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O careca da esquerda é o meu tio Afonso Neves e o da direita é o meu pai Zé Neves. São irmãos legítimos, isto é, ambos filhos do matrimónio do Manuel e da Aida, meus avós paternos. A foto foi captada no Largo do Outeirinho e, segundo o meu irmão mais velho, no ano de 1959. Teria eu, então, 4 anos de idade, como dará bem a perceber pela estatura apresentada na citada foto pelo mais pequeno dos personagens, porque de outro não se trata que não eu, embora aqui ainda não revelasse o mais notório dos patrimónios que herdei dos Neves: a careca. Diga-se num à parte que nem eu revelava nem [ainda] o meu irmão Jorge, sentado imediatamente a meu lado, na altura aí com uns 15 anos de idade, mas curiosamente ele é hoje o mais descabelado dos [três] filhos carecas [o mais velho dos filhos conseguiu escapar às tesouradas genéticas].
Pelo que sei, afinal pelo que os serões familiares me iam contando, por essa altura do ano de 59 do ido século XX já o meu tio era residente nesta imensa massa territorial chamada Brasil, só que em cidade lá bem mais para cima, uns milhares de quilómetros mais a norte da São Paulo onde me encontro agora: Belém, capital do Estado do Pará.
Não sei se nesse ano teria ido passar umas férias à Santa Comba Dão que o tinha visto nascer, o que sei é que depois de partir novamente rumo à região amazónica meu tio só voltou à terra-natal passados 37 anos, tinha eu já ultrapassado a barreira dos 40 anos. Eu lembrava-me bem dele, ele de mim talvez nem tanto. Não posso dizer que eu tivesse ficado contente, confesso, por ele não se recordar de passagens tão marcantes que ainda estavam [e estão] gravadas na minha memória [ele, como benfiquista, contribuiu também para que eu escapasse das garras dos leões]. Passados tantos anos, meu tio teria voltado a casa, mui provavelmente, para fazer as despedidas com os irmãos [na altura ainda vivia minha tia Luzitana], afinal a vida dele estava cimentada aqui no Brasil. E pelo que sei, ainda vive, contará agora talvez com 90 anos de idade. Não posso dizer que é o meu único tio de sangue [minha mãe só teve irmãs, mas também nenhuma delas já está entre nós, viventes] porque existe ainda um outro [meio-irmão de meu pai e de meu tio, claro, fruto da aventura africana de meu avô Manuel por terras de Angola] com o qual, curiosamente, também não tenho contacto. A este, tio Manuel António, vi-o apenas por duas vezes [a segunda no funeral de minha mãe, vão lá 33 anos] e se nos encontrássemos por aí passaríamos um pelo outro, de certeza absoluta, sem nos cumprimentarmos por nos desconhecermos.
Curiosamente, residindo eu no mesmo país nunca tentei contactar com meu tio Afonso ou com a sua família. Provavelmente por culpa daquelas quase quatro décadas de separação, sem contacto, a voz do sangue esfriou, como por aqui se diz, um pouco. Sei que meu irmão, o também residente nas Américas mas lá na de cima, conseguiu chegar à fala, via telefone, com este meu tio brasileiro e até lhe falou de mim e, particularmente, do Voz do Seven. Afinal Seven é Neves [embora redigido à árabe] e eles, a família, também são Neves. Contudo, nunca me apercebi de um alô vindo de terras de Grão-Pará redigido nos comentários às entradas do Voz e tantas têm sido as que se propiciavam: sobre minha mãe, sobre meu pai, sobre meu avô e até sobre a santa terrinha. Acredito, no entanto, que meu tio não navegue pela rede e por isso compreendo, como também entendo, pelo que já bem constatei por aqui, que as raízes beirãs regadas pelo Dão nada dirão a sua esposa nem a meus primos, que, se a memória não me falha, serão um casal de primos [pergunto-me se eles saberão que eu existo].
