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Certamente queos visitantes mais atentos já repararam numa ligação que inserimos em companheirosde lide e que titulámos como Juventude Santacombadense (este vocábulo,o gentílico, ainda vai dar pano para entrada maior que as mangas) levando-nosassim até a um espaço preenchido por jovens de Santa Comba Dão.
Bom... de Santa CombaDão é como quem diz... é sabido que quandoos jovens criam um espaço entre eles, de imediato vem este, aquele e aqueloutrode todo e qualquer outro ponto do país e "arredores" e aí temos instaladauma comunidade enorme que no caso presente leva o nome da nossa cidade e comoícone o Brasão.
Confessamos que já andávamos há uns tempitos para colocar esta entradasobre a juventude da nossa terra, porque, afinal, se nós consideramos como umaobrigação viajar até às raízes, aos nossos ancestrais (um pouco, talvez,como regressar ao útero materno) achamos igualmente imprescindível falar dosnossos jovens (neste caso apresentá-los) visto que eles são o fruto, a sementeque um dia brotará e, se a transmissão lhe tiver sido feita nas condiçõesideais, falará ela então das raízes e deste modo, a nossa terra, onosso Povo, jamais cairá no esquecimento.
No entanto, confessamosnovamente, que é com um certo receio que aqui fazemos o destaque a esse espaçopor temermos que nos venham apelidar de cusco e mexiriqueiro, mas (agorafalo-vos eu Neves, AJ) acreditai ó jovens da minha terra que a divulgação davossa comunidade aqui no Voz do Seven prende-se unicamente com isso, divulgar eassim contribuir para vos aproximar ainda mais, afinal aquilo que, penso, estánas vossas pretensões. Contudo, confesso mais uma vez, que também uma estranhae carinhosa curiosidade me leva a ter-vos sempre à velocidade de um clique,quiçá em necessidade intrínseca de fazer salutar recuo no tempo, mas não emtentativa de tirar Janeiros das costas antes sim pelos momentos passados ao ladode alguns de vós.
Depois de voscontar que, inevitavelmente, costumo de vez em quando viajar até vós, à vossacomunidade, até confesso (ufa... parece que hoje foi dia de purgar o espírito)que já me passou pela ideia em também eu tomar parte... um dia talvez pensenisso ou "arranje coragem" melhor dizendo. Finalizo dizendo-vos aindaque o avançar do calendário já não me permite conhecer muitos de vós, o quelamento, mas outros há que não me escapam, talvez porque "os deixei bemcrescidinhinhos" e depois há ainda aqueles que coloco num patamarintermédio, que deixei às portas da adolescência e que num ápice adquiriramos traços de adulto, mulheres lindas e homens barbudos como eu, e me obrigam, embevecido, a pedir ajuda desse lado do Atlântico.
Os nossosleitores mais assíduos certamente que já repararam que a "coluna doslinks", a da esquerda, claro, está a transformar-se, numa tentativa demelhorar, porque e como canta o poeta, para pior já bastaria assim como estava.
Estamos numatentativa de ser mais práticos, colocando ligações mais úteis e tentando darao Voz um aspecto menos austero, menos "cinzento", sempre com amira de ganhar algum espaço em altura, o que, confessamos, se está a tornardifícil... mas, afinal, não temos conhecimento de revoluções fáceis e, aofim de contas, vos garantimos que o esforço despendido já deu os seusfrutos... razão tem mesmo o poeta... tudo vale a pena!
Trabalho temdado, afinal uma revolução (contrariando o que muito "boa gente"pensa) não se faz do dia para a noite (ou da noite p'ro dia), demora muitotempo a fazer-se, diremos melhor... a instalar-se. Erros, como em qualquerrevolução que se preze, também se vão encontrando, mas nada de tão gravequanto aquele a que o conservadorismo rotineiro nos leva... à estagnaçãomental.
