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Um Atlântico insignificante...

por neves, aj, em 11.04.05
(artigo publicado p'lo Defesa da Beira)

Crónicas Minhas
Um Atlântico mais insignificante que riacho...

Diz-se que o bom filho a casa torna e,deixando p’ra lá a discussão dessa qualidade, aqui metendes em regresso ao Defesa (embora de forma fugaz) porque mesmotardiamente, os agradecimentos devem, têm de ser feitos e ficadesde já explicada a razão um, a principal, desta minha prosa.Poderá ela, a prosa, abranger outros aspectos (a mente o ditarána devida altura) mas certamente compreendereis que com o passardo calendário e comigo a milhares de quilómetros cada vez sevai tornando mais difícil redigir sobre e para o engrandecimentoda nossa Santa Comba. É certo que na era das novas tecnologias,com constante e rápida informação a circular pelos ares, asnotícias chegam até mim em tempo real, mas muitas vezes nãoescrevo devido ao receio da imprecisão (seria texto abundante emtempos condicionais e suposições... penso eu de que, talvezou certamente) e convenhamos que eu passaria a ser presafácil, e até sei que já o fui, das vozes mais radicalmenteconservadoras atacando-me por escrever sem presenciar osacontecimentos in loco. Também poderia escrevercrónica abrangendo tema mais geral, sobre Portugal, o Mundo ousobre a São Paulo onde vivo ou até expor divagações da mente,mas acreditai que fico constrangido só por imaginar quepoderíeis pensar que eu andaria em busca de promoção pessoalou de publicidade para os meus escritos... bem e depois, depoishá o Voz do Seven que, por exigência de dedicação, me"rouba" bastante concentração e tempo às outrascoisas que desejava fazer, que neste caso seria escrever(mais) para vós leitores deste semanário.
Voz do Seven... os leitores mais assíduos do Defesa certamentesaberão que ao falar do Voz do Seven (no dia 1 de Abrilcompletou um ano de vida) me refiro a um espaço virtual,mas bem real, que criei e que vagueia pelas ondas da internet eque o nosso distinto colaborador senhor Carlos Ribeiro teve agentileza de o publicitar e elogiar (em demasia, note-se) num dosnúmeros deste jornal no princípio do mês passado. Emantecipação aos habituais finais de agradecimento et ceterae tal, quero desde já registar o meu agradecimento aeste amigo, que me conhece desde o berço (ou talvez antes) e queme viu crescer e evoluir nas brincadeiras lá pelas bandas do Balcão.
Quero (também) que esta nossa amizade fique nos anais do Defesada Beira e que conste que foi fortalecida pela cúmplicecolaboração nas suas páginas e ainda quero escrever (com aquelapontinha de saudade que por vezes nos ataca e que atédizem que é sinal de velhice) o que está a efluir da minhamemória neste momento... os tempos de (minha) infância... apassagem p'lo "Ribeiro fotógrafo" pedindo carrinhos oucarretos, já nem lembra o nome, que despidos dos filmesfotográficos (a preto e branco) iriam servir para animadasbrincadeiras... e não deixo de recordar também, aqui com umsorriso nos lábios, a luta do fotógrafo em tentardescontrair-me cada vez que a documentação ou a Escola meobrigava a posar para a posteridade, mas eu, tal como nas idas aobarbeiro, mantinha-me mais hirto que sardinha ou carapau embanhos de sol.
Com o tempo e o espaço a escoarem, estou com a estranhasensação de que o texto está superficial em demasia, mas ficoquase sempre sem jeito quando redijo sobre mim ou comigorelacionado... que a (vossa) compreensão impere. Fica a promessade que irei inventar um tempinho para vos dedicar um escrito devez em quando e finalizo a presente crónica com aquelasaudação que (dizem as normas da boa escrita) deveriaser inicial, mas que no fim também é aceitável e se não o épassa a ser, como diz José Saramago. Apresento então os meussinceros cumprimentos a todos os leitores do Defesa da Beira, comuma deferência bem carinhosa àqueles que antes me liam e queeventualmente ainda me lêem no "meu" Voz do Seven, queembora o apelide inexplicavelmente de masculino é a voz do queme corre na mente e apesar de não ser jornal, também não émero caderno de apontamentos... será, talvez, como naquelevelhinho anúncio publicitário ao refrigerante Sumol
... será aquilo que os outros não são!

Ainda a tempo
Embora tardiamente, mas sempre a tempo, ofereço à MULHER oque construí com imenso prazer e que publiquei no Voz no DiaInternacional da Mulher em 8 de Março.

<ahref="http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/184938.html"target="_blank">A TiMulher</a>

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publicado às 05:50




  
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    Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".

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