Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
1 a 4 de Outubro
Como o Voz está livre de formalismos vamos chamar-lhe Semana dos Velhotes, porque idoso é todo o que tem bastante idade, afinal o velho de antigamente, e velhote é aquele que é realmente mais velho do que nós, mas merecedor de toda a atenção, respeito e carinho do mundo.
Mais a sério... decorre de amanhã dia 1 de Outubro até Sábado, dia 4, uma "semana" dedicada aos decanos da nossa cidade de Santa Comba Dão. Como nos diz oportal da CM haverá em cada uma das freguesias actividades físicas (Seniores em movimento), actividades de biblioteca e rastreios à saúde (Viver mais e melhor) e no Sábado, na sede do município, haverá uma manhã de Jogos Tradicionais seguida de almoço (à borla). [clicar na imagem para ver programa]
Da nossa parte vai o desejo de que a aderência seja em peso e que reinem a alegria e a diversão.
(se fôssemos um desses jornalistas desportivos à procura de protoganismo começaríamos talvez por dizer: fixem este nome. Mas não, e não dizemos porque para já não somos visionários e depois ainda muito caminho há a percorrer... além de tudo o mais queremos que este nosso jovem amigo, independentemente dos seus dotes futebolísticos, tenha sempre os pés bem assentes na terra e jamais entre nas mesmas euforias e vaidades de tantas promessas que ficam pelo caminho)
Bom, o moçoilo todo boneco aí da foto é o Rafael. É nosso conterrâneo, como nós filho da amada Santa Comba Dão e de boas famílias como se costuma dizer, mas que no caso não é mero chavão já que estamos à vontade para o garantir: ainda somos do tempo do bisavô Aníbal, conhecemos bem o avô Manuel a quem não podemos deixar de enviar um abraço muito especial e vimos crescer o pai Nuno. Ao Rafael também vimos crescer, claro, e logo desde o colo da mãe mas apenas aí até aos seus 3 anos porque entretanto resolvemos atravessar o Atlântico. Já dá para perceber então que éramos mais ou menos vizinhos o que nos permitiu ainda chutar umas bolas um para o outro, porque está mesmo a ver-se que o Rafael não largava a redondinha e provavelmente até dormiria agarrada a ela, muito por influência do pai que na altura era atleta no Desportivo Santacombadense, clube da nossa cidade também carinhosamente chamado de Pinguins do Dão. Bom, apresentação feita companhia desfeita. Chegou a hora da despedida, mas jamais do adeus porque também comungamos do desejo que o Rafael nos endereçou de nos conhecermos pessoalmente. Um dia, está prometido. Poderíamos desejar-lhe de uma maneira simplista que todos os seus sonhos se realizassem, mas preferimos ir devagar e falar só do futuro próximo. Assim caro Rafael, que no futebol tu e a tua equipa consigam atingir o mais alto degrau possível neste Campeonato que se avizinha, mas que jamais te distraias nos estudos. Dizem por aí que um futebolista que queira seguir a carreira (o profissionalismo) encontra dificuldades em conciliá-la com os estudos, mas isso não é totalmente verdade, eles casam muito bem.
Quis o acaso, ou talvez não como diz a amiga açoriana, que um dia destes o Rafael se atravessasse à frente de um clique nosso numa daquelas correrias pela internet e claro que metemos travão a fundo quando nos deparámos com esta foto retratando a careca loira de um puto de olhos claros equipado com a camisola dos Pinguinzinhos. Tal qual o Fael que conhecíamos, pensámos, embora agora já menos bochechudo, mais homenzinho. De imediato lhe endereçámos convite para avivar a amizade interrompida e agora somos parceiros no Hi5, uma comunidade social virtual onde cada um de nós tem a sua página, faz novos amigos e/ou encontra velhos conhecidos.
Mas o Rafael não está aqui para ser o único a receber os louros da escrita. Olhando para o belo emblema que transporta no peito é nosso dever também focar a associação, o clube, onde o Rafael é atleta e por ser nosso conhecido e amigo é que o escolhemos, após autorização superior note-se bem, para então ser ele a fazer a respectiva e devida apresentação. Trata-se da Associação de Formação Desportiva O Pinguinzinho [aqui sítio oficial] que tem sede na nossa cidade de Santa Comba Dão e que nos atrevemos a apelidar como herdeira natural das camadas jovens do Desportivo Santacombadense que tanto gostávamos de acompanhar principalmente o escalão de Escolas.
