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Apresentação de livro

por neves, aj, em 21.09.10

Como tínhamos aqui dito foi apresentado no passado Sábado no Auditório Municipal da ditosa santa terrinha o livro da autoria de José Morais Branquinho de título Santa Comba Dão na época das Invasões Francesas. Infelizmente como suspeitávamos, e como nos relata o Farol da nossa terra, a assistência ficou-se abaixo das três dezenas de pessoas não dando para perceber o porquê deste alheamento dos santacombadenses, pelo menos dos mais velhos, em relação a tema que nos toca sobremaneira, do qual se contam tantas histórias reais ou fictícias [como a origem da chanfana que não sabemos se verdadeira] e do qual até há presença física bem visível que os deveria levar à curiosidade [nomeadamente a Memória da Ponte sobre o Dão que nos fala do corte da referida exactamente há 200 anos e da sua reconstrução].

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O curioso é que os mais velhos adoram atacar o saber dos mais novos, a "falta de saber" segundo eles, mas a verdade é que eles também não procuram "saber mais", procurar saber, por exemplo, se aquando da passagem das tropas napoleónicas pela região estas cometeram atrocidades sobre os nossos antepassados santacombadensese [que cometeram], se estes resistiram ou se foram passivos àquela passagem [claro que resistiram e colaboraram na destruição da Ponte para impedir o avanço das tropas francesas] ou ainda quem teria pago a reconstrução da Ponte: o Povo ou o Rei? [claro está que saiu dos bolsos dos santacombadenses]. Sinceramente não sabemos se este alheamento se deve à falta de um herói qualquer, um Manel ou Tónio qualquer parido em Santa Comba, para a turba sair à rua em idolatria a pedir talvez uma estatueta ou então é devido à hipotética "politização da coisa", mas aqui "fechamo-nos em copas" temos que nos remeter ao silêncio porque apesar de todos os progressos tecnológicos a montanha atlântica não nos permite auscultar como deve ser o ambiente que se respira.
Diz o Povo que as gerações passam e a obra fica. Resta assim a esperança de que as castas que venham aí tenham mais sensibilidade do que nós para o que lhes é deixado em testamento!

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publicado às 08:51




  
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  • neves, aj

    Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".

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    Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...


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