É verdade queo Voz está a perder em escritos, em entradas ou posts, mas comsinceridade vos dizemos que o seu autor está numa de ganhos, sentindo-se felizpor puxar p'la carola na tentativa de resolver os problemas que, quase porsistema, vão aparecendo. A talhe de foice fique o registo de que, à luz daciência actual, o fervilhar cerebral ou mesmo o simples exercício mental naelaboração de umas "palavras cruzadas", muito podem contribuir noimpedimento da instalação de doenças degenerativas cerebrais e, que mais nãoseja, impedindo que nos tornemos precocemente uns velhos rezingões... unsverdadeiros cromos, rebuscando na gíria juvenil.
Bom, e em finalde acto verdadeiramente revolucionário, só nos resta solicitar que, emabertura verdadeiramente democrática, nos apresentem erros que possam vir adetectar.
É tempo dezarpar, a luta tem de continuar...
Já viram o Presentede Natal que o Vozdo Seven recebeu?
De maneira alguma Voz do Seven se poderia esquecer de registar o Natal nas suaspáginas e ainda a tempo, bem a tempo já que Natal é tolerância, coloca a suaÁrvore de Natal. Bem modesta, diga-se, mas é a possível ou dizendo com maispropriedade aquela que melhor retratará o mundo que os chefes nosoferecem... um mundo despido de amor, sem pão, pleno de guerra e ódio onde oirmão de seu irmão perde completamente a razão. Dirão ainda os mais atentos que a dita estátão nua quanto a do ano transacto (e talvez até tanto como a de 2004),mas, caros amigos, algum de vós notou no Mundo que nos rodeia modificaçõesbenéficas que justifiquem uma ornamentação mais vistosa?
Não nos chamemde pessimista, de homem negativista sem fé e desprovido de sentimentos.Chamem-nos antes homem realista que já há muito aprendeu a viver o Natallonge dos modos da pompa e circunstância, homem que numa Noitede Paz expulsouos vendilhões da conversa fiada por não conseguir entender tanta dor, por nãoconseguir compreender que se fale em Natal enquanto a fome e a doença grassamno mundo ao mesmo tempo que se gastam milhões e milhões na construção emanutenção da guerra. Contudo, como depois da tempestade vem a bonança, nãonos importaremos que nos chamem também de utópico ou alquimista por desejarmos que um dia ahumanidade possa ver umNatal em cada dia que passa, onde todo o homem seja igual... afinalo sonhocomanda a vida esempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãosde uma criança.
Registe-se, no entanto, queesta nossa fuga às tão banalizadas expressões de Boas Festase Feliz Natal e outras mais não implica que sejamos coração de pedra,que nos esqueçamos de assinalar a data,porque, por criação, por educação materna, o Natal lembra-nos e sempre nos lembrará a família, aPaz, o amor, o pensamento solidário... assim nos foi transmitido e assim otransmitimos sem necessitarmos de ajuda sobrenatural... em suma, valha-nos, issosim, o espíritonatalício dos simples que sob a forma de estrelas cintilantes sempre tornam esta Quadra muito maisfestiva, plena defraternidade e solidariedade.
Para vós que comungais, independentemente da crença religiosa ou da suaausência, do verdadeiro espírito natalício que deve existir em cada segundode cada dia de todo o ano, Voz do Seven endereça-vos um Natal iluminado de alegria,com presentes e muitas rabanadas e que também o bacalhau e/ou peru (ou chester) tenhapossibilidades de chegar até à vossa mesa.
Em verdadeirofinal festivo e fraterno, Voz do Seven quer ainda dividir com todos os amigos eamigas o espíritode Natal que nosfoi enviado por uma estimada leitora, a vizinha de Santos, onde algumas dasmensagens reveladas são dignas de uma aturada reflexão.
(nãocompletamente, mas...)
Com a falta deespaço aqui no Voz do Seven a atormentar-me, não me resta outra alternativa,tal como tenho vindo a falar, que é de me virar para o Voz do Seven 2... este,devagar devagarinho, até lá vai indo, mas acontece que como aqui o Voz (esteonde vos escrevo) vai ficar privado de escritos torna-se imperioso"encurtar" a coluna dos links (à esquerda) para que a páginade entrada (a home page) fique minimamente apresentável aos olhos dosvisitantes.