Soubemos pelo sítio oficial da AF Viseu (um pouco bagunçado, diga-se de passagem) que nesta época de 2008/09 O Pinguinzinho vai competir nos escalões de Escolas e Infantis (Futebol de 7) e de Iniciados dos respectivos campeonatos distritais e tome-se desde já nota que as duas primeiras competições terão início a 11 de Outubro e o de Iniciados (Futebol de 11) uma semana antes, no dia 5 de Outubro, ou seja, no próximo Domingo. Por falar nisso e já que o bichinho da Camisola Preta começou a morder-nos as entranhas deixamos aqui ligação a página que construímos e onde colocámos outras ligações que dão acesso à AF Viseu e ao ZeroZero.pt de modo que os caros leitores possam acompanhar a campanha 2008/09 dos nossos jovens craques lembrando ainda que na página principal de cada um dos modelos do Voz será em breve também colocado um link no item Futebol no Voz.
E em fim de seca que não se previa tão longa, tudo de bom para ti como se diz por aqui, porta-te bem mas não deixes a brincadeira de lado, enfim sê jovem, feliz, muita e boa música também (os rumores não têm fronteiras) e que não demore muito tempo para veres a "tua águia" voar bem alto e chegar ao topo.
Aquele abraço!
... culpa da foto.
(que Camões nos perdoe o abuso e os leitores o estado de espírito)
A foto, belíssima, é da autoria de Miguel Claro e vimo-la no Blogue da Embaixada que ao que parece resolveu mudar um pouco o visual. Fez bem, o blogue. Mudança é sempre sinal de movimento e movimento dá-nos sempre a sensação de p'ra frente, de evolução. Assim como alternância, por vezes tão necessária para justificar uma democracia. Nem sempre barbeado nem sempre barbudo, como diz o outro. É. Há uns dias essa ideia, a de mudar de visual tal como o blogue, veio-nos à mona. É que já lá vai mais de uma dezena de anos que vemos ao espelho sempre este mesmo rosto escondido entre pêlos, agora de maioria grisalha já que os anos vão passando, e pensámos que não seria mau de todo fazer uma limpeza. Pensámos sim, mas por aí nos ficámos.
É que por ordem expressa da Maria parece que ainda não vai ser desta que o sol brasileiro nos vai tostar a pele do rosto. Será que ela terá receio do que possa encontrar por baixo da pelugem? Bom, afinal de contas sempre assim nos conheceu e jamais nos viu de cara ao léu. Mas c'um raio, apesar de nunca comungarmos das ideias de Narciso nem sermos manientos pela beleza pessoal achamos que a Natureza não nos deu assim umas fuças de assustar um comboio ou trem. É certo que o sucesso na adolescência imberbe era fracote, mas isso não se devia, pensamos, à carita e sim à falta de lábia e de auto-confiança (culpa dos temores da idade) que, afinal, acabaram por chegar depois e vieram bem a tempo, diga-se de passagem.
A foto leva-nos precisamente a esse tempo inocente, ao tempo do menino e moço de rosto lavado sem preocupação de giletes e cortes na cara que um belo dia desceu pela primeira vez à capital, e por culpa das recordações é que trouxemos a citada para cá. A Ponte, então Salazar e hoje 25 de Abril, teria 4 anos e nós 15. Conhecemo-nos assim nessa altura. Estávamos em Dezembro e ainda guardamos na memória a temperatura amena, mais amena que na nossa Beira claro, que encontrámos em Santa Apolónia a estação de comboio fim de linha onde a tia estava à espera, à nossa espera, sendo que nossa se refere a nós à trindade residente no Outeirinho da ditosa Santa Comba Dão e formada pelo casal Neves e pelo filho caçula, este eu que vos escreve mas que nesta crónica resolveu optar pela narração na primeira pessoa do plural.