Talvez um dia destes dê eu um alô lá para cima, já que a educação que recebi me martela os neurónios dizendo que a obrigação deve partir dos mais novos, principalmente dos que na escada hierárquica familiar estão num patamar mais abaixo.
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Esta foto andava para aí nos nossos arquivos há já uns dias e é, finalmente, publicada não tanto para mostrar que a vida está a voltar ao Haiti antes para vos mostrar uma das brincadeiras que mais adorávamos na nossa infância: a do arco.
A CAMINHO DO TÍTULO 2009/2010 - a equipa 2º lugar 4º lugar 3º lugar
FASE FINAL de cada uma das equipas d'O PINGUINZINHO na luta pelo título de
Campeão Distrital da AF Viseu
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Nascido no já longínquo ano de 1917, meu pai, falecido no ano de 2002, completaria hoje dia 25 de Fevereiro, 93 anos de idade.
Aqui fica o registo, porque a efeméride me veio à mente e sinto que o devo fazer para que a sua memória jamais se apague, contudo, em verdade vos digo que há alturas em que me incomoda bastante esta coisa de assinalar a data de nascimento de quem já não nos faz companhia nesta vida terrena. Como hoje, por exemplo, neste preciso momento em que escrevo quando são quatro horas da manhã e quando só tenho por companhia o som da chuva que lá fora cai [porque as minhas duas piruças ainda descansam, uma sobre e a outra sob a cama de onde saí há pouco acordado por trovões]: ao invés de ir procurar aquela lengalenga do Parabéns a Você para festejar a data fico praqui achacado com uma melancolia terrível a olhar para o passado bebendo gole de café atrás de gole intervalados por maléficas espirais de fumo de tabaco.
... em Torres Vedras, o mais português de todos os carnavais, segundo a organização!
... Sol e chuva, chuva e Sol... como vêem, caros amigos e amigas, é muito por culpa destas curvas oscilatórias que a saúde de um homem fica abalada.
... estafilococos, mais exactamente, não tendo eu fixado a sua denominação específica. Por falar em especificidade: identificada que foi a bactéria que amolenta a minha Maria, a menina bem comportada que não merece isto nem de perto nem de longe [em mim tamanho castigo já seria aceitável, talvez], começou a ser administrado um antibiótico específico. Resta agora rogar que o dito cujo cumpra a sua função de aniquilar os malfadados cocos. Só que o processo é mais moroso que atar [chouriças ou linguiças] e pôr ao fumeiro. A terapêutica vai levar o seu tempo já que terá que obedecer a "protocolos" pré-estabelecidos e que no caso do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP é de 14 dias de duração. Muito tempo para quem espera e, especialmente para quem não tem paciência, como é o meu caso. Felizmente que ela a tem e, também, felizmente, que me livrei de dar explicações à família, não à minha, claro, [porquê, como aconteceu, que dizem os médicos, etc] após resposta de patas ao alto que me prezo de ter dado. Verdade seja dita que ando um pouco confuso, sem obter respostas precisas e esclarecedoras para acalmar uma mente perguntadora que tem umas luzes mas que lhe falta a instalação completa, como diria o Zé Povinho. Contudo, amanhã, afinal hoje porque são três horas da manhã numa noite em que o sono já se evaporou, como mui provavelmente chegarei à fala com a infectologista que está com o caso em mãos [da parte ortopédica, já se poderia falar de alta] espero já ficar de mente [e dúvidas] mais aliviada tanto que, pelo que me é dito em explicações superficiais e que não me satisfazem quer pelo médico residente [interno?] e enfermeiras, a terapêutica até pode ser feita por via oral ou se por obrigatoriedade ter que continuar por via endovenosa poderá ter alta e ir diariamente a um centro de saúde, o que não é muito do meu agrado diga-se em abono da verdade, mas como também não sou eu que estou lá deitado na cama do Hospital vou evitar mandar palpites, pelo menos por ora. Mais calmo, em parte porque também comuniquei com o Cazaquistão, acho que me vou deitar para dormir mais umas horas, já que amanhã tenho um dia longo pela frente. A primeira coisa a fazer é levar a minha Piruças 4patas ao veterinário, porque manca de uma pata, da dianteira direita, e não consegue caminhar sem acusar dor. Tenho até de pegar nela ao colo para poder comer e beber, tornando-se deveras difícil de saber se é isso mesmo que ela pretende já que não podemos esquecer que também urina e evacua. Vá lá saber-se. Mas nem dá para acreditar a razão desta situação: uma infecção entre duas unhas, pelo menos assim me parece.... como diz o doutor amigo, às voltas ele também com uns incómodos sobre as cruzes [tal como os padres pecam, também os médicos adoecem], que mais me irá acontecer?
