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Atormentado...

por neves, aj, em 06.07.06

Talvez otítulo seja demasiado duro, mas acreditem que nem eu sei classificar como porvezes se encontra o meu espírito.

Se nuncaconsiderei estranho e achasse completamente normal que minha mente algumas vezesviajasse em sonhos até aí, até à Santa Comba que me viu nascer e crescer,agora  tem sido mais frequente. É certo que esta frequência teráaumentado devido a uma certa predisposição por não haver um dia sequer que eunão vasculhe todos os jornais on-line em busca de notícias sobre ostrágicos acontecimentos que abalaram a minha pequena cidade.

Minha mulhertenta compreender-me e eu tento explicar-lhe a minha incompreensão perante o quese passou. Diz-me que talvez me fizesse bem escrever sobre o assunto. Já lhetentei obedecer, mas é escusado, apago de imediato. Quando reflicto penso que aminha fuga é certamente devida à carga emocional que não consigo despir.Quando me consigo lembrar dos sonhos sei que os porquês estão sempre presentese me atormentam e a imagem, principalmente a da Joana que (também) cresceu ali naquela sala daRua Pinheiro de Ázere onde eu dava explicações de Matemática aparece-meconstantemente... atormenta-me!

Talvez, eseguindo o pensamento de um familiar, o funeral das três jovens tenha o condãode também me aliviar e acalmar. Necessito, acreditem.

Hoje escrevo,um pouco sem jeito confesso, e vou publicar, porque acabei de tomarconhecimento que osfunerais realizar-se-ão nos próximos dias e, naimpossibilidade de estar fisicamente presente, faço aqui no Voz do Sevensimbólica homenagem às três jovens que segundoli, e aprovo, ficarão sepultadas lado a lado no Cemitério de Santa Comba Dão.Que o espaço envolvente seja lindamente ajardinado e que das flores plantadasnasçam pétalas de amor e de justiça. 

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No rescaldo doque acabei de escrever,quero que me interpretem da melhor forma e que compreendam que também tenhonecessidade de "deitar cá para fora" o quantas vezes me vem àmemória a voz da Tia Laurinda, minha prima em segundo grau, emcarinhoso cumprimento... "como vais tu Tó-Zé?". Imagino sua dor, a daMila, do Zé, do Tó e do Miguel e as suas interrogações. Eles que medesculpem focá-los aqui, mas também é minha obrigação transmitir-lhes quenão me esqueci deles nem da trágica situação que são obrigados a encarar.

Sinto-me agorabem melhor, acreditem!

Um abraço paratodos vós que estais em sofrimento!

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publicado às 13:46


3 comentários

De tendy a 07.07.2006 às 03:30

just a say hi~~ :)

De Agostinho a 09.07.2006 às 22:33

Não se compreende. Diz-se que até era um homem educado e prestável.Não se percebe o porquê?Agora, existe a dor da familia das vitimas e para elas a minha solidariedade.Abraço.

De adryka a 14.07.2006 às 13:13

Olá Seven, foi realmente aterrador n/ sei o que tem aquele homem, será um leão ao uma leoa á solta que mata as pobres vitimas que encontra, malvado homem...Malvado seja para sempre e que não venham agora com a mania das psicologias que ele era não sei quê e não sei que mais (coisas que os médicos vão descobrir) para lhe tornar a pena mais leve, a ser como foi policia ninguém se aperbeu!ora .
Um abraço meu amigo faz tempo que n/ sei de ti

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