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Parece piada...

por neves, aj, em 31.03.05

... mas não é, e afinal cada um tem o direitode exprimir a sua opinião e de defender os seus ideais e o que lhepertence. Enquanto uns fazem manifestações ou paradas a favorda livre permissão despida de preconceitos outros lutam pelaproibição dum "simples" toque rectal que para odeputado estadual da Bahia, Manoel Santana, afinal é tormento,uma verdadeira agressão quiçá passível de punição a quem apraticar.
Noticia o
<ahref="http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u68116.shtml"target="_blank">FOLHAONLINE</a>

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<p align="justify"><font size="3">... mas não é, e afinal cada um tem o direitode exprimir a sua opinião e de defender os seus ideais e o que lhepertence. Enquanto uns fazem manifestações ou paradas a favorda livre permissão despida de preconceitos outros lutam pelaproibição dum &quot;simples&quot; toque rectal que para odeputado estadual da Bahia, Manoel Santana, afinal é tormento,uma verdadeira agressão quiçá passível de punição a quem apraticar.<br>Noticia o </font><ahref="http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u68116.shtml"target="_blank"><font size="3">FOLHAONLINE</font></a><fontsize="3"> </font></p><p align="center"><font size="4">Deputado diz que &quot;viuestrelas&quot; no exame de próstata</font></p><p align="justify"><font size="3"><em>... o deputado estadual ManoelIsidório de Santana (PT), 43 anos, ocupou a tribuna daAssembléia Legislativa da Bahia para fazer um discurso contra otoque retal, utilizado pelos médicos no exame de próstata.</em></font></p><p align="justify"><font size="3"><em>... o deputado, mais conhecidocomo Sargento Isidório, disse que ficou traumatizado com o exameque havia realizado pela manhã. &quot;Até agora estou vendoestrelas, graças à virulência do médico&quot;, contou odeputado, um dos líderes da maior greve feita pela políciabaiana, em 2001.</em></font></p><p align="justify"><font size="3"><em>... o o Sargento Isidóriodisse em seu discurso que não é machista. &quot;Pensava que erade uma outra maneira. Mas, da maneira que o médico me tratou, amaneira que foi introduzido aquele dedo, foi horrível. Quase quedesmaio, não aceito&quot;, saí de lá com o olho cheio devaga-lume</em> [pirilampo]<em>&quot;, disse o deputado.</em></font></p><p align="justify"><font size="3"><em>... ao mesmo tempo em quefalava e divertia os seus colegas, Sargento Isidório ainda foiobrigado a ouvir piadas. O deputado João Bonfim (sem partido),após o pronunciamento do parlamentar, perguntou para SargentoIsidório se foi mesmo o dedo que o médico usou para realizar oexame.</em></font><br></p><p align="center"><imgsrc="http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/Diversos/folhaonline.jpg"alt="Image hosted by Photobucket.com" width="171" height="36"><br><ahref="http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u68116.shtml"target="_blank"><font size="2">ler notícia</font></a><fontsize="2"> </font></p>

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publicado às 08:50


1 comentário

De Leoni a 31.08.2005 às 14:01

A cautela que se há de ter com os que buscam "desesclarecer" e com os mentirosos de plantão!!
Acerca do fato, vejamos o que diz Cora Ronai em nota pública:

