
... sigla de Associação Paulista de Supermercados.O que me levou a fotografar foi o nome do edifício: "Comendador Valentim dos Santos Diniz".
Valentim dos Santos Diniz foi o fundador do Grupo Pão de Açúcar.
Conhecido como "seu Santos", nasceu em 1913, na freguesia de Pomares, concelho de Pinhel, cidade pertencente ao distrito da Guarda, centro-interior de Portugal. Curiosamente, Pinhel pertencia à extinta província da Beira Alta. Valentim emigrou para o Brasil com 16 anos e, embevecido com o morro Pão de Açúcar no Rio de Janeiro, aquando da escala do navio em que viajava, prometeu a si mesmo que esse nome faria furor.
Em 1948, "seu Santos" abriu uma confeitaria na Av. Brigadeiro Luís António, em São Paulo, e deu-lhe o nome de Doceria Pão de Açúcar.
Anos mais tarde, já com o apoio do filho Abílio Diniz, alargou os seus negócios e investiu na inovação da altura, lojas de supermercados. Nasceu assim o Grupo Pão de Açúcar.
A sede do GPA continua a ser no mesmo local onde nasceu a confeitaria, na Avenida Brigadeiro, imediações da Av. Paulista.
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... na torre da igreja Nª Sª Monte Serrat, ao Largo da Batata.Bem a horas de chegar sem sobressaltos (até deu para bater duas ou três fotos) às "três e meia" ao Posto de Saúde de Pinheiros, na Rua Ferreira de Araújo.
Ontem tive consulta médica, rotineira, embora tivesse resultados de análises sanguíneas para mostrar à doutora Simone, a clínica que me saiu em sorte após o doutor Renato se ter aposentado.
Sou dos que defendem que com mudanças o "mundo pula e avança, como bola colorida nas mãos de uma criança" (já assim dizia o poeta António Gedeão na Pedra Filosofal), mas custou-me esta mudança de médico.
O doutor Renato, médico mui experimentado, "conhecia-me de ginjeira" (conhecer como a palma das mãos), como se diz na minha ditosa mãe-terra, e eu confiava cegamente nele.
As nossas consultas eram um "animado diálogo" e ante as minhas interrogações ele sempre foi paciente nas explicações.
Custou-me a mudança, como disse. Ademais tive que repetir a já vasta história clínica à doutora Simone, embora tudo esteja escrito no meu prontuário, já que se eu fosse acometido de soluços, o doutor Renato, passe o exagero, não deixaria de anotar. E eu sempre lhe contei tudo mesmo referente a outras especialidades, não lhe omitia nada.
Conheci a doutora Simone em Novembro do ano passado.
É a antítese do doutor Renato. Este é a calma em pessoa, até no caminhar. Já a doutora Simone é mais agitada (às vezes parece-me aferventada como eu).
Vamos na quarta consulta (uma, em Janeiro, foi encaixe, porque precisava de uma receita e nada mais se disse) e reparei que começamos a encarrilar: escuta-me e explica-me o que pergunto.
Ontem, depois de me perguntar como eu ia... "tirando a DPOC, com uns achaques de tosse de vez em quando... vou indo", comecei por dizer (estive para lhe dizer que cá vou andando com a cabeça entre as orelhas, mas aí desviávamos do objectivo). "Já passou pelo cardiologista".. pois passei, mas ainda não fiz o "eco". "Pois, demora, mas já era para estar feito" (e contou os meses). "Sabe doutora, os serviços dizem que me chamaram (por telefone) para um marcado em Abril e eu digo que não recebi nenhum telefonema". "Pois, algum problema de comunicação". "Ou de profissionalismo, porque não é a primeira vez que acontece e não só comigo, também com a minha Maria".
Ela sorriu (com o "minha Maria"). Gosto que o médico que me atende não seja "cara fechada".
Passámos aos resultados das análises.
Eu nem devia dizer o que vou dizer, mas acontece que eu já os tinha mostrado (informalmente, diga-se) a uma médica, não minha (infelizmente), e ia precavido... levava uns ases na manga para o caso de tal não ser focado nesta consulta.
O primeiro resultado na folhinha era o da glicose, que estava abaixo de cem (87 mg/dl, entenda-se como 87 miligramas por decilitro de sangue). Coisa rara neste sangue que dá alma ao meu corpo. Diz a doutora que era devido à metformina que tomava (não, porque mesmo com a metformina não me lembro de um valor abaixo de 100, embora a hemoglobina glicada andasse sempre baixa). Perguntei-lhe se ia deixar de tomar a dita metformina (um dos ases que levava na manga). "Vamos diminuir... de 850 vamos passar para 500mg). Ok.
Colesterol e afins, estavam em resultados aceitáveis. Pôs-se a questão de "tirar a sinvastatina", mas avisei logo que gosto de umas barriguinhas de porco... e não só. "É melhor não", disse a doutora.
Ureia, ok. TSH (tiroide) e tal, ok. Creatinina, ok. Sódio, cálcio e potássio em ordem.
O problema estava na última folha:, nas vitaminas analisadas: B12 e D em baixa.
"Você toma o omeprazol directo, não é?" (directo é "de forma continuada")
"Pois, uma cápsula logo de manhã... é a primeira droga que tomo"
"Mas tem dores de estômago?"
"Nada, doutora, habituei-me a isso... alguém me disse que era para "preparar o estômago", para receber o anlodipino, losartana, metformina que se seguem".
"Pois, mas vamos tirar".
(não foi necessário gastar mais um ás que levava na manga)
Diga-se que o omeprazol diminui a produção de ácido no estômago, mas interfere na absorção da B12, cuja concentração no organismo tende a diminuir.
De qualquer forma terei que repor B12 no organismo. Sob a forma de comprimidos ou cápsulas, sei lá.. Só que terei que os comprar e alguns que andei a ver pelo google são caros, já que é dose diária. Bem lhe falei em injecção de B12 (que é gratuita nos postos e que a Marquesa toma... uma mensalmente), mas este ás que levava na manga falhou... "o valor da B12 que apresenta não é motivo para injecção" . Eu até acho que é. A averiguar e a investigar. Vou pedir ajuda para dar a volta ao texto.
Com a vitamina D igual aspas, uns comprimidos (um comprimido semanal).
"Tome bem atenção... B12 diariamente e D semanalmente".
"Entendi doutora... posso aparentar, mas ainda não estou taralhouco".
(como é que o taralhouco me veio à cabeça é que eu não sei)
"O que disse?"
"Desculpe... termo da minha santa terrinha.... ainda não estou passado da cabeça, doutora".
Riu a bom rir.
Retorno em quatro meses com análises sanguíneas (para ver os valores da B12 e da D, principalmente).
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