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... ou resposta àqueles que me acusam de sedentarismo, que estou sempre de bunda alapada à frente do "facebook".
Hoje, ainda não eram 7 da matina e já estava no "ponto de ônibus", paragem de autocarro se desejarem, a pouco mais de 20 metros de "minha" casa. Na Estação de metrô/metro de Vila Madalena desci uns quantos lances de escada e andei aí uns 300 metros dentro da estação da Consolação para mudar para a Linha Amarela que me levaria até à República onde fiz nova "baldeação" [transbordo] para a Linha Vermelha [mais uns lances de escada, mas aqui a subir e a "penantes" já que não utilizo escadas rolantes... de jeito nenhum]. Em Belém saí. Como a estação fica no alto desci, desci quatro lances de escadas que, sabia eu, teria de subir na volta. Novo transbordo desta feita para um ônibus que me levaria a desaguar no AME Maria Zélia, um ambulatório de especialidades médicas onde fui testar a "pilha" em prova de esforço que leva o pomposo nome de Teste Ergométrico.
Seiscentos e oitenta e sete metros percorridos sem sair do mesmo local, a pedalar em falso numa esteira ou tapete rolante. Não arriei e até ultrapassei o mínimo exigido e só parei um minuto depois da doutora me dizer que se quisesse parar que parasse. Traído pela respiração, porque nem os músculos das pernas nem o da "pilha" deram sinal de cansaço. Maldito tabaco que já fumei.
No regresso tive que subir as tais penosas escadas em Belém, mas antes da República saí, na Estação Pedro II. Objectivo: ir mendigar uma receita médica já que a doutora da Maria abandonou a barca da saúde pública que está a atravessar uma crise. Mais um transbordo até ao AME Várzea do Carmo. Na volta o percurso inverso, subir ao "elevado" que atravessa a movimentada Av. do Estado e mais umas escadas para subir. Sempre a pé, porque como já disse, sou alérgico a escadas rolantes. Novamente República e transbordo pro metrô da Amarela que tem a particularidade de não ser "pilotado", viaja sem maquinista. Outra curiosidade é que a composição não é formada por carruagens ["carros"] atreladas umas às outras e é, sim, uma "peça única" serpenteando pelos carris/trilhos como uma grande cobra, daí eu chamar-lhe sucuri. Hoje não deu, o movimento era muito e a [minha] pressa maior, mas dá-me gozo viajar à frente e ver os carris/trilhos virem ao meu encontro. Arrepio também, quando se avista uma luz ao fundo do túnel e, instintivamente, se pensa se a outra composição não circulará na mesma estrada que a nossa.
Claro que na Consolação tive que fazer nova "baldeação" [mais 300 metros] para apanhar a Linha Verde que me traria a casa, a Vila Madalena. Mais uns valentes lances de escada e já com a luz do dia nas ventas fui, como de costume, comprar um pãozinho português à Padaria Santa Marta. Claro que tive que trazer um miminho pra Maria: dois divinais pastéis de nata feitos por mãos lusas.
Depois foi mais um quilómetro, seguramente, a dar ao chinelo até casa, porque meter-me num ônibus ao meio-dia e tal era pôr os meus nervos em frangalhos.
Sedentário, é?
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
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