A foto atraiu-nos pelas luzes e pelo que nos parece madrugada, recordando-nos aquele amanhecer na varanda do cais de Alcântara onde ladeados e enleados pela imponente Ponte testemunhámos o atracar do paquete Niassa (ou Uíge, talvez) se se pode apelidar de paquete um navio que transporta umas três mil vidas e apresenta feijão frade em cardápio de Ceia de Natal... assim o teriam entendido suas altíssimas patentes como justo prémio pelas férias forçadas lá pelos Cus de Judas de África. Tudo era novidade para nós: o rio de águas calmas e largas que nos parecia maior que um mar, uma ponte alta e enorme que se perdia no horizonte da outra banda, as manobras a encostar ao cais de um barco gigante com comprimento maior que a rua onde vivíamos e depois aquela nunca vista multidão de homens que nos pareciam moscas de início e foram crescendo crescendo até nos dar a falsa ideia que os conhecíamos, mas afinal eram todos iguais de verde farda tingidos. Animou-nos um pouco o espírito e dissipou-nos a dúvida de que seria procurar agulha em palheiro a placa dizendo Santa Comba Dão que o Zé Neves, o patriarca da trindade, transportou para Lisboa e no meio de tanto braço ao alto e de milhares de mãos a acenar lá nos convenceram que aquele era o irmão que tínhamos visto partir dois anos antes rumo a uma guerra pelo Bem da Nação mas que na realidade era por outros interesses incompreendidos pelo comum Zé Povinho... que permanecia calado não por natureza mas por decreto governamental.
A foto não retrata mas aconteceu, já o céu estava bem claro nas imediações do cais. O tiro de partida (ou de chegada a bom porto) foi dado e a maralha aprisionada em ansiedade naquela enorme caixa flutuante durante mais de duas semanas deu asas à alegria e correu para junto de seus familiares. Esmagados uns contra os outros riam e choravam em abraços contidos durante longos vinte e tal meses pela felicidade de os jovens militares terem regressado. Até ao meu regresso, não se cansavam eles de avisar em mensagens? E regressados sãos e escorreitos como todos tinham rogado à senhora de não sei quantos em breve seria hora de lhe ir pagar em peregrinação.
A foto traz-nos assim à memória aquele amanhecer sob a Ponte, àquele raiar de dia em felicidade e contentamento (após vinte e seis meses de angustiante espera) difíceis de descrever pela mente do miúdo de então e que hoje lhe chamamos apenas de leda madrugada, é certo que por culpa de Camões mas também do soneto porque a tristeza anda associada: é que quando o miúdo retornou à varanda do cais de Alcântara viu desembarcar dezenas e dezenas, mais de uma centena na contagem inocente da criança, de urnas nuas de Bandeira não lhe sendo difícil adivinhar que guardavam dentro de si corpos hirtos de homens que antes tinham embarcado como jovens enérgicos carregados de sonhos e que agora despidos de vida jamais poderiam pagar as promessas feitas à tal senhora de não sei quantos.
Idos vão os tempos salazarengo-marcelistas em que nas Nações Unidas Portugal era constantemente criticado e vaiado por alimentar uma guerra colonial despropositada e desnecessária que apenas nos oferecia jovens mutilados ou corpos envoltos em bandeiras de chumbo para além da desonra e descrédito perante as democracias do mundo, na altura em forte mudança. Eram os tempos da solidão e do isolamentolusitanos, mas, atente-se bem, jamais de forma orgulhosa como nos era impingido em sermões de propaganda enganadora por voz seminarista.
Hoje Portugal é, orgulhosamente, recebido com honras. Escutado também. Membro activo e respeitado na ONU, Portugal deseja consolidar a sua posição na cena internacional e, pelas palavras do Presidente Cavaco Silva em discurso na Assembleia Geral como nos é referido pelo Blogue da Embaixada, lembrou a sua candidatura lançada em 2000 a membro não-permanente do Conselho de Segurança para o biénio 2011-2012, lugar que já ocupou em 1997-1998, diga-se de passagem.
Então, que os argumentos lusitanos sejam convincentes.
