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Terror ataca de novo...

por neves, aj, em 24.07.05
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foto Globo

... mas desta vez protegido pela capa da lei... da Lei do Medo que é a única que primeiro mata e depois questiona. A cidade de Londres foi (também) apanhada pela paranóia, pelo medo.

Agora em Londres um homem não pode parecer suspeito... suspeito? É... não pode levar mochila às costas, não pode usar agasalho em dia de calor, não pode dar-se mal com vizinho temendo que o acuse de suspeito... um homem (agora) em Londres não convém andar muito queimado p'lo Sol, não pode ter amigos de bigode e nariz acentuado e não pode andar apressado, não pode correr para o emprego, à frente de um cão ou de marido traído, porque de imediato pode ser acusado de homem perigoso em fuga e nem sequer vai a julgamento sendo executado sumariamente. Esta táctica que foi devidamente assimilada em treino pela Polícia Londrina por terras do Médio Oriente e países onde os ataques suicidas são um facto constante, é-nos relatada por um ex-chefe da Polícia de Londres "... enviei equipas [de polícias] para Israel e outros países... há somente um meio para destruir um suicida - destruir seu cérebro instantaneamente, inteiramente..."..
Só que Jean Charles não era suicida e não estava no Oriente Médio, trabalhava legalmente como electricista em Londres, capital da exemplar Inglaterra pertencente ao continente europeu.. Teve o azar de correr... para o emprego, à frente de um cão... Que interessa? Diz-se que a Polícia (à civil atente-se) o mandou parar.. dizem que não o fez, qual homem de bem a correr cada vez mais e mais à frente de cão com más intenções... foi apanhado e, segundo parece, executado com 5, cinco tiros na nuca, certamente que destruindo seu cérebro [INOCENTE] instantaneamente, inteiramente como foi aconselhado, ordenado aos executores na tal lavagem cerebral intensiva... prática esta muito comum nas execuções narradas em livro, que tive o desprazer de ler pela brutalidade e golpes sujos descritos, intitulado Mossad e que foi escrito por dissidente daqueles serviços secretos israelitas (ou, talvez melhor, israelenses).
Jean Charles, de 26 anos, era cidadão brasileiro natural do Estado de Minas Gerais. Para Voz do Seven a sua nacionalidade não está em causa e nem deve vir a caso, trata-se de um cidadão do mundo e falaríamos com a mesma emoção se fosse português, árabe ou judeu, ariano, paquistanês, porque somos contra qualquer tipo de brutalidade e de terror, seja ele perpetrado por grupos extremistas seja pelos próprios Estados.
A Polícia executou um inocente e o terror mais se solidificou, afinal o objectivo desses tais grupos que semeiam o terror e a Lei do Medo continua a imperar e não só em Londres, levando a perguntarmo-nos onde estão os resultados benéficos das "guerras contra o mal".
Amarguradamente, porque noticiar dor é igualmente dor, Voz do Seven fez e oferece-vos cópia integral, por o acesso ao Estado de S. Paulo ser restrito, da notícia da autêntica execução do jovem mineiro e também de artigo que questiona a acção da Polícia. Finaliza-se com o desejo de que a inocência de Jean Charles seja levada em conta e que faça repensar as políticas de acção das instituições que, no mundo civilizado, devem proteger o cidadão em atitudes preventivas e evitando pré-julgamentos aterrorizadores.



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publicado às 11:57


2 comentários

De Alípio Calisto a 24.07.2005 às 17:23

Contrário a todas as formas de violência(como aliás, já tive oportunidade de manifestar noutros comentários aqui apostos), não posso deixar de repudiar, esta acção criminosa da polícia londrina.Afinal, «acabamos» por enveredar pelo mesmo caminho de matar indiscriminadamente (como é o caso!!!),desta vez um...mas amanhã?Começamos a trilhar o caminho que mais convém ao adversário, que gozará, com o espectáculo de nos ver agora matando-nos uns aos outros.A minha opinião, desde há muito, é a de que os britânicos pouco terão de europeus. Veja-se a sua postura em relação à União Europeia (moeda,contribuições,a sua ligação aos Estados Unidos... o Canal da Mancha que os separa do Continente etc...etc...etc...),e veremos que estamos perante culturas diferentes.O seu carácter mais frio,cínico,orgulhoso,intocável(como os americanos!?),fá-los pensar que a ferida aberta, cicatrizará com mais sangue.Puro engano...!Se assim fosse à muito, que a dita, tinha acabado.Felizmente os europeus(genuínos), ainda não enveredaram por este estilo perverso de matar quem tem o direito de se vestir como quer,de ter o aspecto ou cor que Deus lhe deu ou de fugir simplesmente dos «cães que lhe querem morder»!?.Abraço. Alípio Calisto

De Agostinho a 26.07.2005 às 00:07

Infelizmente ainda acontecem destes enganos.não percebo.Um abraço

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