... é o fim da Hora de Verão!
Às 0 [zero] horas de amanhã Domingo, dia 21 de Fevereiro de 2010, os relógios devem ser atrasados em 60 minutos.... mas não em todo o território brasileiro... [ler artigo no Voz]
.... na ditosa Santa Comba Dão e ambos na Casa da Cultura!
Dia 7 de Março, 16 horas, tem honras a Moda com o Concurso de Vestidos de Chita.
Dias 12, 13 e 14 de Março realiza-se o Festival de Clarinetes do Dão.
Em Aljubarrota houve aPadeira e segundo a lenda aviou à pazada sete castelhanos que, em fuga após a derrota na célebre batalha, lhe tinham invadido a casa e se escondido no forno do pão. Na ditosa santa terrinha uma Pasteleira ameaçada por ladrãozeco encapuzado não baixou os braços e avançou para ele partindo-lhe, literalmente, a arma que empunhava. É certo que a "seis tiros era de faz de conta", mas doacto heróico deve [também] rezar a história.
Pode estar velhota e cegueta, como já vos disse, mas que a minha Piruças 4patas ainda não perdeu o tino às coisas boas da vida, lá isso não.
São 19 horas e já podeis imaginar o calor que ainda se faz sentir entre as paredes da casa que a levou a deitar-se no encerado de tacos de madeira mesmo em frente ao famoso circulador de ar de que já vos falei. Solidário em condescendência, abdiquei do prazer que estava a ter e até coloquei o dito cujo de modo que todo o ar que ele faz circular lhe bata nas fuças.
.... na ditosa Santa Comba Dão, na Casa da Cultura!
De 7 de Fevereiro a 4 de Março.
... também alforreca ou água-viva!
Lindas de se observaremalgumas das espécies são um sério problema para o homem.
Os tão vantajosos relógios públicos da cidade de São Paulo, de forma prismática e em número de 311, que para além das horas nos indicam a temperatura em graus, estão desactivados. Dizem-nos que durante um período de duas semanas e a questão relaciona-se com o fim do contrato com a empresa que fazia a manutenção. Quanto à temperatura diga-se com certa dose de ironia que até está bem assim já que não saberemos a quantos graus seremos assados, mas agora quanto à falta das horas é que já causa algum transtorno, diga-se em abono da verdade, porque muitos dos transeuntes não usam relógio, aliás como nós, que por norma auto-imposta nos habituámos a não usar artefactos exteriores, a não ser uma fina aliança, para não despertar a cobiça dos amigos do alheio.
[em seguimento porque é devido dadas as manifestações de apreço]
.... ou por outras palavras, futebol entre polícias [segundo deduzimos].
Como é bem visível no cartaz [que deve ser clicado para ampliar] acontece amanhã dia 13 e no Domingo, dia 14 de Fevereiro. Atente-se que amanhã os desafios disputam-se no Carregal do Sal e no Domingo, as finais, no Municipal de Santa Comba Dão.
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
MOMENTOS SÃO PAULO
Perdida em casa
A gata do Canindé
A [barata] tonta da Paulista
Tanto Mar
Big desilusão
Estação da Luz
Paz no Mundo
Bar do Quim
LUSA, subida 2011
Papai Noel
Os pecados [confessáveis] de uma menina bem
A Marquesa de Sernancelhe
Dia do Sim
En-laço
MOMENTOS SÃO PAULO