Na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) os chefes das delegações da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) reuniram-se em almoço a convite do Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva.
Foi no dia em que "pela primeira vez um Chefe de Estado de Portugal falou em português nas sessões formais... com tradução simultânea para as línguas oficiais", como já fizemos referência em outro local.
É verdade que a foto não retrata propriamente uma partida de Damas, mas para o efeito nem interessa, e sim de Xadrez entre um camarada qualquer desafiando a sua própria imagem, situação que não deve ser considerada loucura já que todo o bom jogador em qualquer dos jogos referidos tem que imaginar duas ou três jogadas, as possíveis, que o seu adversário pode responder a um dado movimento de uma sua pedra. Assim, consideremos que o nosso homem está a desafiar a sua própria imaginação o que em termos mentais se deve aceitar plenamente como pertencentes à normalidade.
Bom, mas deixemo-nos destas dissertações vadias (que ainda nos podem levar à loucura) e vamos à nossa, afinal à justificativa de trazer até vós um tolo ou considerado como tal que se colocou à frente de um espelho a ver-se a disputar uma partida de jogo de tabuleiro... é que a foto é um chamariz para vos levar até apresentação de slides em PowerPoint deveras engraçada de fotografias com humor captadas pela objectiva do francês Renê Maltête e ainda,
aproveitando a deixa....
fazer recordar ao pessoal da santa terrinha evento realizado há 30 anos na ditosa Santa Comba Dão em que as Damas e os cavalheiros que as jogaram foram atracção rara, tão rara que nunca mais se encontraram em competição por terras santacombadenses, como nos relatou então na altura própria no semanário Defesa da Beira o amigo David Oliveira, ilustre conterrâneo que já tevehonras de destaque aqui no nosso espaço.
A "brincadeirinha" é já antiga e conhecida de muitos leitores, mas merece ser recordada mais que não seja por ter o cunho de Voz do Seven.
Por mero acaso, ou talvez não, hoje conhecemos um blogue relacionado com a nossa ditosa Santa Comba Dão. Nele contam-se histórias da antiga aldeia da Foz do Dão (hoje submersa pelas águas da Aguieira) construída no exacto local onde o Rio Dão se lançava no Mondego e que são acompanhadas por algumas fotos da época como essa que retrata o "caneiro do Dão" e que nos atrevemos a trazer de lá do sítio.
Feita a apresentação, desafiamos os nossos leitores a fazer uma visita aoFoz do Dão e outros e em jeito de boas vindas aqui ficam as maiores felicidades para o nosso colega, e seu autor ANM, nesta deliciosa missão de divulgar a nossa região.
Cremos não errar nem ferir susceptibilidades se considerarmos como nórdicos osfaroenses (encontrámos também feroeses e virá a propósito levar em atenção que os habitantes de Faro são farenses) já que apesar da autonomia o território dasIlhas Faroé (também Ilhas Feroe, afinal ilhas das ovelhas) está sob a administração da coroa da Dinamarca, nação nórdica que faz parte da Comunidade Europeia embora, note-se bem, este arquipélago de quem falamos tenha dito não à UE em referendo.
Bom, mas deixemos as geografias e as políticas um pouco de lado, porque o que nos traz aqui é o Campeonato da Europa de Futebol Feminino na categoria Sub 19 que tem um grupo de apuramento a ser disputado em Portugal, mais precisamente em localidades no coração da nossa Beira: Nelas, Tondela e Penalva do Castelo que receberão os jogos da Selecção Portuguesa (treinos em Nelas) e ainda Viseu, Mangualde e a nossa ditosa Santa Comba Dão contemplada com o desafio entre a Noruega, nação nórdica por excelência, e as citadas Ilhas Faroé, e que terá lugar no Municipal no dia 26 de Setembro, Sexta-feira, pelas 16 horas. Lembrando que a imagem leva à respectiva ampliação resta desejar que os santacombadenses com um tempinho disponível não se esqueçam de comparecer no Municipal para apreciar as potencialidades das loiras do norte da Europa.
