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Batalha de Couto do Mosteiro [texto]

por neves, aj, em 01.09.10

 

COMEMORAÇÃO DO 2º CENTENÁRIO DA BATALHA DE COUTO DO MOSTEIRO – 19.09.1810

A 3ª Invasão Francesa, sob o comando do Marechal André Massena, fez a sua entrada em Portugal pela Beira, tendo tomado a praça de Almeida depois de forte resistência do nosso povo e do exército anglo-luso, comandado pelo General WELLINGTON, após o rebentamento do paiol da pólvora e das munições. Com o caminho mais ou menos desimpedido, Massena penetra para o interior do país e toma Mangualde no dia 3 de julho de 1810, depois de forte resistência do povo e das milícias. Tendo como objectivo marchar e conquistar Lisboa, espera nesta heróica vila, as divisões vindas de Badajoz, sob o comando dos generais Regnier, Junot, Ney e Loison “o Maneta”. Embora contrariado pelo povo e pelas mílicias, consegue um mínimo de abastecimento e faz partir para sul as divisões de Regnier, Junot e Rey no dia 19.9.1810, seguindo a margem direita do Rio Mondego, de acordo com o itinerário- Mangualde, Nelas, Carregal do Sal, Parada, S.João de Areias, Vimieiro, passando ao lado de Santa Comba Dão, continuando a estrada real por Couto do Mosteiro, Colmeosa, Rio Criz, Pala, Trezói, e Vale da Mó, estacionando aqui na espera da concentração das forças comandadas por Massena, que seguindo o mesmo itinerário partiu de Mangualde no dia 20, depois de ter pernoitado na Casa da Anadia nesta vila do dia 18 para 19.É pois o Marechal Massena, que seguindo o percurso dos seus generais no dia anterior, destrói quase na totalidade, depois de a ter passado, a velha ponte sobre o Rio Dão. Ao longo do itinerário, mais ou menos previsto, pelo General Wellington, as forças anglo-lusas, as milícias e o povo armado, vão enfrentando e sabotando o avanço das forças francesas. E assim, numa estratégia bem delineada, as milícias e o povo armado de Couto do Mosteiro, emboscados ao cimo do percurso, sempre a subir, desde o Rio Dão até à Colmeosa, onde se começa a descer para o Rio Criz, dão batalha às forças francesas no local hoje conhecido –RESSUMILOS/PINOCO DA FORCA/CABEÇO DA PORTELA. Luta heróica, de forte resistência e expressão profunda de patriotismo, amor à liberdade e grandeza nacional nesse dia 19.9.1810, de orgulho do nosso antigo concelho, do nosso povo e da nossa pátria. E para que conste, para a eternidade e em especial para a nossa juventude, o indelével acto de coragem e determinação, aqui deixamos, nós, A NOSSA ASSOCIAÇÃO, a gratidão profunda e a HOMENAGEM a todos aqueles que se bateram ou morreram pela nossa terra, pela nossa honra e dignidade e sentimento profundo do amor à nossa PÁTRIA.
Todos à COMEMORAÇÃO DO 2º CENTENÁRIO DA BATALHA DE COUTO DO MOSTEIRO,DIA 19.09.2010, PELAS 11 HORAS, LARGO DO PELOURINHO, NA IRMANDADE DO NOSSO ANTIGO CONCELHO E NAS SUAS FREGUESIAS –COUTO DO MOSTEIRO, S. JOANINHO E VIMIEIRO- 12.09.1514/6.11.1836.

NÃO HÁ CONQUISTA SEM LUTA,
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SAUDAÇÕES MOSTEIRENSES
A LUTA CONTINUA
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ASSOCIAÇÃO DE DEFESA DO PATRIMÓNIO CULTURAL E HISTÓRICO DE COUTO DO MOSTEIRO

CONCELHO POR FORAL ANTIGO DE D.AFONSO II, 1211.
VILA E SEDE DE CONCELHO, POR FORAL NOVO DE D. MANUEL I EM 12.09.1514, ENGLOBANDO AS FREGUESIAS DE COUTO DO MOSTEIRO, S.JOANINHO E VIMIEIRO, ATÉ 6.11.1836 POR DECRETO DE D. MARIA II
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    Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".

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