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[devia ter ido para o ar no Natal, mas vai na Páscoa]
Por mero acidente, fomos surpreendidos aqui há uns tempos com pequena reportagem sobre Portugal, sobre um dos mais refinados produtos [que os gregos chamavam de ouro líquido] produzido na Lusitânia graças à influência dos ares mediterrânicos: o azeite. A reportagem estava inserida no programa Mundo S/A e foi transmitido pela Globo News, um dos canais da Globo emitido pela TV por assinatura.
É verdade que estamos a falar de azeite português, mas atendendo que o citado programa incide propriamente sobre o mundo empresarial teremos que passar a falar de Azeite Gallo, a marca de azeite português mais comercializada por este Brasil afora [o país importa 15% da produção Gallo]. A propósito refira-se que o nome da marca nada tem a ver com um dos símbolos lusitanos, o célebre Galo de Barcelos, nem sequer com o nome do fundador da empresa antes sim fruto de um acaso ou de uma coincidência.
Segundo lemos no sítio oficial da empresa dos Azeites Gallo, o fundador Victor Guedes terá decidido dar o nome GALLO ao azeite numa manhã em que, depois de acordar e abrindo de par em par as janelas do seu quarto, ouviu um galo a cantar. Porque era de origem galega, registou o nome da marca com um duplo "l", nome que até hoje foi preservado pela sua graça e originalidade.
Valha-nos isso, diga-se de passagem, porque acreditai caros leitores que pessoalmente temíamos que madame Proença Gallo [a mais distinta das lusófobas que conhecemos] tivesse alguma relação com um dos produtos que mais espalha o nome de Portugal por esse mundo afora.
Em tempo - e como azeite lembra bacalhau, queremos oferecer umas receitas de pratos com o fiel amigo que, atente-se, não é pescado em águas territoriais portuguesas. É bem longe, tradicionalmente pela Terra Nova e Gronelândia e atente-se que a sua captura não é nada fácil, é árdua e com riscos.Nesta ligação, para além de poder aprender mil e uma maneiras de cozinhar o bacalhau poderá ainda o estimado leitor conhecer melhor a sua pesca [uma apresentação de slides e uma ligação a vídeo relatando o dia-a-dia a bordo do lugre Santa Maria Manuela].
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
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