Forais Manuelinos do Concelho - Biblioteca Municipal Alves Mateus - 25 de Setembro a 3 de Outubro - estarão expostos os Forais (cartas de doação) de Couto do Mosteiro, Óvoa, Pinheiro de Ázere, São João de Areias e Santa Comba Dão [imagem Foral] atribuídos por D. Manuel I (daí a designação de manuelinos) em 1514. [notícia no portal CM]
AS VINDIMAS ONTEM E HOJE - Posto de Turismo (Largo do Balcão) - 22 de Setembro a 5 de Outubro - o corte, transporte em carros de tracção animal e pisa dos cachos de uva por pés descalços nos lagares de tempos de antanho lado a lado com os processos modernos nas cooperativas vinícolas de hoje.
Nota - cada imagem leva à ampliação do cartaz respectivo
INFANTIS - ESCOLAS - 2ª FASE
INFANTIS - ESCOLAS - 3ª FASE
FUTEBOL SANTACOMBADENSE camadas jovens |
prova | agrupamento | sítio af viseu | sítio zerozero | |||||||||||
Futebol 11 | Juniores A | Juniores | zona sul | classificação | tabela resultados | |||||||||
Futebol 11 | Juniores B | Juvenis | sem participação | |||||||||||
Futebol 11 | Juniores C | Iniciados | série 6 | classificação | tabela resultados | |||||||||
Futebol 7 | Juniores D | Infantis | série 5 | classificação | tabela resultados | |||||||||
Juniores E | Escolas | série 6 | classificação |
* no Voz do Seven e aqui em documento word para guardar e ir completando |
crónicas dos desafios de Escolas em Crónicas do Rafael |
As ligações anteriores levam-nos à 1ª Fase dos respectivos campeonatos. Se porventura as equipas santacombadenses avançarem na competição procuraremos colocar as novas ligações 2ª fase. Fica ainda o aviso de que por vezes há dificuldades em aceder correctamente as ligações da AF Viseu e que os emblemas permitem acesso a outros locais.
FUTEBOL SANTACOMBADENSE seniores | ||
calendário pdf | ||
blogue dos pinguins |
Agradecimento ao weblog.com.pt por nos permitir levar por diante, de forma gratuita, a voz do Voz agora residente em casa mais espaçosa e mais moderna, embora, note-se bem, jamais vá esquecer a pequena mas alegre casinha onde nasceu.
O weblog.com.pt é o sítio que aloja o Voz do Seven.
Não será descabido se o considerarmos um enorme útero em cujas paredes o Voz se fixou no ido ano de 2004 e onde ocupava um espaço pequeno e humilde, na então versão 2.6. Estávamos ainda em tempos do estimado Paulo Querido, um dos criadores do weblog.com.pt, que paciente e solicitamente sempre se mostrou disponível para nos ajudar a dar forma e a fazer crescer o "nosso filho" jamais cortando o cordão apesar de a subscrição ser gratuita, dando-nos sempre na volta do correio soluções para as palavras de desânimo que tantas vezes lhe enviávamos.
Entretanto com o avançar do calendário os tempos foram mudando, o weblog.com.pt cresceu e mudou de mãos. Inevitavelmente, também o Voz cresceu. Demasiado, diga-se de passagem, talvez nem tanto pela quantidade das palavras escritas mas porque construímos sem projecto e sem sabermos que o embelezamento com imagens tinha um preço muito alto. A dada altura trememos e tememos pelo fim próximo do filho gerado em terras brasileiras mas cujos genes são autenticamente lusitanos, embora, como naturalmente se entende, influenciados aqui e ali pelo ambiente que os rodeia. Em solução tratámos de dar continuidade ao Voz com a criação do Voz 2 também de subscrição gratuita, mas as expectativas criadas continuam aquém do que esperávamos, porque vá lá saber-se porquê o velhinho Voz leva sempre a dianteira quanto ao número de visitantes e receamos que a nossa palavra não seja lida tanto como pretendíamos principalmente se se trata de coisas e loisas da nossa ditosa Santa Comba Dão (daí a razão de sempre nos preocuparmos em colocar no primeiro Voz as notícias relacionadas com a Mãe-terra).
