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este "Trecho da Vila" já nos transmite mais vida. A partir dele fizemos mais duas fotos para revelar certos pormenores e o observador ter uma outra visão, "mais actual" atrevemo-nos a dizer.
Os "clichés" já estão alojados no álbum SANTA COMBA DÃO - FOTOS ANTIGAS... podem meter-se a caminho.
esta não é mais que um "corte ampliado" da foto anterior de modo a dar-lhe espírito. Na verdade aquela imagem de "vista geral" está demasiadamente generalizada à Santa Comba de então o que até levou o amigo Alípio a comentar que se tinha cansado de a olhar e nada tinha visto.
Mas agora com esta ampliação já arquivada no SANTA COMBA DÃO - FOTOS ANTIGAS o enquadramento é bem possível e nós destemidamente o fizemos por palavras. Fica o pedido de nos completarem e/ou de nos corrigirem, alertando no entanto que para terem acesso a comentar o álbum é necessário fazer uma pré-inscrição no sítio hospedeiro, o flickr. Mais uma vez lembramos que a imagem publicada leva directamente a uma ampliação da mesma que por si pode ainda ser observada em tamanho maior.
é a terceira, mas talvez devesse ter sido a primeira já que nos parece a mais antiga da colecção SANTA COMBA DÃO - FOTOS ANTIGAS que estamos a construir.
Confessamos que a imagem captada nem nos parece propriamente uma fotografia, antes sim um desenho ou pintura, mas não vamos colocar isso em causa dada a nossa falta de conhecimento. O que será verdade é que a antiguidade é um facto tanto que o casario ainda nos parece bastante reduzido. Lembramos que a imagem publicada permite o acesso a modelo mais ampliado.
... a segunda!
Esta é a segunda foto do álbumSANTA COMBA DÃO - FOTOS ANTIGAS que vem em natural seguimento da primeira visto ambas retratarem a mesma zona só que captada em ângulo diferente. O casarão é conhecido como a casa-torreão da família Magalhães e a via é a Avenida Santo Estêvão. Mais pormenores em legenda no álbum.
e esta é a primeira de uma meia centena de fotos da Santa Comba Antiga que temos entre mãos.
Poderá parecer estranho ou até ser causa de incómodo para certas cabeças, mas sempre vamos dizendo que não somos ilusionistas para as ter tirado da manga e muito menos feiticeiros para as ter feito aparecer do nada, tanto que tamanhas preciosidades não andam por aí ao deus dará. Simplesmente temos amigos.
E um desses amigos que curiosamente nos viu crescer e que por nós tem estima e consideração quis presentear-nos com este tesouro porque, temos a certeza, embora sabedor de que nós damos valor às origens também sabe que gostamos de divulgar tudo o que se relaciona com a nossa ditosa Santa Comba e sendo assim esta oferta esta prenda ou presente não é só para nós e sim para todos os santacombadenses sejam eles nascidos intra muros ou adoptados, residentes ou ausentes e ainda para todos aqueles que nutrem amor pelo pequeno burgo banhado pelo Dão e pela Ribeira e que tem berço de quase mil anos em terras beirãs.
Os agradecimentos, geralmente, são feitos no final mas como gostamos de nos desviar do usual e como também não sabemos até onde a tinta da inspiração poderá chegar, registe-se aqui já, em acta se desejardes, que o álbumSANTA COMBA DÃO - FOTOS ANTIGAS que começámos hoje a construir só foi possível graças à amabilidade do sr. Carlos Ribeiro estimado proprietário da Foto Ribeiro, uma das casas comerciais que actualmente será das mais antigas da nossa Santa Comba. Registe-se que os nossos agradecimentos não se estendem unicamente à oferta dos diapositivos, ainda a preto e branco como se impõe, mas também e muito especialmente à permissão de podermos publicar esta preciosidade de antanho que fará voar no tempo os menos jovens e que permitirá à juventude actual medir o que usualmente chamamos de progresso tendo como bitola o dia-a-dia do burgo de há dezenas e dezenas de anos e ao mesmo tempo conhecer paisagens hoje desaparecidas ou observar como os antepassados se vestiam e até deduzir como se divertiam.
No entanto, diz o Povo que não haverá bela sem senão e nós não o vamos contrariar. Pelo menos neste conteúdo de que estamos a tratar o ditote ou provérbio assenta como luva já que é com um lamento que anunciamos a falta de datação das fotografias. Algumas delas estão legendadas ou dão-nos alguma dica por este ou aquele edifício e isso ajuda, no entanto falta-nos conhecimento suficiente para melhor fazer o enquadramento visto que, é bom lembrar, apenas contamos com meio século de vida e mais uns trocados. Contudo não nos iremos abster de comentar e cada uma das fotos irá levar uma legenda adicional feita por nós numa tentativa única de esclarecimento ou melhor enquadramento, é certo que talvez usando e abusando de condicionalismos, de ses e talvez ou de parece-nos que, mas cremos que a vossa compreensão o permitirá. Como cada uma das fotos permite colocar comentários (apesar da exigência de cadastramento prévio) contamos com a vossa colaboração seja no fornecimento de informação seja de forma correctiva. É importante salientar que se temos imagens captadas aí há 50 anos (ou menos), outras serão seculares visto que existem testemunhos na oralidade de pessoas que hoje seriam centenárias e que, confrontadas, já não se lembravam de conviver com os motivos retratados.
