Voz do Seven

Faleceu hoje dia 10 de Maio.
Nascido há 86 anos [15 de Novembro de 1924] no vizinho município de Mortágua, foi no entanto em Santa Comba Dão que o Ti Afonso [Afonso Augusto de Oliveira] estabeleceu residência e constituiu família [era casado com D. Modesta uma filha do Bairro da Ribeira].

Foi durante mais de quatro décadas membro activo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santa Comba Dão e pertencia actualmente ao Quadro de Honra, como nos informou o Elísio [Elísio Branquinho, nosso vizinho do Outeirinho e colega bombeiro do Ti Afonso] e que em mensagem curta e concisa ainda acrescenta que o extinto foi agricultor, operário fabril durante a maior parte da sua vida [Cerâmica de Mortágua] e que tinha como complemento a actividade de ferrador... seria dos últimos a exercer esta actividade em Santa Comba Dão.

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... não sei se o ano é de 2002, o ano que me trouxe até terras tupiniquins, contudo já tenho a certeza absoluta que foi por alturas do Natal, sendo assim mui provavelmente o meu primeiro por cá [curioso que ainda não se completaram 9 anos que cheguei -foi em Agosto, 19- mas já posso contabilizar 9 Natais por cá consoados].

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Os Big foram, são, uma rede de supermercados fundados pelo grupo lusitano Sonae e que agora pertencem à rede norte-americana Walmart. Na altura fizeram big publicidade e, claro, lá foi o par de jarras fazer a visitinha da ordem na esperança de encontrar, mui especialmente, bolo-rei para que a consoada fosse muito mais calorosa apesar de estarmos em pleno Verão. Desilusão completa com os Big produtos e até com a Big decoração: uma bandeirita verde-rubra mui tímida lá num canto a identificar meia-dúzia de garrafas de tinto e branco e uma saca de batatas contendo afinal castanhas de Bragança. Do bolo-rei nem cheiro. Aliás o próprio encarregado ou gerente não conhecia nem de nome a iguaria lusonatalina [ou lusonatalícia] que nos dias de hoje já se tornou habitué nas festas de fim-de-ano da maioria dos lares portugueses mesmo que eles não se encontrem em solo pátrio. Há quem o confeccione, como o mano Vasco, mas nós cá por casa temos tido a felicidade de receber um bolo-rei made in Portugal por imensurável amabilidade da [sempre] vizinha, D. Guidinha.

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