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[afinal nossa, minha e de meus irmãos]
um clique para ampliar e outras mais fotos
... não nasci nela, mas foi nela que cresci. Sita na bela Rua do Outeirinho da ditosa Mãe-terra de Santa Comba Dão, foi assim o meu primeiro lar logo após minha mãe me trazer do Hospital onde vim ao mundo. Actualmente tenho por lá um quarto, não propriamente apenas uma divisão como a palavra pode sugerir, mas um pouquinho mais. O quarto que tenho na minha casa é um quarto aritmético, já que somos quatro os filhos herdeiros de Zé e Rosa. Foi construída por meus avós maternos, Elísio [Luta] e Margarida, e meus pais adquiriram-na ao comprar as partes das cinco irmãs de minha mãe. Assente em grande laje de granito azulado [comprovei-o aquando da colocação do saneamento na Rua], começa a crescer em paredes de pedra mas a determinada altura a pedra dá lugar à taipa. Não é um casarão, mas não é pequena e ao lado tem quintal de área substancialmente igual à da casa onde outrora houve um emblemático limoeiro. No quintal era costume plantar-se feijão, alfaces e couves, pimentos e tomates, salsa, e, claro, flores, culturas estas que eram guardadas por produtivos cordões de videiras. Sim, porque lá por casa também faziamos três ou quatro almudes de vinho. A casa já foi ampliada e, obviamente, passou por várias reformas, uma delas a construção de pequena residência onde outrora eram as lojas da casa: curral do porco e a adega, nomeadamente. Já centenária, a velha senhora tem-se aguentado e muito mais ainda terá para dar. Terão a palavra as novas gerações.
A foto é da minha autoria e foi captada uns dias antes de eu fazer a travessia atlântica, porque pedaços meus quis trazer comigo. Do quintal trouxe um punhado de terra que jaz em fundo de vaso alimentando uma planta e também uma pequena pedra que ornamenta móvel ao lado de medalha da cidade. Da casa, a imagem. Pena tenho eu de as rosas vermelhas [e o seu perfume] não terem ficado retratadas, contudo, como se pode ver, trouxe comigo a parreira que tão saborosas uvas produz [ou produzia] e, claro, a imagem do fiel Raposão meu companheiro de caminhadas. Fica a recomendação última que a foto deve ser clicada para observação da mesma em ampliação e de outras fotos de tempos passados onde pode ser evidenciada a antiguidade de minha casa quando a Rua do Outeirinho era quase deserta.
Este Salazar nada tem a ver com o "teu amigo".
O que andas a ler... "obrigas-me" a revisitar o pa...
Adorei a parte final da recomendação, O limão foi ...
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