Assim, outracoisa não tenho feito que tentar inventar soluções para dar um aspectobonitinho ao mesmo tempo que evito privar os leitores das entradas já feitasoferecendo ligações rápidas e bem visíveis... acontece (novamente) que temsido uma verdadeira canseira e o tempo anda demasiado curto, nãopropriamente pela Quadra que (já) atravessamos (a Árvore cá em casa já foimontada) antes sim por outros afazeres relacionados com o nefasto acontecimentoque abalou o meu lar e que relatei, ao mesmo tempo homenageando, subtilmente deforma sentida em crónicade assunto, contrariando talvez o senso comum, de maneira alguma desajustado, eainda há a acrescentar a necessidade de eu próprio me cuidar um poucolibertando-me da posição de sentado durante largos períodos (ordens demédico, já que anevrite, filha dum cobrãode vez em quando ainda ataca) e também a obrigatoriedade de dar descanso àvista (e talvez também à mente) que, parecendo que não, já mirou e remiroumais de meio século.
Com tudo istopeço a vossa compreensão pela ausência de escritos... afinal Natal não épalavra vã, não é verdade?
sonze horas e cinco minutos do terceiro dia do mês de Dezembro do Ano da Graçade mil novecentos e oitenta e dois ouviu-se na Maternidade Dr. Daniel de Matosem Coimbra o choro primeiro de uma criança...
... é para essacriança, hoje mulher, que passo a escrever.
Neste dia queé, inevitavelmente, de festa (nota que a separação física jamais pode serimpedimento) sinto-me, infelizmente, um pouco parco de ideias e mais não me resta que socorrer-me daentrada com que iniciei, filha minha, o registo dos teus primeiros tempos devida em família. Vem-me à ideia que nunca consegui dar título a esse registode acontecimentos que comecei a elaborar já lá vão 24 anos, eras tu ainda omeu (desculpa, o nosso) pequeno bombom... hoje talvez lhe chames O Meu Diário,mas na altura confesso-te que nem sei se o que rascunhava era na verdade o teudiário ou o Meu Orgulho, por tão feliz me sentir em escrever sobre o mais belodos frutos comque a Natureza nos presenteou após os 9 meses de cozedura dos genes quealeatoriamente semeámos com muito carinho e amor (para que sempre conste em tuamemória).
Confesso, epeço-te desculpa por isso, que hoje a prenda é fraca... demasiadamente, maspara que não julgues que as coisas surgem por acaso, sempre te digo, filha, quea foto que te ofereço logo no início desta entrada, foto do lar que tedeu as boas vindas, onde viste p'la primeira vez a luz e que te forneceu oprimeiro ar que respiraste, está repleta de significado e quer assinalar oquão é belo e imprescindível saber e respeitar as nossas origens...não estavas tu em Coimbra, em verdadeiro regresso às origens, a festejar oaniversário com teus amigos e amigas quando te telefonei logo aos primeirosminutos deste 3 de Dezembro? (um desabafo... oh como lamento não ter sido oprimeiro a dar o beijito de parabéns, mas não iria imaginar que seriaultrapassado, logo assim, ilegalmente p'la direita).
Desejando-teque ene 3 de Dezembro se repitam ao longo de tua vida, uma vida repletade bons momentos e em que as rosas que receberes se sobreponham sempre aosespinhos (já sabes que eles existem), canta comigo os parabéns, uns Parabéns a Você em ritmo frenético,digamos que bem loucos... mas de pai (ou de filha) e de louco todos nós, pelomenos nós, devemos ter um pouco, não concordas?
Beijito dopê-á-í
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
MOMENTOS SÃO PAULO
Perdida em casa
A gata do Canindé
A [barata] tonta da Paulista
Tanto Mar
Big desilusão
Estação da Luz
Paz no Mundo
Bar do Quim
LUSA, subida 2011
Papai Noel
Os pecados [confessáveis] de uma menina bem
A Marquesa de Sernancelhe
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MOMENTOS SÃO PAULO