Portuguesa qualquer cidadãobrasileiro (e outros) pode recorrer à nacionalidade portuguesa desde que proveque um dos seus avós (antepassados) seja português. Fica a divulgaçãoe o modo como iniciar as buscar para a construção da sua árvoregenealógica.

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publicado às 08:44

Muito fish

por neves, aj, em 12.11.06

perdão, muitofixe!
(leia-se fichee considere-se como sinónimo do legal brasileiro ou do inglês cool)

ver álbum

álbum muito fish

As nossasdesculpas aos defensores da Língua Portuguesa e os respectivos agradecimentosao João de Jesus.

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publicado às 18:37

Futebol de Praia (2006)

por neves, aj, em 11.11.06

... de areia,como por aqui se diz!

Hoje, Sábado11, Dia de São Martinho, dia em que se comem castanhas e se vai à adega provaro vinho, Brasil e Portugal defrontam-se, daqui a pouco, numa das meias-finais(ou semi-finais se preferirem) do Mundialde Futebol de Praiaa decorrer nas areias da Praia de Copacabana no Rio de Janeiro, a antiga capitaldesta vasta Nação que, apesar de todos os contratempos, apesar da violência einsegurança (ontem maisum caso preocupanteque reavivou outroque acabou em tragédia) consegue manter-se imortalizada com o título de CidadeMaravilhosa.

Até parece queestou com facilidade em dissertar, mas acontece que não estou com vontadealguma de escrever... o meu pensamento voa constantemente até ao Zé da Silva,meu sogro, voa até ao seu coração dividido ao assistir a um Portugal-Brasil,em que os longos 80 anos de brasileiro lutam (lutavam) contra o berçodas serranias de Sernancelhe, que não recorda, que não recordava, corrijo, masque este luso de sete costados lhe veio avivar...

A luta... ai aluta, a sua luta, sua do Zé da Silva, meu sogro, findou... fica, por agora esó (com ponta de arrependimento porque fiz verter lágrimas à minhacompanheira) o registo do desafio, e respectivas farpasda rivalidade emantevisão,  enquanto vou tratar de arrumar vontade e coragem (e ainspiração exigida) de escrever sobre o Zé daSilva, meu sogro, que, (também) aos 85 anos, encontrou a Paz, aquele descanso que aLei da Vida nos garante, sabeis?

11 horas
Brasil

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13 horas
Portugal

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publicado às 08:59

Entradas

por neves, aj, em 06.11.06
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publicado às 20:51

... tá quase

por neves, aj, em 05.11.06

O countdown tinha sido accionado há uma semana e hoje, exactamente às 13horas, ele disparou...

51 já cá cantam, ora pois!

Ah... o Atlântico é demasiado pequeno para me impedir de, neste meu natalde 5 de Novembro, cumprir a tradição... aquele abraço de parabéns, estimadaAdelina.

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publicado às 13:00

... ainda "mais pertinho"

por neves, aj, em 05.11.06

Tínhamosditoque às zero horas (devido a frequentes dúvidas reforçamosintencionalmente o plural) de hoje, dia 5 de Novembro (oh... oh... cinco)a diferença entre a Hora Oficial de Brasil e Portugal seria encurtada em (mais)uma hora. Nesta dançadas horas adiferença agora está portanto em 2 horas e tudo por culpa da entrada emvigor do Horário de Verão aqui no Brasil, que abrange 10(dez) dos 26 Estados e o Distrito Federal (DF).

 

São Paulo S. Comba Dão

Finalizamos fazendo o alerta de que adança das horas só rodopiará novamente em Fevereiro de 2007, dia 25, quando oHorário de Verão na República Federativa do Brasilfor de abalada e dará ainda mais uma voltinha no último Domingo de Março, dia25, quando, em Portugal, a Hora de Inverno ceder o seu lugar à Hora de Verão.

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publicado às 12:00

Senhor Zé Pires

por neves, aj, em 02.11.06

texto introdutório – ... quando a mais recente das Histórias do João de Jesus chegou à caixa decorreio do Voz do Seven não imaginava eu que iria recuar saudável ealegremente aos tempos da minha juventude e de encontro a uma das figuras maiscarismáticas da minha cidade de Santa Comba Dão.
Ao abrir
Torresmada com trutas acompanhada (à viola) p'lo inesquecível Zé Pires sentilogo como que uma obrigação em dar destaque de entrada a este homem de nometão comum quanto a sua simplicidade, de trato afável e que, por mim falo,tinha a grande e rara qualidade de "dar confiança" aos mais jovens,aceitando-os em seu redor, dirigindo-lhes palavra e ouvindo-os, o que,convenhamos, naquele tempo austero e conservador era visto como um acto poucoaceitável, para não dizer reprovável.
A
foto que acompanha o texto foi-me enviada p'loChefe Zé sobrinho-neto do homenageado... agradecimento do tamanho do Atlântico.