Com o velhinho Voz a rebentar pelas costuras (a informação dada era que já tinha ultrapassado o limite de ocupação) e quase em desespero resolvemos escrever ao weblog.com.pt contando a situação do "nosso menino" em luta por mais um quarto ou uma salita que lhe permitisse continuar na casa com o mesmo endereço. Em boa hora o fizemos porque de forma prática, bem compreensiva e atenciosa recebemos na volta do correio: "caro António, remetemos para a área técnica e estamos a proceder a um aumento do espaço disponível e a passar o blogue da versão 2.6 para a versão 3.2 sem qualquer custo associado...".
Felizes, contentes, de sorriso aberto de orelha a orelha socorremo-nos de estrofe do Vira de Coimbra e entoamos para com os nossos botões: ó Voz que mais queres que mais podes desejar quem tem assim amigos que te permitem continuar?
É então, caros amigos e amigas, hora de continuar e sem temores nem receios, mas é também momento de agradecer e porque não desejamos ser lamechas antes sinceros dizemos apenas:
Obrigado ao weblog.com.pt e a toda a sua equipa.
Como mania de médico marcando a hora sempre que a vida chega ou escapa, assim estou eu. Considero então que as 17:12 no relógio do canto inferior direito do monitor marcarão a partir de agora momento triste na minha mente porque acabo de ler no Messenger (msn), programa de conversação online:
Boa tarde amigo... vim dar-te uma má notícia e como estás offline deixo aqui o recado: morreu o Chefe, o amigo Chefe. Como era amigo de toda a gente, creio que seria teu também.
Estou de saída, para o acompanhar até à sua última morada.
Um abraço e até logo.
Crês bem, amigo João, e curiosamente o Chefe ocupava um lugar bem idêntico ao teu, não fossem vocês colegas de profissão, na estima do então miúdo que cirandava pelos antigos Café Estrela e Café Arcada.
Sem saber bem o que dizer, tenho que admitir que a dura e implacável lei da vida que nos rege e à qual ninguém escapa chegou à porta do amigo que sempre conheci carinhosamente como Chefe. Expresso aqui o meu lamento e pelo direito que me assiste escrevo para que o Gustavo de Figueiredo não caia na lei do esquecimento.
Ficam as recordações: o Tabique, o jogo do 31, a amena cavaqueira, o Português Suave sem filtro... até não sei quando amigo Chefe, se há quando.
Das razões que nos levam hoje a homenagear O Dentinho não as sabemos, foi provavelmente a oportunidade ou ocasião, e a quem nos estamos a referir muito poucos na nossa ditosa Santa Comba Dão o saberão, apenas alguns privilegiados, aqueles que pertenciam ao selecto grupo dos tempos da genuína Camisola Preta... bem a propósito diga-se que este Dentinho da foto, que ao contrário do nosso amigo não é defesa e sim atacante, é jogador do Corinthians (clicar na foto) e cremos que não deve tardar muito para atravessar o Atlântico rumo ao futebol dos euros.
Diz-nos o Arcadas Fórum que no passado dia 15 de Agosto o grupo musical santacombadense Vira Milho venceu o III Festival de Música Tradicional da Beira Alta organizado pelo Centro Recreativo de Douro Calvo, Sátão.
... da ditosa Santa Comba Dão, Mãe-Terra que nos assistiu no parto e que desde logo nos deu a mamar a mais alimentar das seivas, tão rica e nutritiva que não há montanha que nos separe, isto apesar de muita cabeça dura entender que para se amar o torrão-natal torna-se proibido de lá sair.
Bom, como diria o Joaquim Matoco, que se lixem esses retrógrados.
Esclareça-se que embora as imagens em movimento da nossa ditosa Santa Comba Dão (não propriamente um vídeo, note-se) estejam alojadas no YouTube de Voz do Seven elas não são da nossa propriedade, mas, frise-se que não as roubámos nem sequer as furtámos... elas foram-nos gentilmente cedidas pelo portalwww.1portugal.com, O Ponto de Encontro dos Emigrantes, após solicitação devidamente formulada deixada como comentário em entrada dedicada à nossa cidade.
quem não se sente não é filho de boa gentealign=right>diz o bom Povo Português
Como preâmbulo comecemos por esta notícia publicada na FOLHA ONLINE, STF proíbe nepotismo nos três Poderes e levemos em conta quenepotismo é o favoritismo de certos governantes aos seus parentes e familiares, facilitando-lhes a ascensão social, independentemente de suas aptidões ou por outras palavras a ocupação de cargos públicos por parentes de titular da administração (deputado, senador, ministro) independentemente das suas capacidades e sem a realização de concurso.