inclusão digital© -
"esclarecendo os desesclarecidos
Todo mundo já falou da traumática experiência do Deputado baiano, mas ainda não vi ninguém que tenha ido checar o que se falou sobre o coitado.
Num esforço de reportagem, esta blogueira foi aos Anais (epa!) da Assembléia Legislativa da Bahia e, em primeiro dedo, digo, em primeira mão, os fatos ipsis verbis:
O Sr. SARGENTO ISIDÓRIO: - Sr. Presidente, Srs. Deputados, iria utilizar o meu tempo hoje para falar sobre os exames de próstata, porque tem sido um absurdo esse tipo de exame. Não é questão de machismo, não se trata disso, mas está chegando a hora de se buscar outro meio de fazer esse tipo de exame. É um exame angustiante, mas não vou tocar nesse assunto agora porque isso é desmoralizante para um pai de família, principalmente uma pessoa com a minha idade e outros que vêm por aí sofrendo. Mas vamos falar mais adiante sobre isso. Hoje eu preciso tratar do assunto da Polícia Militar e Civil do Estado. (....)
Ou seja, S.Exa. fez uma leve menção ao tema em seu discurso.
Ao contrário do que foi escrito por aí, quem levantou o pobrema foi outro parlamentar:
O Sr. PRESIDENTE (Vespasiano Santos):- Grande Expediente. Com a palavra o orador inscrito, pelo PMDB, deputado Targino Machado. O nobre deputado dispõe de até 25 minutos.
O Sr. TARGINO MACHADO:- Sr. Presidente, Srªs e Srs. deputados, Srs. da imprensa, Srs. da galeria (...) antes de tratar do assunto que quero me ater aqui hoje, gostaria de fazer um apelo ao deputado Sargento Isidório e faço este apelo na condição de médico, mas, sobretudo, na condição de uma pessoa que quer cada vez menos entender de medicina e cada vez mais entender de saúde pública.
Por isso, deputado Sargento Isidório, não posso aceitar que V.Exª venha a esta tribuna para fazer a apologia contrária à prevenção do câncer de próstata, vez que esse é um problema sério de saúde pública que se abate sobre a humanidade.
Não é só uma questão do Brasil...
O Sr. Sargento Isidório:- V.Exª me permite um aparte?
O Sr. TARGINO MACHADO:- V.Exª está inscrito...não é só uma questão do Brasil, é uma questão da humanidade e saiba, deputado Isidório, que se V.Exª, como eu e os outros homens, se não morrermos antes de outra enfermidade, seremos acometidos, com certeza, pelo câncer de próstata. Então, não posso admitir que, quando V.Exª, no alto da prerrogativa de deputado, ocupa esta tribuna para fazer a defesa contrária a uma prática que há de ser divulgada por nós todos, com a responsabilidade que temos de estarmos cumprindo um Mandato parlamentar, de vir à praça pública para encetar as campanhas de utilidade pública, notadamente, aquelas que concernem a questão da saúde pública.
Mas, Sr. Presidente, Srs. deputados, Srªs deputadas,...
O Sr. Sargento Isidório:- Eu não falei do mérito, eu falei do dedo.
O Sr. TARGINO MACHADO:- Deputado, V.Exª está inscrito para o aparte. Eu lhe darei o aparte. Agora, se V.Exª falou do mérito, falou do dedo, é V.Exª que está dizendo. Seja do que for, quero lhe conceder o aparte.
O Sr. Sargento Isidório: - Deputado Targino, agradeço a V.Exª de antemão o aparte, e quero dizer a V.Exª que tenho admiração por V.Exª...
O Sr. TARGINO MACHADO: - E eu por V.Exª.
O Sr. Sargento Isidório: - ... mas há um equívoco no entendimento do que eu disse ou talvez na minha fala. Jamais estaria contra o exame de próstata, ou de câncer, ou seja lá do que for, até porque também sou profissional da área de saúde. Tenho certeza de que, se V.Exª já fez esse exame, se não o fez, fará... Eu não havia feito, sinto-me uma pessoa enganada. Cheguei lá... Pensava que era de uma outra maneira. Não sabia do que se tratava, mas da maneira como o médico me tratou, a maneira que foi introduzido aquele dedo foi horrível! Quase que desmaio! Não aceito! Não estou sendo contra o exame, mas estou dizendo que tem de haver outros métodos. A ciência está aí querendo até fazer gente igual, criando tudo quanto é coisa... Acho que os médicos estão de parabéns quando tratam a próstata, mas daquela maneira que aconteceu... Quase que desmaio, saí com o olho cheio de vagalume! Se se faz isso com um deputado, imagine com pessoas desesclarecidas! Imagine com um sem-terra, um trabalhador desempregado! É desta questão que estou falando. Não tenho nada contra os exames de saúde.
O Sr. TARGINO MACHADO: - Deputado Sargento Isidório, incorporo o aparte de V.EXª ao meu pronunciamento. Antes de passar para o assunto que me trouxe a esta Tribuna, deixando de lado a hilaridade do aparte de V.Exª, deixando de lado a irresignação de V.Exª, V.EXª está aí irresignado, sem perder de vista o sofrimento e talvez até o constrangimento por que tenha passado V.EXª, quero dizer a V.Exª que ainda não se descobriu um método (...) Recomendo a V.Exª, do alto da minha responsabilidade de médico, que, apesar de toda a sua indignação, retorne ao médico daqui a um ano, e estaremos daqui desta Tribuna dispostos a vê-lo reclamar. Então, deputado Sargento Isidório, até o próximo ano, se Deus quiser!
(Fonte)
Pra vocês verem como a imprensa deturpa os fatos..."

Cora Ronai

Pois é, acredite se quiser, mas Justiça a gente não sabe fazer. Que paizinho esse hein?

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