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A Homenagem
Conheci o Senhor Zé Pires (esta coisa de dobrar a língua caiu umpouco em desuso, mas fica bem e foi sempre assim que me dirigi à sua pessoa) ainda euesfolava os joelhos em pernas nuas apenas protegidas por calções (por aquidiremos shorts) habilmente confeccionados por meu pai, Zé Neves.
Tomai atento,caros amigos, que não é por mero acaso que aqui junto os dois Zés...Zé, enorme grandeza identificativa de um dosmais simples e belos diminutivos, de José, que era nome bastante comum (à época) no meu Portugal e eternamente imortalizado(desculpem-me a redundância) na pessoa de um dos mais belos e emblemáticossímbolos (hoje estou p'ro reforço) que conheço, o
ZéPovinho, com quem oPovo Lusitano tanto se identifica...
Falava eu dos Zés... é que os dois Zés eram vizinhos de labuta, emcasas comerciais contíguas situadas num dos ex-libris da minha cidade, o Largodo Balcão. Como já vos contei, meu pai era proprietário da Alfaiataria Neves,que felizmente ainda perdura conduzida p'la mão de meu irmão mais velho, e o Senhor Zé Pires trabalhavano estabelecimento ao lado (propriedade, penso eu, de seu sobrinhoSenhor Albino de Sousa). Apesar de a memóriame estar a atraiçoar (eu deveria ter uns 6, 7 anos) eu penso que essa casacomercial era como um"prestador de serviços" (por aqui despachante), diremos assim, e o queme lembra bem é que funcionava como correspondente bancário (afebre de os Bancos se estabelecerem em Cafés ainda não tinha aparecido), pensoque também "fazia escritas" e vendia valores selados... ah... foi aqui que foi instaladaa primeira agência (em Santa Comba, claro está) do
Totobola, imortalizado p'locélebre 1 X 2, sistema de apostas sobre os desafios dos campeonatos nacionaisde futebol.
Noto, amigos leitores, que estou a divagar, que estou a fugir um pouco ao queme propunha quando me sentei aqui em frente ao velhinho monitor, televisãobem peculiar que tem o condão de nos revelar o que a nossa mente idealizou umsegundo antes. Sinceramente que eu queria falar unicamente do Senhor Zé Pires,mas inevitável e compreensivelmente a minha mente voou de imediato e foi buscartodas as recordações registadas em torno do homem de longas barbasesbranquiçadas. Vem-me também ao pensamento que talvez até por um mecanismo qualquer que não sei descrever,a minha mente esteja a fugir ao tema evitando assim "roubar a cena"(como por aqui se diz) ao amigo João que tão bem nos descreve o Senhor ZéPires na
história já anteriormente citada e que merece uma dedicada leitura.Lá, na História do João, poderemos ficar a conhecer muitas mais facetas dosr. Zé Pires, algumas delas por mim presenciadas e saborosamente apreciadas. Quem não se recorda das carambolasem efeito rodopiante, à tabela simples ouàs três tabelas, dadas pelas suas mãos hábeis nas mesas de bilhar do CaféArcada (hoje Casa dos Arcos) e do Salão deJogos do antigo quartel dos Bombeiros Voluntários e que atraíam tanto ou maisassistência que alguns actuais desafios de futebol? Eu lembro bem, como tambémme vêm à mente as longas partidas de Damas no Café Tabique em que eracolocado ao adversário o desafio de derrotar o "velho Pires". (viráaqui bem a propósito revelar que um dos seus grandes desafiadores era o nossoamigo João de Jesus, também ele um artista no Jogo das Damas –dito sem qualquer segundo sentido– e no Bilhar... bom, digamos que o alunoseguiu fielmente aspisadas do mestre) 


Rio Dão... lá p'las bandas do Granjal

Da sua excelsa qualidade de pescador de truta, pescador experiente e sabedorcomo nos relata o João e a quem apelida respeitosa e carinhosamente de Mestre, não mesinto habilitado em falar, apesar de que tive o privilégio de, várias vezes,me poder sentar a seu lado, em silêncio sepulcral, nas margens do saudoso Dão de águas mais calmas observando a sua"sorte", leia-se destreza, em fisgar barbos, bogas e bordalos...
masfalo com propriedade dos seus dotes musicais e ao lembrar o Café Tabique (outro espaço que recordo com carinho) deimediato me veio à memória o som melódico da viola do "velho Pires", dedilhadop'los seus dedos aprimorados, em animados serões com seus companheiros eamigos.
A recta finaljá está aí à vista... impõe-se o devido agradecimento ao João p'ladádiva, ao trazer-me à memória figura tão emblemática e de me terproporcionado voar até à minha juventude, e também se impõe, ora esta,enviar aquele abraço ao Jorge Marta e antes de cortar a linha de chegadaconfesso-vos com sinceridade que lamento não estarqualificado para falar com mais propriedade do Senhor Zé Pires (os desencontrosno calendário da vida são assaz notórios) como também lamento não possuirentre mãos uma foto (quem sabe se o amigo Zé Augusto, seu sobrinho-neto, nãonos surpreende) desta figura tão marcante no quotidianodas gerações mais jovens da minha Santa Comba daquele tempo, como outrasfiguras mais,bem merecedoras de constar na monografia escrita (se me é permitido, novamente,o pleonasmo ouredundância, nem sei) da minha cidade... sei que essas pessoas são gentesimples (propositadamente falo no presente, porque elas estão vivas na minhamemória) e também sei que não ocuparamaltos cargos nem consta que cometessem obras valerosas, mas ninguém mepode impedir de cantar seus nomes libertando-as da
Leida Morte já que elas carregam consigo um enorme e imenso simbolismo que marcaram gerações...como a Tia SãoCanoa, que trago aqui novamente à tona para defender, mais uma vez, que o seunome deveria colorir a placa toponímica existente lá na Rua da Canoa, nome sabiamente dadop'lo Povo Santacombadense.

Post-scriptum- ... haverá por aí algum vereador ou membro da Assembleia Municipal ou deFreguesia que meleia?


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publicado às 08:03


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