Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
... no ido 28 de Julho, "meia-dúzia" de nascidos no ano de 1955 juntou-se em convívio num restaurante na ditosa Mãe-terra de Santa Comba Dão. A tradição vem de 1996, ano em que foi feito o 1° Encontro e onde estive presente, claro. Apenas deixei de marcar presença por culpa da minha travessia atlântica em 2002, ano em que confraternizei pela última vez. Curiosamente também num 28 de Julho, e, curiosamente também num Domingo. Recordo bem já que meu pai Zé Neves tinha falecido na Sexta, 26. Deste meu último encontro ficou-me também a grata lembrança de, antes, termos ido dar um abraço ao amigo Lau, um dos convivas que apenas deixou de dizer presente quando a doença o começou a atormentar. Faleceu no ano seguinte, mas está e estará sempre presente. Tal como eu apesar da enorme montanha de água que me separa da roda dos amigos, porque quando o querer é alto até o Atlântico se torna demasiado pequeno. Assim o provei na modesta apresentação vídeo que fiz para eternizar o encontro dos amigos nascidos em 55 acontecido no passado Domingo.
Álbum de fotos aqui.
... até aparece que a foto foi tirada há muitos anos algures na ditosa Mãe-terra, mas não, foi ontem e aqui na São Paulo que me acolheu, no "meu" apartamento. As excelsas patinhas são as minhas porque o frio apoderou-se delas, nem tanto porque a temperatura tivesse descido a níveis que elas já não tivessem antes experimentado, mas sim, talvez, porque o sangue que as alimenta já não tem o vigor de outros tempos ou, quiçá também, porque o termóstato já desregulou com a Beira que me viu nascer. Mau sinal. Mantenha-se a memória viva e activa para o meu ser jamais perder o norte.
... esta noite sonhei. Nada de mais natural, claro, e também é perfeitamente entendível que tivesse sonhado com os meus pais atendendo que ontem escrevi sobre o falecimento do Zé Neves, meu pai. O que eu jamais sonhei é que o sonho fosse menos bom, confuso, agitado, dirão alguns, pesadelo.Vi meu pai vivo, mas minha mãe longe, muito longe, imóvel numa tumba distante e sem fim mas que num ápice se ergueu agitando os braços como a querer dizer-me algo. Acordei sobressaltado, assustado e levantei meio incomodado. Eram quatro e picos da matina. A água gelada no rosto fez-me bem e nem disse nada à Maria. Deixei-a estar. Liguei o computador, tomei o omeprazol para fazer lastro pro anlodipino e pra losartana, fiz um chá de camomila e fumei um cigarro. Dois. O organismo pedia. Dir-me-ão que sou fraco já que estou em luta [novamente] para deixar de fumar, porque preciso já que as artérias e os pulmões assim o exigem, após uma queda no vício e depois de 19 lindos meses sem fumar. Serei fraco, talvez, mas acalmei. Não me esquecendo da luta contra o cigarro, dominei-me e resolvi falar, gritar e escrevo ao mesmo tempo que viajo pelo que já escrevi sobre os meus pais, para eles, especialmente para minha mãe. Fazem-me bem estas viagens. Demorei-me sobre o mais belo texto que escrevi sobre os dois, onde falo do seu casamento há 71 anos acontecido no dia 30 de Junho. Penitencio-me por ter deixado escapar a data, mas recordo-a hoje. Porque preciso de aliviar. Sinto tristeza por estarem quase nas Bodas de Diamante e nem as de Ouro terem festejado, mas contra certas forças nada posso fazer. Engolir apenas, o problema é esmoer.
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
MOMENTOS SÃO PAULO
Perdida em casa
A gata do Canindé
A [barata] tonta da Paulista
Tanto Mar
Big desilusão
Estação da Luz
Paz no Mundo
Bar do Quim
LUSA, subida 2011
Papai Noel
Os pecados [confessáveis] de uma menina bem
A Marquesa de Sernancelhe
Dia do Sim
En-laço
MOMENTOS SÃO PAULO