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sonze horas e cinco minutos do terceiro dia do mês de Dezembro do Ano da Graçade mil novecentos e oitenta e dois ouviu-se na Maternidade Dr. Daniel de Matosem Coimbra o choro primeiro de uma criança...
... é para essacriança, hoje mulher, que passo a escrever.
Neste dia queé, inevitavelmente, de festa (nota que a separação física jamais pode serimpedimento) sinto-me, infelizmente, um pouco parco de ideias e mais não me resta que socorrer-me daentrada com que iniciei, filha minha, o registo dos teus primeiros tempos devida em família. Vem-me à ideia que nunca consegui dar título a esse registode acontecimentos que comecei a elaborar já lá vão 24 anos, eras tu ainda omeu (desculpa, o nosso) pequeno bombom... hoje talvez lhe chames O Meu Diário,mas na altura confesso-te que nem sei se o que rascunhava era na verdade o teudiário ou o Meu Orgulho, por tão feliz me sentir em escrever sobre o mais belodos frutos comque a Natureza nos presenteou após os 9 meses de cozedura dos genes quealeatoriamente semeámos com muito carinho e amor (para que sempre conste em tuamemória).
Confesso, epeço-te desculpa por isso, que hoje a prenda é fraca... demasiadamente, maspara que não julgues que as coisas surgem por acaso, sempre te digo, filha, quea foto que te ofereço logo no início desta entrada, foto do lar que tedeu as boas vindas, onde viste p'la primeira vez a luz e que te forneceu oprimeiro ar que respiraste, está repleta de significado e quer assinalar oquão é belo e imprescindível saber e respeitar as nossas origens...não estavas tu em Coimbra, em verdadeiro regresso às origens, a festejar oaniversário com teus amigos e amigas quando te telefonei logo aos primeirosminutos deste 3 de Dezembro? (um desabafo... oh como lamento não ter sido oprimeiro a dar o beijito de parabéns, mas não iria imaginar que seriaultrapassado, logo assim, ilegalmente p'la direita).
Desejando-teque ene 3 de Dezembro se repitam ao longo de tua vida, uma vida repletade bons momentos e em que as rosas que receberes se sobreponham sempre aosespinhos (já sabes que eles existem), canta comigo os parabéns, uns Parabéns a Você em ritmo frenético,digamos que bem loucos... mas de pai (ou de filha) e de louco todos nós, pelomenos nós, devemos ter um pouco, não concordas?
Beijito dopê-á-í
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
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