Quanto ao álbum, ele irá sendo construído "dia a dia" mas não necessariamente no exacto período imposto pelo calendário. Diremos então que será colocada uma foto de vez em quando em que este quando não será de maneira alguma muito distante de modo a fazer-vos perder o interesse. O método será o mesmo de agora: colocamos aqui uma imagem reduzida e um clique sobre ela levar-vos-á ao álbum onde encontrareis alojada uma imagem ampliada(que poderá ainda sê-lo mais um pouco) e virá então a propósito e ainda a tempo referir que as fotos chegaram até nós graças à persistência (e paciência) de um jovem casado com uma nossa sobrinha. Ao Quim, os respectivos agradecimentos.
Então, que a vossa aceitação e interesse sejam grandes, do tamanho do Atlântico que nos separa como costumamos dizer ou que pelo menos pese tanto como as toneladas de prazer que a construção do álbum nos está a dar.
Tanta volta que a Terra deu e eu sem te escrever ditosa Santa Comba, mas hoje regresso em força não pela quantidade de escritos que te vou dedicar antes sim por divulgar em homenagem um dos teus mais belos locais que vejo alindado e limpo. Que sintas tanto prazer em ler e admirar como eu tive em construir.
Teria mui provavelmente apenas três ou quatro dias quando eu, o Tó-Zé filho da Rosita, passei a ser mais um dos residentes do Outeirinho. No entanto será importante frisar que foi bem antes que eu comecei a fazer parte desta pequena comunidade. Para mim foi desde o instante em que o espermatozóide gingão se uniu a um óvulo de minha mãe transformando-o em ovo que começou logo a dividir-se, em multiplicação celular, por aí fora a caminho do organismo.
Com naturalidade e durante meses o ventre de minha mãe foi crescendo e apesar de não ser visto nem escutado passei a ser conhecido lá na rua como o bebé da Rosita que iria nascer lá para Novembro não se sabendo porém nesses tempos de antanho em que as ecografias desmancha-prazeres eram pura miragem como me iriam chamar, se António ou José ou se Rosa como minha mãe, provavelmente Margarida em homenagem a minha avó ou quem sabe Emília como minha madrinha: é que o desejo de sair menina era tão grande que na volta teriam dado mais atenção ao estudo de um nome feminino. Compreensível, afinal lá por casa minha mãe já andava bem entretida com três pares de calças e outros tantos cadilhos. Ter-se-iam feito apostas, talvez e até colocado uma agulha na palma da mão de minha mãe à espera que rodasse. Rodaria umas quantas vezes para menina outras não para menino. Nada me consta dos resultados estatísticos, sei é que pelo sim pelo não minha mãe evitou costurar predominantemente numa das cores, rosa e azul, e esperar pelo produto final que a Natureza, que não roda pela vontade das pessoas, se encarregou de construir como varão e então lá tiveram de se socorrer do nome de meu vizinho, irmão de minha madrinha, e que muito provavelmente até seria o meu futuro padrinho não fora o facto de se encontrar ausente por terras de África.
A Rua (do Outeirinho) era extremamente calma na altura e nela em liberdade cresci e brinquei, jogava a bola e andava de triciclo, era acarinhado por todos, feliz, mas também foi nela que vi o vermelho do sangue nos arranhões e esfoladelas. Digamos que a rua foi o meu jardim-escola. Contudo, no final da rua havia o "jardim proibido", o largo, que mal protegido por muro de alguns cinquenta centímetros de altura, se tanto, era o "rebenta coração" das nossas mães. Estas se porventura perdiam o filhote de vista esvoaçavam espavoridas de mediato para o dito largo podendo, no entanto, o malandreco estar escondido atrás de uma porta em casa da vizinha, surdo e mudo bem entretido a comer umas bolachitas. Verdade. Palavra de glutão.
Mas alto aí que não éramos invasores de casa alheia e sim traquinas ou talvez um pouquinho desobedientes apenas sendo importante lembrar que estávamos em tempos em que as portas da vizinhança se cerravam unicamente à noite e os filhos da vizinha eram considerados filhos também.
Por isto e por muito mais o Outeirinho é sangue que me corre nas veias. Impossível esquecê-lo e obrigatório recordá-lo, homenageando-o principalmente quando chegam até nós fotografias tão maravilhosas como as que o amigo JVicente colocou no álbum dedicado à nossa cidade de Santa Comba Dão e que vai sendo construído com o pensamento em nós, nós os santacombadenses ausentes.
Todas as palavras do léxico ainda serão poucas para te agradecer caro Vicente e convicto que a nossa amizade o permite tomei a liberdade de pescar algumas dessas fotos e levá-las para aquário dedicado exclusivamente ao Largo, ao Miradouro ou Mirante, que aqui chamo de OUTEIRINHO - O MIRANTE e que espero ser frequentemente oxigenado por cliques dos nossos visitantes.
Obrigado por ter partilhado o seu sofrimento. Tamb...
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