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Voz, sete anos

por neves, aj, em 01.04.11

... sem tempo nem disposição para floreados quero apenas dizer que Voz do Seven festeja hoje 7 anos de vida, contudo já sei o que a casa gasta e mui provavelmente vou alargar-me em divagações.
Já expliquei um milhão de vezes que foi simbólica esta escolha do Dia das Mentiras para o nascimento oficial do meu menino [menino, sim, sempre o considerei no masculino apesar de a maioria das pessoas teimar em vesti-lo de mulher, contudo por vezes gosto também de o tratar de forma impessoal sem género, como o it dos ingleses, digamos, ou como o anjo dos católicos já que dizem que anjo não tem sexo].
E simbólica porque, após gestação deveras complicada, foi parto tão demorado e carregado de peripécias [demorou "praí" um mês] que nem eu próprio acreditava que estivesse a aparecer, afinal a nascer, parecia até que o Voz era de faz de conta e mesmo após ver as suas primeiras braçadas entre as ondas cibernéticas perguntava-me divertido se realmente o Voz iria vingar e até se não estava perante uma alucinação [poderão dizer que é infantil, coisa de criança, mas naqueles tempos essa coisa de fazer aparecer na rede das redes o que eu escrevia "lá dentro no esqueleto do Voz" era algo semelhante a magia]. Coisas próprias de quando se está na estaca zero [em conhecimentos] e se começa algo novo e misterioso [à época], porque nos dias de hoje o Voz já faz parte de mim, alongo-me e digo que ele encarnou em mim tanto que já lhe detecto facilmente as manhas, leia-se "erros inexplicáveis" que às vezes aparecem, e posso dizer que por vezes almoça e janta comigo e amiúde dorme, não o considerando eu como virtual antes tão real que a "minha vida já não teria sentido sem ele", passe o exagero, bem entendido.

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Embora parido no Dia dos Enganos [muito mais suave e mais apropriada esta designação popularucha que ouvia nos tempos de infância e adolescência] contudo tem por regra evitar a desinformação e a especulação e por objectivo a ideia utópica de, sem se preocupar com a assinatura de acordos, construir uma ponte entre os dois lados da banheira atlântica, ponte esta que é deveras peculiar já que não é tão linear como pode dar ideia o segmento de recta de oito mil quilómetros que une São Paulo à ditosa Mãe-terra de Santa Comba Dão, porque ela, a ponte, serpenteia por aí p'lo Planeta afora, p'la África França Japão, Timor New Jersey Cazaquistão, unindo pilares erguidos onde, mesmo redigida ou falada de forma diferente, a Língua Portuguesa é entendível.

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publicado às 10:54




  
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    Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".

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