Claro que apoiamos a decisão do Supremo Tribunal Federal apesar de não ser seara da nossa lavra e se estamos a "fazer texto" é única e simplesmente porque nesta questão sobrou (tinha que sobrar) algo para nós, nós portugueses antigos colonizadores desta imensidão chamada Brasil, ao sermos acusados em artigo do jornal Estado de S. Paulo dainstalação do nepotismo por terras de Vera Cruz logo de imediato após o Achamento por pedido de emprego para parente feito por Pero Vaz de Caminha na sua Carta.
Não se depreenda, contudo, que nos estamos a arvorar em advogado-geral (o termo não é nosso como vereis) do nosso pequeno torrão ou de nossos antepassados não só porque não temos essa capacidade, mas, e essencialmente, porque Portugal (e os portugueses) não necessita de nós já que pode orgulhar-se de possuir digno representante por estas terras que, sempre em cima de tudo ao que ao peito lusitano possa referir-se, trata de repor a verdade se a ela se fugiu. Falamos, claro, do Embaixador de Portugal, Dr. Francisco Seixas da Costa, que em resposta esclarecedora ao tal artigo de opinião do Estadão [Correção das origens] diz de sua justiça colocando os pontos dos is no seu devido lugar e para além de solicitar, como é seu direito, rigor nas crónicas em que são abordados capítulos da História comum aos dois países termina exigindo a absolvição póstuma de Vaz de Caminha.
Mainada, como diria o nosso bom Zé Povinho.
E pronto... agora de espírito muito mais aliviado e sereno recomendamos então a leitura de O nepotismo, o emprego e o Estadão, a crónica/resposta assinada pelo nosso ilustre embaixador a qual pode ser feita na referida publicação brasileira e aqui no Blogue da Embaixada.
(muito nos congratulamos quando somos lidos especialmente em textos relacionados com a santa terrinha)
É com muito agrado que vejo jovens (miúdos) motivados, integrados na banda com os mais velhos, dando um ar de frescura, e a garantia que a banda tem potencial humano.
O parágrafo acima, tirado de um dos comentários à crónica sobre a Filarmónica de Santa Comba Dão aqui publicada há uns dias, justifica plenamente a razão de termos escolhido desta feita a fotografia de alguns executantes, o grupo percussão, para dar mais cor a esta entrada que não pode ainda deixar de transcrever o desafio inserto no mesmo comentário e que reza assim: "Neves, aproveitando o facto de fazeres a divulgação da Filármonica e do s/ sítio electrónico, o que registo com agrado, desafio as pessoas a descobrir melhor esta Filarmónica, verificando o excelente trabalho que meia dúzia de carolas, a título gratuito (Direcção) têm feito nos últimos tempos, em termos de qualidade e rejuvenescimento da mesma, sem descurar todo um passado de altos e baixos."
O desafio está lançado e mesmo os ausentes fisicamente da ditosa Santa Comba Dão poderão satisfazer o desejo do nosso amigo Mário Prata conhecendo um pouco da Filarmónica por meio do seusítio electrónico que, registe-se com agrado, recebeu um toque de melhoria no Historial da colectividade e é com agrado que vemos agora lá constarem nomes como José Franco e David Oliveira.
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
MOMENTOS SÃO PAULO
Perdida em casa
A gata do Canindé
A [barata] tonta da Paulista
Tanto Mar
Big desilusão
Estação da Luz
Paz no Mundo
Bar do Quim
LUSA, subida 2011
Papai Noel
Os pecados [confessáveis] de uma menina bem
A Marquesa de Sernancelhe
Dia do Sim
En-laço
MOMENTOS SÃO PAULO